PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Restos mortais de jornalista sul-africano repatriados dos Estados Unidos
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O Governo sul-africano confirmou que os restos mortais do célebre jornalista Nat Nakasa serão repatriados dos Estados Unidos para serem inumados no seu país natal.
Nakasa, que trabalhou na revista Drum de Joanesburgo nos anos 50 antes de se tornar no primeiro jornalista negro a trabalhar no Rand Daily Mail, recebeu uma bolsa Nieman em 1964 para estudar jornalismo na Universidade de Harvard.
No entanto, o Governo do regime do apartheid recusou dar-lhe um passaporte e ele foi obrigado a deixar a África do Sul com uma licença de saída, significando que ele não podia regressar ao seu país.
Depois de viver em Cambridge, Massachussetts, onde ele estudou em Harvard, ele mudou-se para Nova Iorque, onde ele se suicidou ao saltar dum edifício em 1965 aos 27 anos. Ele foi depois sepultado no cemitério Ferncliff no Estado de Nova Iorque.
O ministro das Artes e Cultura, Nathi Mthethwa, confirmou que o Tribunal Supremo de Nova Iorque emitiu uma ordem que autoriza o Governo sul-africano a sepultar os restos mortais do jornalista.
O Vice-Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, afirmou que o repatriamento dos restos mortais de Nakasa representava uma vitória sobre os que lhe recusaram o direito de regressar à terra do seu nascimento.
« É uma derrota para os que buscam transformar Nakasa, como a maioria dos membros do seu povo, em habitantes temporários no país do seu nascimento. Finalmente, a sua alma repousará na sua terra ancestral », disse.
Medidas estão a ser tomadas para sepultar Nakasa no Panteão dos Heróis em Chesterville, Durban, em julho próximo.
-0- PANA CU/SEG/AKA/BEH/FK/TON 23junho2014
Nakasa, que trabalhou na revista Drum de Joanesburgo nos anos 50 antes de se tornar no primeiro jornalista negro a trabalhar no Rand Daily Mail, recebeu uma bolsa Nieman em 1964 para estudar jornalismo na Universidade de Harvard.
No entanto, o Governo do regime do apartheid recusou dar-lhe um passaporte e ele foi obrigado a deixar a África do Sul com uma licença de saída, significando que ele não podia regressar ao seu país.
Depois de viver em Cambridge, Massachussetts, onde ele estudou em Harvard, ele mudou-se para Nova Iorque, onde ele se suicidou ao saltar dum edifício em 1965 aos 27 anos. Ele foi depois sepultado no cemitério Ferncliff no Estado de Nova Iorque.
O ministro das Artes e Cultura, Nathi Mthethwa, confirmou que o Tribunal Supremo de Nova Iorque emitiu uma ordem que autoriza o Governo sul-africano a sepultar os restos mortais do jornalista.
O Vice-Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, afirmou que o repatriamento dos restos mortais de Nakasa representava uma vitória sobre os que lhe recusaram o direito de regressar à terra do seu nascimento.
« É uma derrota para os que buscam transformar Nakasa, como a maioria dos membros do seu povo, em habitantes temporários no país do seu nascimento. Finalmente, a sua alma repousará na sua terra ancestral », disse.
Medidas estão a ser tomadas para sepultar Nakasa no Panteão dos Heróis em Chesterville, Durban, em julho próximo.
-0- PANA CU/SEG/AKA/BEH/FK/TON 23junho2014