PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países africanos definem estratégias para Cimeira Afro-Árabe
Cidade do Kuwait, Kuwait (PANA) - Os ministros dos Negócios Estrangeiros de África e do mundo árabe, no termo duma reunião domingo, aprovaram as estratégias de aplicação do Plano de Ação 2010-2016 a ser apresentado para adoção dos chefes de Estados e de Governos árabes e africanos durante a Cimeira Afro-Árabe prevista para 19 e 20 de novembro na capital kuwaitiana.
Eles assumiram o compromisso dos seus Estados respetivos em concretizar a sua parceria para o desenvolvimento e o investimento, através dum simpósio sobre o investimento afro-árabe esta segunda-feira na Cidade do Kuwait entre decidores e representantes do mundo dos negócios.
África, liderada pela Comissão da União Africana, estará presente neste simpósio com dossiês que incluem as prioridades para as quais ela pretende solicitar o apoio do mundo árabe, designadamente "promover a industrialização, desenvolver os setores manufatureiros, garantir a expansão do comércio intra-africano, desenvolver as capacidades e os recursos humanos, melhorar os setores da agricultura e da agro-indústria e desenvolver as infraestruturas".
Para a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, chegou a hora para África ter a sua palavra a dizer a respeito do seu desenvolvimento e do benefício que ela poderá tirar dos seus recursos.
"Embora antes da conferência de Berlim em 1885, na qual África foi separada e dividida para as forças imperialistas, os seus recursos serviram, desde então, de motor ao desenvolvimento económico mundial. Esta situação é capaz de se prolongar no futuro, mas hoje, ela deverá contar com o direito de África de usar a sua palavra e beneficiar dos seus recursos", afirmou, em perspetiva do simpósio.
Para alcançar este objetivo, Dlamini-Zuma conta com as estrátegias e os planos ambiciosos de desenvolvimento elaborados pelos líderes africanos e cuja aplicação demostra aos parceiros árabes um compromisso real do continente em oferecer premissas duradouras aos projetos de cooperação que a terceira Cimeira Afro-Árabe deve melhorar.
Trata-se nomeadamente do Plano de Aceleração da Industrialização de África (Accelerated Industrial Development of Africa - AIDA), do Código Pan-africano de Investimento (Pan African Investment Code - PAIC), das Medidas de Crescimento do Comércio Intra-africano (Boosting Intra-Africa Trade - BIAT).
Outros abrangem o Plano de Livre Comércio (Continental Free Trade Area - CFTA), bem como o Programa de Desenvolvimento das Infra-estruturas (Programme for Infrastructure Development in Africa - PIDA) e da Agro-indústria (Agro-Industry Development Initiatives -3ADI).
Embora o comércio entre África e o mundo árabe remonte a tempos imemoriais e que os países árabes tenham até agora demostrado o seu engajemento em investir em África, nomeadamente nos setores da agricultura, da energia, das infraestruturas e dos serviços financeiros, o continente parece decidido a orientar sensivelmente a parceria para campos que garantem o seu desenvolvimento sustentável.
"Desejamos que estes investimentos participem no programa de desenvolvimento da industrialização e no valor acrescentado a dar às matérias-primas africanas antes da sua exportação, bem como o desenvolvimento das capacidades e da perícia africanas", indica a presidente da Comissão da UA, que conta com o setor privado e a parceria público-privada para concretizar o Plano de Ação para o desenvolvimento e investimento adotado pelos ministros africanos e árabes.
O desenvolvimento da agricultura e a segurança alimentar parecem representar os setores mais sensíveis nos quais a parceria árabo-africana parece prestar atenção particular, mas o fórum económico organizado de 11 e 12 de novembro à margem da Cimeira recomendou entre outros centros de interesse desta parceria a segurança alimentar o levantamento dos obstáculos ao investimento, o levantamento das barreiras tarifárias às trocas comerciais, bem como o envolvimento da sociedade civil nas pequenas e médias empresas.
-0- PANA SSB/MAR/TON 18novembro2013
Eles assumiram o compromisso dos seus Estados respetivos em concretizar a sua parceria para o desenvolvimento e o investimento, através dum simpósio sobre o investimento afro-árabe esta segunda-feira na Cidade do Kuwait entre decidores e representantes do mundo dos negócios.
África, liderada pela Comissão da União Africana, estará presente neste simpósio com dossiês que incluem as prioridades para as quais ela pretende solicitar o apoio do mundo árabe, designadamente "promover a industrialização, desenvolver os setores manufatureiros, garantir a expansão do comércio intra-africano, desenvolver as capacidades e os recursos humanos, melhorar os setores da agricultura e da agro-indústria e desenvolver as infraestruturas".
Para a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, chegou a hora para África ter a sua palavra a dizer a respeito do seu desenvolvimento e do benefício que ela poderá tirar dos seus recursos.
"Embora antes da conferência de Berlim em 1885, na qual África foi separada e dividida para as forças imperialistas, os seus recursos serviram, desde então, de motor ao desenvolvimento económico mundial. Esta situação é capaz de se prolongar no futuro, mas hoje, ela deverá contar com o direito de África de usar a sua palavra e beneficiar dos seus recursos", afirmou, em perspetiva do simpósio.
Para alcançar este objetivo, Dlamini-Zuma conta com as estrátegias e os planos ambiciosos de desenvolvimento elaborados pelos líderes africanos e cuja aplicação demostra aos parceiros árabes um compromisso real do continente em oferecer premissas duradouras aos projetos de cooperação que a terceira Cimeira Afro-Árabe deve melhorar.
Trata-se nomeadamente do Plano de Aceleração da Industrialização de África (Accelerated Industrial Development of Africa - AIDA), do Código Pan-africano de Investimento (Pan African Investment Code - PAIC), das Medidas de Crescimento do Comércio Intra-africano (Boosting Intra-Africa Trade - BIAT).
Outros abrangem o Plano de Livre Comércio (Continental Free Trade Area - CFTA), bem como o Programa de Desenvolvimento das Infra-estruturas (Programme for Infrastructure Development in Africa - PIDA) e da Agro-indústria (Agro-Industry Development Initiatives -3ADI).
Embora o comércio entre África e o mundo árabe remonte a tempos imemoriais e que os países árabes tenham até agora demostrado o seu engajemento em investir em África, nomeadamente nos setores da agricultura, da energia, das infraestruturas e dos serviços financeiros, o continente parece decidido a orientar sensivelmente a parceria para campos que garantem o seu desenvolvimento sustentável.
"Desejamos que estes investimentos participem no programa de desenvolvimento da industrialização e no valor acrescentado a dar às matérias-primas africanas antes da sua exportação, bem como o desenvolvimento das capacidades e da perícia africanas", indica a presidente da Comissão da UA, que conta com o setor privado e a parceria público-privada para concretizar o Plano de Ação para o desenvolvimento e investimento adotado pelos ministros africanos e árabes.
O desenvolvimento da agricultura e a segurança alimentar parecem representar os setores mais sensíveis nos quais a parceria árabo-africana parece prestar atenção particular, mas o fórum económico organizado de 11 e 12 de novembro à margem da Cimeira recomendou entre outros centros de interesse desta parceria a segurança alimentar o levantamento dos obstáculos ao investimento, o levantamento das barreiras tarifárias às trocas comerciais, bem como o envolvimento da sociedade civil nas pequenas e médias empresas.
-0- PANA SSB/MAR/TON 18novembro2013