PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA avalia desdobramento de força regional para combater rebeldes do LRA
Addis-Abeba, Etiópia (PANA) - O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) solicitou um último relatório relativo ao desdobramento de uma força regional para combater os rebeldes ugandeses do Exército de Resistência do Senhor (LRA) antes de autorizar esta missão.
Os embaixadores do CPS reuniram-se em Addis Abeba, a capital etíope, para fazer o balanço da implementação das decisões precedentes tomadas pelos ministros da Defesa dos países da África Central afetados pelas atividades do LRA, movimento rebelde acusado de crimes contra a humanidade.
Os ministros da Defesa da República Centroafricana (RCA), da República Democrática do Congo (RDC), do Sudão e do Uganda decidiram, durante uma reunião em junho de 2010, desdobrar uma força regional para combater o LRA.
Os quatro países assinaram um acordo no termo de uma série de reuniões sobre as vias e os meios de enfrentar este movimento rebelde e terrorista que se tornou famoso em matéria de rapto de raparigas no norte do Uganda para as transformar em escravas sexuais para os seus combatentes impiedosos.
"O Conselho preconizou uma ação concreta dos Governos", disse o CPS num comunicado divulgado no termo da sua reunião, saudando ao mesmo tempo a operação militar em curso lançada pelos quatros países para neutralizar a ameaça do LRA graças a uma ação coordenada dos Governos.
Acusado também de recrutar crianças soldados, o LRA de Joseph Kony empreendeu, no entanto, negociações secretas com o Governo ugandês durante meses e reclamou por uma amnistia contra ações judiciais do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra ele e os seus combatentes.
Os responsáveis da UA foram os primeios a buscar soluções para as atrocidades do LRA, que incluem, entre outros, o massacre, em 2009, de 321 civis e o rapto de 250 outros, dos quais crianças, após dias de saques em Makombo, no nordeste da RDC.
A Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos, considerou o massacre de Makombo como o pior da história do LRA.
O CPS manifestou a sua profunda preocupação face à continuação das atividades criminosas do LRA e os seus efeitos prejudiciais sobre as populações locais na RDC, no Sudão Sul e na RCA, bem como sobre a segurança e a estabilidade na região.
O CPS pediu ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para apoiar a ação regional com vista a eliminar as ameaças do LRA.
Ele considera que a ONU deve fornecer o apoio financeiro e logístico para ajudar a erradicar o LRA.
O CPS exortou os quatro países a persistirem nos seus esforços para supervisionar o desdobramento da força de segurança regional graça à aplicação da iniciativa conjunta da UA visando pôr termo às atividades criminosas do movimento rebelde ugandês.
Desde a adoção do acordo para formar a Força de Intervenção Regional (IRF) destinada a vencer o LRA, a Comissão da UA (CUA) informou o CPS que uma avaliação técnica conjunta foi efetuada por uma missão composta nomeadamente por peritos da UA.
A equipa visitou os países afetados pelas atividades do LRA, uma condição prévia para o desdobramento da força.
Os quatro países deverão propor pessoal à IRF e um Centro de Operação Conjunta (JOC) deve igualmente ser estabelecido.
O JOC vai funcionar como centro nevrálgico para a partilha de informações sobre a operação de segurança regional contra o LRA.
No mesmo contexto, um mecanismo de coordenação conjunta deve também ser criado para supervisionar a operação.
-0- PANA AO/VAO/NFB/TBM/CJB/DD 28set2011
Os embaixadores do CPS reuniram-se em Addis Abeba, a capital etíope, para fazer o balanço da implementação das decisões precedentes tomadas pelos ministros da Defesa dos países da África Central afetados pelas atividades do LRA, movimento rebelde acusado de crimes contra a humanidade.
Os ministros da Defesa da República Centroafricana (RCA), da República Democrática do Congo (RDC), do Sudão e do Uganda decidiram, durante uma reunião em junho de 2010, desdobrar uma força regional para combater o LRA.
Os quatro países assinaram um acordo no termo de uma série de reuniões sobre as vias e os meios de enfrentar este movimento rebelde e terrorista que se tornou famoso em matéria de rapto de raparigas no norte do Uganda para as transformar em escravas sexuais para os seus combatentes impiedosos.
"O Conselho preconizou uma ação concreta dos Governos", disse o CPS num comunicado divulgado no termo da sua reunião, saudando ao mesmo tempo a operação militar em curso lançada pelos quatros países para neutralizar a ameaça do LRA graças a uma ação coordenada dos Governos.
Acusado também de recrutar crianças soldados, o LRA de Joseph Kony empreendeu, no entanto, negociações secretas com o Governo ugandês durante meses e reclamou por uma amnistia contra ações judiciais do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra ele e os seus combatentes.
Os responsáveis da UA foram os primeios a buscar soluções para as atrocidades do LRA, que incluem, entre outros, o massacre, em 2009, de 321 civis e o rapto de 250 outros, dos quais crianças, após dias de saques em Makombo, no nordeste da RDC.
A Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos, considerou o massacre de Makombo como o pior da história do LRA.
O CPS manifestou a sua profunda preocupação face à continuação das atividades criminosas do LRA e os seus efeitos prejudiciais sobre as populações locais na RDC, no Sudão Sul e na RCA, bem como sobre a segurança e a estabilidade na região.
O CPS pediu ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para apoiar a ação regional com vista a eliminar as ameaças do LRA.
Ele considera que a ONU deve fornecer o apoio financeiro e logístico para ajudar a erradicar o LRA.
O CPS exortou os quatro países a persistirem nos seus esforços para supervisionar o desdobramento da força de segurança regional graça à aplicação da iniciativa conjunta da UA visando pôr termo às atividades criminosas do movimento rebelde ugandês.
Desde a adoção do acordo para formar a Força de Intervenção Regional (IRF) destinada a vencer o LRA, a Comissão da UA (CUA) informou o CPS que uma avaliação técnica conjunta foi efetuada por uma missão composta nomeadamente por peritos da UA.
A equipa visitou os países afetados pelas atividades do LRA, uma condição prévia para o desdobramento da força.
Os quatro países deverão propor pessoal à IRF e um Centro de Operação Conjunta (JOC) deve igualmente ser estabelecido.
O JOC vai funcionar como centro nevrálgico para a partilha de informações sobre a operação de segurança regional contra o LRA.
No mesmo contexto, um mecanismo de coordenação conjunta deve também ser criado para supervisionar a operação.
-0- PANA AO/VAO/NFB/TBM/CJB/DD 28set2011