PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fundação Agostinho Neto doa material didático à Biblioteca da União Africana
Luanda, Angola (PANA) - A fundação angolana António Agostinho Neto (FAAN) acaba de oferecer à Biblioteca da União Africana (UA), na capital etíope, Addis Abeba, um conjunto de obras literárias do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, soube a PANA quinta-feira de fonte diplomática.
Das obras entregues à Biblioteca da UA destacam-se uma coleção documental de cinco volumes intitulada "Agostinho Neto e a Libertação de Angola 1949-1974 da Pide-DGS", e uma colectânea de discursos em CD, cobrindo o período 1975-1979, sob o título "Vozes para Nguxi".
O material foi entregue pela presidente da Fundação e viúva do pai fundador da nação angolana, Maria Eugénia Neto, no quadro das comemorações em Angola do Dia do Herói Nacional, o 17 de setembro.
Na ocasião, Eugénia Neto explicou que o material oferecido "vai permitir às novas gerações tomarem contacto com a visão e o pensamento de António Agostinho Neto na libertação de África do julgo colonial".
Em reação a este gesto, a diretora adjunta do Gabinete da presidente da Comissão da UA, Hesphina Rukatoh, realçou que a obra de António Agostinho Neto "vai enriquecer a Biblioteca por ser um grande contributo para a História de África".
Lembrou, por outro lado, que António Agostinho Neto foi "uma das figuras homenageadas durante as festividades do jubileu africano".
Maria Eugénia Neto esteve na capital etíope para igualmente participar numa reunião que juntou, a 20 de setembro corrente, várias fundações africanas, numa parceria entre a União Africana e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Durante a sua presença em Addis Abeba, ela proferiu ainda uma palestra subordinada ao tema
"vida e obra de Agostinho Neto" inserida igualmente no âmbito das celebrações do 17 de setembro como Dia do Herói Nacional e aniversário natalício de Agostinho Neto (1922-1979).
A palestra realizou-se, a 21 de setembro corrente, na Embaixada de Angola em Addis Abeba, na presença de diplomatas e funcionários desta Missão Diplomática acreditada na Etiópia e junto da UA, membros da FAAN, da Fundação Eduardo dos Santos (FESA) e da comunidade angolana residente neste país do Corno de África.
Estiveram igualmente presentes diplomatas de Moçambique, Portugal, Brasil, Cuba, e altos funcionários da União Africana.
Durante a palestra, foi apresentada uma exposição fotográfica sobre a vida e obra de António Agostinho Neto, e foram lidos poemas também da autoria do fundador da nação angolana tais como "Havemos de Voltar", "Comboio Africano", e "Um Bouquet de Rosas para Ti".
Na sua alocução, Maria Eugénia Neto recordou, entre outras passagens, a célebre frase de Neto segundo a qual “o mais importante é resolver os problemas do povo”.
"Só um homem predestinado pelo destino poderia aguentar liderar uma luta de libertação das mais difíceis do continente africano", afirmou, quando descrevia as qualidades pessoais do seu finado esposo.
Segundo ela, Neto "é indubitavelmente uma das grandes figuras contemporâneas do continente africano, um combatente e, ao mesmo tempo, um humanista".
A este propósito, valorizou o facto de a figura de Agostinho Neto ter sido prestigiada nas
celebrações do jubileu africano deste ano como "um homem que ajudou a libertar o continente e, consequentemente, a pôr fim ao apartheid".
-0- PANA IZ 26set2013
Das obras entregues à Biblioteca da UA destacam-se uma coleção documental de cinco volumes intitulada "Agostinho Neto e a Libertação de Angola 1949-1974 da Pide-DGS", e uma colectânea de discursos em CD, cobrindo o período 1975-1979, sob o título "Vozes para Nguxi".
O material foi entregue pela presidente da Fundação e viúva do pai fundador da nação angolana, Maria Eugénia Neto, no quadro das comemorações em Angola do Dia do Herói Nacional, o 17 de setembro.
Na ocasião, Eugénia Neto explicou que o material oferecido "vai permitir às novas gerações tomarem contacto com a visão e o pensamento de António Agostinho Neto na libertação de África do julgo colonial".
Em reação a este gesto, a diretora adjunta do Gabinete da presidente da Comissão da UA, Hesphina Rukatoh, realçou que a obra de António Agostinho Neto "vai enriquecer a Biblioteca por ser um grande contributo para a História de África".
Lembrou, por outro lado, que António Agostinho Neto foi "uma das figuras homenageadas durante as festividades do jubileu africano".
Maria Eugénia Neto esteve na capital etíope para igualmente participar numa reunião que juntou, a 20 de setembro corrente, várias fundações africanas, numa parceria entre a União Africana e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Durante a sua presença em Addis Abeba, ela proferiu ainda uma palestra subordinada ao tema
"vida e obra de Agostinho Neto" inserida igualmente no âmbito das celebrações do 17 de setembro como Dia do Herói Nacional e aniversário natalício de Agostinho Neto (1922-1979).
A palestra realizou-se, a 21 de setembro corrente, na Embaixada de Angola em Addis Abeba, na presença de diplomatas e funcionários desta Missão Diplomática acreditada na Etiópia e junto da UA, membros da FAAN, da Fundação Eduardo dos Santos (FESA) e da comunidade angolana residente neste país do Corno de África.
Estiveram igualmente presentes diplomatas de Moçambique, Portugal, Brasil, Cuba, e altos funcionários da União Africana.
Durante a palestra, foi apresentada uma exposição fotográfica sobre a vida e obra de António Agostinho Neto, e foram lidos poemas também da autoria do fundador da nação angolana tais como "Havemos de Voltar", "Comboio Africano", e "Um Bouquet de Rosas para Ti".
Na sua alocução, Maria Eugénia Neto recordou, entre outras passagens, a célebre frase de Neto segundo a qual “o mais importante é resolver os problemas do povo”.
"Só um homem predestinado pelo destino poderia aguentar liderar uma luta de libertação das mais difíceis do continente africano", afirmou, quando descrevia as qualidades pessoais do seu finado esposo.
Segundo ela, Neto "é indubitavelmente uma das grandes figuras contemporâneas do continente africano, um combatente e, ao mesmo tempo, um humanista".
A este propósito, valorizou o facto de a figura de Agostinho Neto ter sido prestigiada nas
celebrações do jubileu africano deste ano como "um homem que ajudou a libertar o continente e, consequentemente, a pôr fim ao apartheid".
-0- PANA IZ 26set2013