PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA e UNICEF lançam campanha contra desnutrição em África
Malabo, Guiné Equatorial (PANA) - A União Africana (UA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram uma campanha para eliminar a desnutrição em África, advertindo que sem um controlo da taxa de desnutrição o futuro do continente estaria comprometido.
"É imperativo que África assuma a sua autossuficiência alimentar. É igualmente importante prestar atenção à qualidade dos alimentos", declarou o comissário da UA para os Assuntos Sociais, Mustapha Sidiki Kaloko, durante o lançamento desta nova campanha em Malabo, na Guiné Equatorial, à margem da 23ª Cimeira Ordinária da UA.
Os chefes de Estado e de Governo da UA designaram o Rei Letsie III, do Lesotho, para promover esta campanha contra a desnutrição.
A campanha concentra-se nos primeiros mil dias de vida de toda criança em África para evitar a uma geração de recém-nascidos arriscar morrer ou sofrer atrasos de crescimento permanentes.
"Enquanto Africanos, temos um grande problema entre tantos outros que é o da desnutrição", declarou o Rei Letsie III.
Investido do seu papel de Defensor da Nutrição, o soberano do Lesotho convidou os dirigentes a debater os efeitos da desnutrição.
"Está provado que a resolução do problema da nutrição pode ajudar a resolver outros problemas no continente", declarou o Rei Letsie III durante uma conferência de imprensa esta sexta-feira.
"África é o único continente onde a desnutrição aumenta. A consequência é que 45 a 50 porcento de todas as mortes de crianças em África estão ligados à nutrição", lamentou.
No seu discurso na abertura da Cimeira UA, quinta-feira, o Secretrário-Geral da ONU, Ban Ki-moon saudou os dirigentes da UA por terem aceitado juntar-se a um movimento para reforçar a nutrição salientando principalmente os primeiros mil dias de vida duma criança.
Pelo menos 44 países africanos juntaram-se a este movimento que o chefe da ONU qualificou de "investimento essencial no futuro duma nação".
Os estudos realizados em África mostram que a ausência de nutrição equilibrada no seio das comunidades pobres causa uma perda das oportunidades económicas estimada entre 15 e 17 milhões de dólares americanos.
"As mães devem ter alimentos suficientes para os seus filhos. Devemos começar a nível comunitário. Devemos garantir uma nutrição adequada e assegurar-nos de que os alimentos estejam disponíveis a todos os níveis", declarou o representante do UNICEF, Brando Co.
A UA visa doravante a redução do fardo da nutrição através do projeto denominado Iniciativa Renovada de África contra o Atraso de Crescimento.
O comissário da UA para os Assuntos Sociais afirmou que este plano visa fazer passar o atraso de crescimento das crianças de 50 para 5 porcento.
-0- PANA AO/SEG/FJG/IS/IBA/MAR/TON 27junho2014
"É imperativo que África assuma a sua autossuficiência alimentar. É igualmente importante prestar atenção à qualidade dos alimentos", declarou o comissário da UA para os Assuntos Sociais, Mustapha Sidiki Kaloko, durante o lançamento desta nova campanha em Malabo, na Guiné Equatorial, à margem da 23ª Cimeira Ordinária da UA.
Os chefes de Estado e de Governo da UA designaram o Rei Letsie III, do Lesotho, para promover esta campanha contra a desnutrição.
A campanha concentra-se nos primeiros mil dias de vida de toda criança em África para evitar a uma geração de recém-nascidos arriscar morrer ou sofrer atrasos de crescimento permanentes.
"Enquanto Africanos, temos um grande problema entre tantos outros que é o da desnutrição", declarou o Rei Letsie III.
Investido do seu papel de Defensor da Nutrição, o soberano do Lesotho convidou os dirigentes a debater os efeitos da desnutrição.
"Está provado que a resolução do problema da nutrição pode ajudar a resolver outros problemas no continente", declarou o Rei Letsie III durante uma conferência de imprensa esta sexta-feira.
"África é o único continente onde a desnutrição aumenta. A consequência é que 45 a 50 porcento de todas as mortes de crianças em África estão ligados à nutrição", lamentou.
No seu discurso na abertura da Cimeira UA, quinta-feira, o Secretrário-Geral da ONU, Ban Ki-moon saudou os dirigentes da UA por terem aceitado juntar-se a um movimento para reforçar a nutrição salientando principalmente os primeiros mil dias de vida duma criança.
Pelo menos 44 países africanos juntaram-se a este movimento que o chefe da ONU qualificou de "investimento essencial no futuro duma nação".
Os estudos realizados em África mostram que a ausência de nutrição equilibrada no seio das comunidades pobres causa uma perda das oportunidades económicas estimada entre 15 e 17 milhões de dólares americanos.
"As mães devem ter alimentos suficientes para os seus filhos. Devemos começar a nível comunitário. Devemos garantir uma nutrição adequada e assegurar-nos de que os alimentos estejam disponíveis a todos os níveis", declarou o representante do UNICEF, Brando Co.
A UA visa doravante a redução do fardo da nutrição através do projeto denominado Iniciativa Renovada de África contra o Atraso de Crescimento.
O comissário da UA para os Assuntos Sociais afirmou que este plano visa fazer passar o atraso de crescimento das crianças de 50 para 5 porcento.
-0- PANA AO/SEG/FJG/IS/IBA/MAR/TON 27junho2014