PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné Conakry alivia estado de emergência
Conakry, Guiné (PANA) – O primeiro-ministro conakry-guineense, Jean Marie Doré, anunciou segunda-feira o aligeiramento do recolher obrigatório instaurado no quadro do estado de emergência decretado a 17 de Novembro último pelo Presidente de transição Sékouba Konaté, que se encontra atualmente em Marrocos para cuidados médicos.
Assim, os Guineenses poderão doravante circular até 22 horas locais, enquanto antes o recolher arrancava às 18 horas.
O primeiro-ministro autorizou igualmente a reabertura das fronteiras marítimas, mantendo porém encerradas as terrestres e fluviais.
Ele instou ainda as forças de segurança a libertar imediatamente todas as pessoas detidas e que não tenham cometido crimes durante as manifestações violentas que se seguiram à proclamação dos resultados provisórios das eleições presidenciais.
Pelo contrário, explicou Doré, as pessoas acusadas, nomeadamente, de incêndio de edifícios públicos ou privados, de ofensas corporais voluntárias deverão manter-se na prisão, enquanto prosseguem emissões de sensibilização na comunincação social, bem como missões dos atores da sociedade civil em várias localidades do país.
Por seu turno, o novo chefe de Estado, Alpha Condé, apelou para a reconciliação e a unidade nacionais na sua primeira intervenção desde a sua eleição.
Ele propôs instaurar brevemente uma comissão «Verdade e Reconciliação » como a da África do Sul pós-apartheid com vista a reconciliar os Guinenses « após 52 anos de ditadura ».
-0- PANA AC/JSG/MAR/IZ 7Dez2010
Assim, os Guineenses poderão doravante circular até 22 horas locais, enquanto antes o recolher arrancava às 18 horas.
O primeiro-ministro autorizou igualmente a reabertura das fronteiras marítimas, mantendo porém encerradas as terrestres e fluviais.
Ele instou ainda as forças de segurança a libertar imediatamente todas as pessoas detidas e que não tenham cometido crimes durante as manifestações violentas que se seguiram à proclamação dos resultados provisórios das eleições presidenciais.
Pelo contrário, explicou Doré, as pessoas acusadas, nomeadamente, de incêndio de edifícios públicos ou privados, de ofensas corporais voluntárias deverão manter-se na prisão, enquanto prosseguem emissões de sensibilização na comunincação social, bem como missões dos atores da sociedade civil em várias localidades do país.
Por seu turno, o novo chefe de Estado, Alpha Condé, apelou para a reconciliação e a unidade nacionais na sua primeira intervenção desde a sua eleição.
Ele propôs instaurar brevemente uma comissão «Verdade e Reconciliação » como a da África do Sul pós-apartheid com vista a reconciliar os Guinenses « após 52 anos de ditadura ».
-0- PANA AC/JSG/MAR/IZ 7Dez2010