PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Perito diz ser possível ter se "um mundo sem casos mortais de paludismo"
Kampala- Uganda (PANA) -- O diretor executivo do Fundo Mundial para o HIV/SIDA, o Paludismo e a Tuberculose, Michel Kazakstine, indicou segunda-feira em Kampala, no Uganda, ser possível ter-se um mundo sem casos mortais do paludismo até 2015, se todos os países conseguirem uma cobertura total na aplicação efetiva das estratégias de tratamento e intervenção para o controlo da doença.
"Tivemos notáveis progressos na luta contra o paludismo em África.
Pelo menos uma dezena de países africanos, até ao ano passado, reduziram a percentagem dos casos de falecimentos devidos à malária para 50.
Se continuarmos a redobrar de esforços, conseguiremos melhores resultados nos próximos cinco anos", disse Kazakstine segunda-feira à margem da Cimeira da União Africana (UA) sob o lema "a sáude materna e infantil".
Durante uma conferência de imprensa, o perito onusino saudou "a boa gestão" da Aliança dos Chefes de Estado Africanos para a Prevenção do Paludismo (ALMA) para a erradicação da doença e a aceleração da partilha das práticas de controlo do paludismo.
Com a ajuda de cerca de 30 países africanos, a ALMA comprometeu-se a realizar os objectivos da Declaração de Abuja em 2000 dos dirigentes da UA para a erradicação do paludismo.
A Declaração, entre outros, pede aos países membros para suprimirem as taxas sobre todos os produtos de tratamento do paludismo.
Apesar de numerosos países africanos terem baixado, nestes últimos dez anos, os preços destes produtos, foi declarado na Cimeira que alguns deles continuam a cobrar taxas conexas.
"Isto se deve à incoerência na identificação e na codificação destes produtos logo depois de chegarem a diferentes portos de desembarque", assinalou Kazakstine.
O firetor sub-regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, o Angolano Luis Gomes Sambo, afirmou ser possível, no continente, controlar e erradicar o paludismo se cada país tiver boas intervenções e uma série de controlos aprovados pela OMS.
Sambo citou a Eritreia, o Ruanda, São Tomé e Príncipe, a Zâmbia, o Botswana, Cabo Verde, a Namíbia, a África do Sul, a Swazilândia e Zanzibar, entre os exemplares países que atingiram os 50 porcento de redução dos casos de paludismo por ano.
"Cerca de quatro milhões 200 mil vidas humanas por ano poderão ser salvas até 2015 e cerca de 200 milhões de pessoas poderão ser poupadas cada ano dos efeitos enfraquecedores do paludismo, se conseguirmos assegurar uma cobertura total", acrescentou.
Enquanto isto, a vice-presidente do Banco Mundial em África, Obiageli Ezekwesili, afirmou que os Africanos não deverão mais considerar o paludismo como uma simples doença, mas sim como um problema de economia e desenvolvimento.
Ela acrescentou que, nos próximos três anos, o Banco Mundial vai aumentar o financiamento do controlo da doença em África para um bilião 100 milhões de dólares americanos, além dos 200 milhões recentemente disponibilizados para a aceleração do processo de distribuição de mosquiteiros.
"É importante que os dirigentes africanos reconheçam a importância de combater o paludismo", disse Ezekwesili, considerando que, se os recursos estiverem disponíveisr para erradicar o paludismo na República Democrática do Congo e na Nigéria, "isto diminuiria consideravelmente o impacto da doença no resto do continente".
"Tivemos notáveis progressos na luta contra o paludismo em África.
Pelo menos uma dezena de países africanos, até ao ano passado, reduziram a percentagem dos casos de falecimentos devidos à malária para 50.
Se continuarmos a redobrar de esforços, conseguiremos melhores resultados nos próximos cinco anos", disse Kazakstine segunda-feira à margem da Cimeira da União Africana (UA) sob o lema "a sáude materna e infantil".
Durante uma conferência de imprensa, o perito onusino saudou "a boa gestão" da Aliança dos Chefes de Estado Africanos para a Prevenção do Paludismo (ALMA) para a erradicação da doença e a aceleração da partilha das práticas de controlo do paludismo.
Com a ajuda de cerca de 30 países africanos, a ALMA comprometeu-se a realizar os objectivos da Declaração de Abuja em 2000 dos dirigentes da UA para a erradicação do paludismo.
A Declaração, entre outros, pede aos países membros para suprimirem as taxas sobre todos os produtos de tratamento do paludismo.
Apesar de numerosos países africanos terem baixado, nestes últimos dez anos, os preços destes produtos, foi declarado na Cimeira que alguns deles continuam a cobrar taxas conexas.
"Isto se deve à incoerência na identificação e na codificação destes produtos logo depois de chegarem a diferentes portos de desembarque", assinalou Kazakstine.
O firetor sub-regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, o Angolano Luis Gomes Sambo, afirmou ser possível, no continente, controlar e erradicar o paludismo se cada país tiver boas intervenções e uma série de controlos aprovados pela OMS.
Sambo citou a Eritreia, o Ruanda, São Tomé e Príncipe, a Zâmbia, o Botswana, Cabo Verde, a Namíbia, a África do Sul, a Swazilândia e Zanzibar, entre os exemplares países que atingiram os 50 porcento de redução dos casos de paludismo por ano.
"Cerca de quatro milhões 200 mil vidas humanas por ano poderão ser salvas até 2015 e cerca de 200 milhões de pessoas poderão ser poupadas cada ano dos efeitos enfraquecedores do paludismo, se conseguirmos assegurar uma cobertura total", acrescentou.
Enquanto isto, a vice-presidente do Banco Mundial em África, Obiageli Ezekwesili, afirmou que os Africanos não deverão mais considerar o paludismo como uma simples doença, mas sim como um problema de economia e desenvolvimento.
Ela acrescentou que, nos próximos três anos, o Banco Mundial vai aumentar o financiamento do controlo da doença em África para um bilião 100 milhões de dólares americanos, além dos 200 milhões recentemente disponibilizados para a aceleração do processo de distribuição de mosquiteiros.
"É importante que os dirigentes africanos reconheçam a importância de combater o paludismo", disse Ezekwesili, considerando que, se os recursos estiverem disponíveisr para erradicar o paludismo na República Democrática do Congo e na Nigéria, "isto diminuiria consideravelmente o impacto da doença no resto do continente".