PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos promovem igualdade do género em África
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Os Estados Unidos vão investir, até 2015, perto de 190 milhões dólares para promover diretamente a igualdade do género nos países da África Subsariana e do Norte, soube-se de fonte diplomática em São Tomé.
Segundo uma nota da Embaixada americana enviada à PANA em São Tomé, o projeto vai incluir ações para promover oportunidades políticas e económicas para as mulheres, acesso a serviços nas áreas de saúde e educação, e esforços visando prevenir a violência baseada no género.
Vão ser propostos novos programas na República Democrática do Congo (RDC), na Líbia, no Mali, no Rwanda, na Somália e no Uganda, bem como em toda a África Ocidental, centrando-se no aumento da participação da mulher nos processos de construção da paz.
Pretende-se, nomeadamente, reforçar a participação feminina nos processos de elaboração das Constituições, com vista a fazer avançar os direitos fundiários da mulher e mitigar a violência eleitoral, refere a nota da Embaixada americana em São Tomé e Príncipe e Gabão.
O documento revela que serão ainda criados três novos centros para prestar assistência relacionada ao desenvolvimento empresarial para mulheres empresárias na África Oriental, Meridional e Ocidental por meio do Programa de Empreendedorismo das Mulheres Africanas.
Por outro lado, prossegue a nota, o Presidente americano, Barack Obama, vai oferecer apoio técnico para fortalecer a Comissão da União Africana (UA) e os esforços de âmbito nacional para tratar das barreiras à participação igualitária da mulher no setor agrícola.
O anúncio destas ações destinadas a fazer avançar a participação económica e política da mulher em África por meio dos impactos da Millenium Challenge Corporation coincidiu com a abertura na capital americana, Washington, da primeira cimeira Estados Unidos-África, em que participam vários chefes de Estado e de Governo africanos.
O projeto compreende igualmente assistência para reformas dos sistemas judiciais, visando ampliar os direitos da mulher e fazer com que as terras possam ser registadas tanto em nome do marido como da mulher.
Tenciona-se também apoiar a criação de associações femininas para aumentar o acesso da mulher à terra, bem como aumentar o acesso à eletricidade para empresas de pequeno e médio porte em mercados onde a mulher seja predominante.
O comunicado lembra que, desde 2010, os Estados Unidos já investiram dois milhões e 600 mil dólares em mais de mil e 700 mulheres empresárias da África Subsariana para ajudá-las a expandir as suas empresas, facilitar intercâmbios profissionais, aumentar o comércio para os Estados Unidos e beneficiar da Lei das Oportunidades de Crescimento para África (AGOA).
O Presidente americano acredita que o apoio às mulheres é fundamental para o crescimento de um Estado, razão pela qual o seu país apoia sociedades que capacitam as mulheres.
Segundo ele, "nenhum país alcançará o seu potencial se não aproveitar os talentos das nossas esposas, das nossas mães, das nossas irmãs e das nossas filhas", sendo por isso possível "medir o sucesso de um país pela forma como trata as suas mulheres.”
-0- PANA RMG/IZ 06ago2014
Segundo uma nota da Embaixada americana enviada à PANA em São Tomé, o projeto vai incluir ações para promover oportunidades políticas e económicas para as mulheres, acesso a serviços nas áreas de saúde e educação, e esforços visando prevenir a violência baseada no género.
Vão ser propostos novos programas na República Democrática do Congo (RDC), na Líbia, no Mali, no Rwanda, na Somália e no Uganda, bem como em toda a África Ocidental, centrando-se no aumento da participação da mulher nos processos de construção da paz.
Pretende-se, nomeadamente, reforçar a participação feminina nos processos de elaboração das Constituições, com vista a fazer avançar os direitos fundiários da mulher e mitigar a violência eleitoral, refere a nota da Embaixada americana em São Tomé e Príncipe e Gabão.
O documento revela que serão ainda criados três novos centros para prestar assistência relacionada ao desenvolvimento empresarial para mulheres empresárias na África Oriental, Meridional e Ocidental por meio do Programa de Empreendedorismo das Mulheres Africanas.
Por outro lado, prossegue a nota, o Presidente americano, Barack Obama, vai oferecer apoio técnico para fortalecer a Comissão da União Africana (UA) e os esforços de âmbito nacional para tratar das barreiras à participação igualitária da mulher no setor agrícola.
O anúncio destas ações destinadas a fazer avançar a participação económica e política da mulher em África por meio dos impactos da Millenium Challenge Corporation coincidiu com a abertura na capital americana, Washington, da primeira cimeira Estados Unidos-África, em que participam vários chefes de Estado e de Governo africanos.
O projeto compreende igualmente assistência para reformas dos sistemas judiciais, visando ampliar os direitos da mulher e fazer com que as terras possam ser registadas tanto em nome do marido como da mulher.
Tenciona-se também apoiar a criação de associações femininas para aumentar o acesso da mulher à terra, bem como aumentar o acesso à eletricidade para empresas de pequeno e médio porte em mercados onde a mulher seja predominante.
O comunicado lembra que, desde 2010, os Estados Unidos já investiram dois milhões e 600 mil dólares em mais de mil e 700 mulheres empresárias da África Subsariana para ajudá-las a expandir as suas empresas, facilitar intercâmbios profissionais, aumentar o comércio para os Estados Unidos e beneficiar da Lei das Oportunidades de Crescimento para África (AGOA).
O Presidente americano acredita que o apoio às mulheres é fundamental para o crescimento de um Estado, razão pela qual o seu país apoia sociedades que capacitam as mulheres.
Segundo ele, "nenhum país alcançará o seu potencial se não aproveitar os talentos das nossas esposas, das nossas mães, das nossas irmãs e das nossas filhas", sendo por isso possível "medir o sucesso de um país pela forma como trata as suas mulheres.”
-0- PANA RMG/IZ 06ago2014