PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Museveni critica "excesso de zelo" de organismos humanitários na Somália
Kigali, Ruanda (PANA) – O Presidente ugandês, Yoweri Kaguta Museveni, criticou segunda-feira o "excesso de zelo" de alguns organismos humanitários na sua intervenção recente na Somália.
No final da sua visita de quatro dias ao Ruanda, o chefe do Estado ugandês declarou que a "comunidade internacional" tinha portanto ignorado a amplitude duma eventual catástrofe nesta parte do Corno da África.
"Alguns países africanos assistidos pela União Africana contribuiram no entanto pata a estabilidade da Somália, segundo os meios de que dispõem. O problema exposto há anos pelos países africanos para uma intervenção na Somália estava ligado nomeadamente à ausência de meios logísticos e financeiros para apoiar o trabalho das forças de manutenção da paz neste país", acrescentou Museveni.
"Alguns países como o Uganda e o Burundi contribuiram com as tropas (de manutenção da paz) na Somália, no entanto na medida do possível (…). Não havia outros meios melhores do que esta contribuição", frisou o estadista ugandês.
Ele indignou-se ao mesmo tempo com a atitude da comunidade internacional que levou tantos anos para intervir a favor da população sinistrada neste país do Corno de África.
"Se ela (a comunidade internacional) decidiu dar alimentos, água e outros produtos de primeira necessida à população sinistrada na Somália, é também uma boa iniciativa (...) Estaremos dispostos a garantir a segurança das populações civis [na Somália] na medida das nossas forças", explicou Museveni referindo-se à falta de material logístico e de equipamento militar para a força de manutenção da paz da União Africana na Somália (AMISOM).
"No entanto, insistimos ainda na importância de contribuir com meiros financeiros e materiais para as tropas de manutenção da paz (na Somália)", indicou num briefing conjunto com o seu homólogo rwandês, Paul Kagame.
O Burundi e o Uganda são os únicos países que responderam positivamente ao apelo da UA relativamente ao envio das forças africanas para favorecer o regresso da paz à Somália cujo contingente é integrado por cinco mil 500 homens desdobrados neste país do Corno de África assolado por uma guerra civil desde 1991.
Através desta iniciativa pan-africana, o Rwanda participa na formação militar e policial, onde uma centena de sub-oficiais somalís participaram até hoje numa sessão de instrução militar no campo militar de Gabiro, no nordeste do Rwanda, indica-se de fonte militar em Kigali.
-0- PANA TWA/TBM/CJB/DD 01ago2011
No final da sua visita de quatro dias ao Ruanda, o chefe do Estado ugandês declarou que a "comunidade internacional" tinha portanto ignorado a amplitude duma eventual catástrofe nesta parte do Corno da África.
"Alguns países africanos assistidos pela União Africana contribuiram no entanto pata a estabilidade da Somália, segundo os meios de que dispõem. O problema exposto há anos pelos países africanos para uma intervenção na Somália estava ligado nomeadamente à ausência de meios logísticos e financeiros para apoiar o trabalho das forças de manutenção da paz neste país", acrescentou Museveni.
"Alguns países como o Uganda e o Burundi contribuiram com as tropas (de manutenção da paz) na Somália, no entanto na medida do possível (…). Não havia outros meios melhores do que esta contribuição", frisou o estadista ugandês.
Ele indignou-se ao mesmo tempo com a atitude da comunidade internacional que levou tantos anos para intervir a favor da população sinistrada neste país do Corno de África.
"Se ela (a comunidade internacional) decidiu dar alimentos, água e outros produtos de primeira necessida à população sinistrada na Somália, é também uma boa iniciativa (...) Estaremos dispostos a garantir a segurança das populações civis [na Somália] na medida das nossas forças", explicou Museveni referindo-se à falta de material logístico e de equipamento militar para a força de manutenção da paz da União Africana na Somália (AMISOM).
"No entanto, insistimos ainda na importância de contribuir com meiros financeiros e materiais para as tropas de manutenção da paz (na Somália)", indicou num briefing conjunto com o seu homólogo rwandês, Paul Kagame.
O Burundi e o Uganda são os únicos países que responderam positivamente ao apelo da UA relativamente ao envio das forças africanas para favorecer o regresso da paz à Somália cujo contingente é integrado por cinco mil 500 homens desdobrados neste país do Corno de África assolado por uma guerra civil desde 1991.
Através desta iniciativa pan-africana, o Rwanda participa na formação militar e policial, onde uma centena de sub-oficiais somalís participaram até hoje numa sessão de instrução militar no campo militar de Gabiro, no nordeste do Rwanda, indica-se de fonte militar em Kigali.
-0- PANA TWA/TBM/CJB/DD 01ago2011