PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas ausentes de agência reguladora de comunicação em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Associação Sindical dos Jornalistas Cabo-verdianos (AJOC) estranha-se que nenhum profissional da classe integre o Conselho Diretivo da Agência Reguladora da Comunicação Social (ARC), entidade administrativa e independente que vai regular toda a atividade do setor em Cabo Verde, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte sindical.
Numa primeira reação ao consenso alcançado, quarta-feira, entre o Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), no poder, e o Movimento para a Democracia (MpD), maior partido da oposição, que permitiu a constituição da ARC, depois de um impasse iniciado desde 2009, a presidente da AJOC, Carla Lima, disse que a associação se congratula contudo com o entendimento alcançado pelas duas maiores forças políticas cabo-verdianos sobre esta questão.
No entanto, Carla Lima repudiou o estranho facto de os jornalistas terem sido excluídos do processo, uma vez que, a seu ver, a AJOC considera que seria de «bom-tom» ter-se um profissional da área que entenda de jornalismo nesse órgão regulador independente que funciona junto do Parlamento cabo-verdiano.
Na opinião da sindicalista, a ARC passa a ser composta “por gente que não entende da comunicação social pelo que gostaríamos de saber o porquê de nos terem excluído do processo”.
Carla Lima recorda que, apesar da lei não obrigar a nomeação de um jornalista para a ARC, a AJOC vinha trabalhando com os dois partidos com maior peso no Parlamento na escolha de personalidades consensuais para integrarem a entidade.
Neste sentido, a AJOC desafia os deputados a explicarem as razões da exclusão dos jornalistas de um órgão que vai regular a própria comunicação social.
O PAICV e o MpD anunciaram, quarta-feira última, na cidade da Praia, terem chegado a um consenso em relação aos integrantes do Tribunal Constitucional, da Comissão Nacional de Eleições, da Comissão Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Agência Reguladora para a Comunicação Social, todos eles órgãos externos do Parlamento.
Para presidir à ARC, foi indicado um magistrado e atual presidente do Tribunal da Comarca de São Filipe, ilha do Fogo, Filomeno Afonso, que formará uma equipa com um sociólogo e professor universitário, Jacinto Estrela, uma linguista, Augusta Évora Teixeira, um professor universitário, para a área da comunicação social, Alfredo Pereira, e uma jurista, Karine Andrade Ramos.
-0- PANA CS/DD 28fev2015
Numa primeira reação ao consenso alcançado, quarta-feira, entre o Partido Africano para a Independência de Cabo Verde (PAICV), no poder, e o Movimento para a Democracia (MpD), maior partido da oposição, que permitiu a constituição da ARC, depois de um impasse iniciado desde 2009, a presidente da AJOC, Carla Lima, disse que a associação se congratula contudo com o entendimento alcançado pelas duas maiores forças políticas cabo-verdianos sobre esta questão.
No entanto, Carla Lima repudiou o estranho facto de os jornalistas terem sido excluídos do processo, uma vez que, a seu ver, a AJOC considera que seria de «bom-tom» ter-se um profissional da área que entenda de jornalismo nesse órgão regulador independente que funciona junto do Parlamento cabo-verdiano.
Na opinião da sindicalista, a ARC passa a ser composta “por gente que não entende da comunicação social pelo que gostaríamos de saber o porquê de nos terem excluído do processo”.
Carla Lima recorda que, apesar da lei não obrigar a nomeação de um jornalista para a ARC, a AJOC vinha trabalhando com os dois partidos com maior peso no Parlamento na escolha de personalidades consensuais para integrarem a entidade.
Neste sentido, a AJOC desafia os deputados a explicarem as razões da exclusão dos jornalistas de um órgão que vai regular a própria comunicação social.
O PAICV e o MpD anunciaram, quarta-feira última, na cidade da Praia, terem chegado a um consenso em relação aos integrantes do Tribunal Constitucional, da Comissão Nacional de Eleições, da Comissão Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Agência Reguladora para a Comunicação Social, todos eles órgãos externos do Parlamento.
Para presidir à ARC, foi indicado um magistrado e atual presidente do Tribunal da Comarca de São Filipe, ilha do Fogo, Filomeno Afonso, que formará uma equipa com um sociólogo e professor universitário, Jacinto Estrela, uma linguista, Augusta Évora Teixeira, um professor universitário, para a área da comunicação social, Alfredo Pereira, e uma jurista, Karine Andrade Ramos.
-0- PANA CS/DD 28fev2015