PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ruanda acusa comunidade internacional de contradição
Kigali- Ruanda (PANA) -- O primeiro-ministro ruandês, Bernard Makuza, insurgiu-se terça-feira em Kigali contra a atitude "contraditória" da comunidade internacional.
Segundo Makuza, a comunidade internacional continua a enaltecer o Ruanda pelos progressos realizados pelo Exército ruandês na província ocidental sudanesa de Dafur, atribuindo ao mesmo tempo às mesmas tropas a responsabilidade pelas atrocidades cometidas no leste da República Democrática do Congo.
"Como é possível que alguém possa gabar-se das proezas das tropas incumbidas de proteger os direitos das populações vulneráveis, acusando ao mesmo tempo o mesmo Exército de cometer um genocídio", interrogou-se o chefe de Governo ruandês na abertura duma conferência internacional sobre "o papel do Exército e da Polícia africana na luta contra as violências baseadas no género".
Makuza aludia nomeadamente a um controverso relatório sobre o Ruanda de peritos das Nações Unidas, divulgado no início de Outubro corrente contra o qual ele prometeu que o seu país vai lutar.
Os responsáveis do Exército e da Polícia provenientes de 22 países africanos e do Haiti estão reunidos terça-feira em Kigali para uma conferência internacional cujo objetivo é examinar as vias e os meios para lutar eficazmente contra as violências baseadas no género nas suas respetivas regiões.
No Ruanda, estatísticas oficiais mostram que 10,4 porcento das mulheres grávidas foram vítimas das violências sexuais, ao passo que mais dum terço das raparigas foram violadas antes de atingir 15 anos de idade, segundo os resultados dum recente Inquérito Demográfico e Saúde (EDS).
Segundo Makuza, a comunidade internacional continua a enaltecer o Ruanda pelos progressos realizados pelo Exército ruandês na província ocidental sudanesa de Dafur, atribuindo ao mesmo tempo às mesmas tropas a responsabilidade pelas atrocidades cometidas no leste da República Democrática do Congo.
"Como é possível que alguém possa gabar-se das proezas das tropas incumbidas de proteger os direitos das populações vulneráveis, acusando ao mesmo tempo o mesmo Exército de cometer um genocídio", interrogou-se o chefe de Governo ruandês na abertura duma conferência internacional sobre "o papel do Exército e da Polícia africana na luta contra as violências baseadas no género".
Makuza aludia nomeadamente a um controverso relatório sobre o Ruanda de peritos das Nações Unidas, divulgado no início de Outubro corrente contra o qual ele prometeu que o seu país vai lutar.
Os responsáveis do Exército e da Polícia provenientes de 22 países africanos e do Haiti estão reunidos terça-feira em Kigali para uma conferência internacional cujo objetivo é examinar as vias e os meios para lutar eficazmente contra as violências baseadas no género nas suas respetivas regiões.
No Ruanda, estatísticas oficiais mostram que 10,4 porcento das mulheres grávidas foram vítimas das violências sexuais, ao passo que mais dum terço das raparigas foram violadas antes de atingir 15 anos de idade, segundo os resultados dum recente Inquérito Demográfico e Saúde (EDS).