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Agência Panafricana de Notícias
UA favorável a investimentos estrangeiros em terras aráveis africanas
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A União Africana (UA) não se opõe à compra de terras aráveis e férteis do continente africano por investidores estrangeiros, declarou segunda-feira em Addis Abeba a Comissária para a Agricultura e a Economia Rural da Comissão da UA (CUA), Rhoda Peace Tumusine.
"60 porcento das terras cultiváveis africanas não estão cultivados. Neste contexto, precisamos de investidores estrangeiros para valorizar estas terras e modernizar a nossa agricultura", explicou durante uma conferência de imprensa.
Apelou, todavia, os Estados do continente para negociarem melhor contratos estabelecidos com investidores estrangeiros e preservarem os juros dos pequenos produtores agrícolas.
"Não são os investidores que são o problema. A dificuldade provem, neste assunto, da fraqueza dos nossos Estados qundo negoceiam contratos mutuamente vantajosos. Pretendemos portanto oferecer-lhes a ajuda necessária para que não estejam perdidos durante a negociação dos contratos', assegurou Peace Tumusine.
Na sua ótica, a agricultura africana poderá tornar-se no principal fornecedor de empregos à juventude africana, se se conseguir enquadrar os pequenos agricultores e orientar melhor investimentos diretos estrangeiros.
"A agricultura é o maior setor a ser industrializado em África. Ela pode garantir oportunidades para a juventude africana que conhece hoje problemas de empregos. A ocupação das nossas terras não é portanto uma coisa má", sustentou a Comissária, congratulando-se com a progressão dos investimentos globais na agricultura.
"Diversos países já atingiram a percentagem de 10 porcento do seu orçamento nacional consagrado à agricultura, nomeadamente o Rwanda, o Gana, a Etiópia, o Senegal, o Burkina Faso. Os nossos esforços internos associados aos investimentos estrangeiros devem permitir-nos termos uma nova visão para a agricultura africana em 2013", acrescentou.
África registou nestes últimos anos uma corrida estrangeira para as suas terras aráveis de investidores estrangeiros, principalmente originários dos países do Golfo e da Ásia, comstata-se
Pelo menos dois milhões e 500 mil hectares foram adquiridos por investidores estrangeiros na Etiópia, no Gana, em Madagáscar, no Mali e no Sudão, indica-se.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/CJB/DD 21maio2013
"60 porcento das terras cultiváveis africanas não estão cultivados. Neste contexto, precisamos de investidores estrangeiros para valorizar estas terras e modernizar a nossa agricultura", explicou durante uma conferência de imprensa.
Apelou, todavia, os Estados do continente para negociarem melhor contratos estabelecidos com investidores estrangeiros e preservarem os juros dos pequenos produtores agrícolas.
"Não são os investidores que são o problema. A dificuldade provem, neste assunto, da fraqueza dos nossos Estados qundo negoceiam contratos mutuamente vantajosos. Pretendemos portanto oferecer-lhes a ajuda necessária para que não estejam perdidos durante a negociação dos contratos', assegurou Peace Tumusine.
Na sua ótica, a agricultura africana poderá tornar-se no principal fornecedor de empregos à juventude africana, se se conseguir enquadrar os pequenos agricultores e orientar melhor investimentos diretos estrangeiros.
"A agricultura é o maior setor a ser industrializado em África. Ela pode garantir oportunidades para a juventude africana que conhece hoje problemas de empregos. A ocupação das nossas terras não é portanto uma coisa má", sustentou a Comissária, congratulando-se com a progressão dos investimentos globais na agricultura.
"Diversos países já atingiram a percentagem de 10 porcento do seu orçamento nacional consagrado à agricultura, nomeadamente o Rwanda, o Gana, a Etiópia, o Senegal, o Burkina Faso. Os nossos esforços internos associados aos investimentos estrangeiros devem permitir-nos termos uma nova visão para a agricultura africana em 2013", acrescentou.
África registou nestes últimos anos uma corrida estrangeira para as suas terras aráveis de investidores estrangeiros, principalmente originários dos países do Golfo e da Ásia, comstata-se
Pelo menos dois milhões e 500 mil hectares foram adquiridos por investidores estrangeiros na Etiópia, no Gana, em Madagáscar, no Mali e no Sudão, indica-se.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/CJB/DD 21maio2013