PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SADC rejeita adiamento de eleições em Madagáscar
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) decidiu, no termo de uma cimeira dos Estados da sub-região organizada domingo em Addis Abeba, recusar qualquer adiamento das eleições gerais previstas para julho próximo em Madagáscar, anunciou na capital etíope o secretário executivo da organização sub-regional, Tomás Salomão.
« A SADC não aceitará o adiamento das eleições, sob pena de admitir uma série de adiamentos sem fim. Queremos que as eleições se realizem na data prevista em condições que já enumerámos”, explicou o responsável da SADC domingo à noite, à margem da XXI cimeira da União Africana (UA).
Segundo Salomão, a mediação da SADC vai retomar-se rapidamente para acompanhar os Malgaxes na via para uma solução de saída da crise prevalecente no seu país desde 2009.
« A mediação vai retomar-se. A atriz principal continua a ser a Comissão Eleitoral. Do nosso lado, já indicámos que nem a SADC, tão-pouco a UA muito menos o resto da comunidade internacional reconhecerão as eleições, se Andry Rajoelina, Didier Ratsiraka e Laloa Ravalomanana mantiverem as suas candidaturas ao escrutínio”, indicou o secretário executivo da SADC.
Desde 2009, Madagáscar está suspensa da UA em aplicação das sanções provocadas pelas mudanças anticonstitucionais de regime.
A XXI cimeira, que termina esta segunda-feira, examinou outras situações de crise no continente, nomeadamente a República Centroafricana, o Mali e a República Democrática do Congo (RD Congo), e exprimiu a sua solidariedade para com o Níger, na sequência dos ataques terroristas que fizeram na semana passada 23 mortos em Agadez e Arlit.
-0- PANA SEI/JSG/FK/IZ 27maio2013
« A SADC não aceitará o adiamento das eleições, sob pena de admitir uma série de adiamentos sem fim. Queremos que as eleições se realizem na data prevista em condições que já enumerámos”, explicou o responsável da SADC domingo à noite, à margem da XXI cimeira da União Africana (UA).
Segundo Salomão, a mediação da SADC vai retomar-se rapidamente para acompanhar os Malgaxes na via para uma solução de saída da crise prevalecente no seu país desde 2009.
« A mediação vai retomar-se. A atriz principal continua a ser a Comissão Eleitoral. Do nosso lado, já indicámos que nem a SADC, tão-pouco a UA muito menos o resto da comunidade internacional reconhecerão as eleições, se Andry Rajoelina, Didier Ratsiraka e Laloa Ravalomanana mantiverem as suas candidaturas ao escrutínio”, indicou o secretário executivo da SADC.
Desde 2009, Madagáscar está suspensa da UA em aplicação das sanções provocadas pelas mudanças anticonstitucionais de regime.
A XXI cimeira, que termina esta segunda-feira, examinou outras situações de crise no continente, nomeadamente a República Centroafricana, o Mali e a República Democrática do Congo (RD Congo), e exprimiu a sua solidariedade para com o Níger, na sequência dos ataques terroristas que fizeram na semana passada 23 mortos em Agadez e Arlit.
-0- PANA SEI/JSG/FK/IZ 27maio2013