PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi pronto para duplicar efetivos militares na Somália
Kampala- Uganda (PANA) -- O Burundi está pronto para duplicar o seu efetivo militar estimado atualmente em três batalhões no seio da Missão da União Africana de Manutenção da Paz na Somália (AMISOM), segundo o seu ministro da Defesa, general Germain Niyoyankana.
Um quarto batalhão já está pronto para se deslocar à capital somalí e isto depende apenas da aquisição do material de guerra necessário junto dos parceiros estrangeiros, precisou o general Niyoyonakana numa entrevista segunda-feira à PANA, à margem da cimeira da UA, em Kampala, a capital ugandesa.
O Burundi e o Uganda são por enquanto os únicos países africanos a terem aceite fornecer forças militares à AMISOM cujo efetivo se eleva atualmente para cerca de seis mil homens.
Uma reunião agrupou, segunda-feira, em Kampala, os ministros da Defesa do Uganda, do Burundi e da Somália, bem como seus parceiros estrangeiros, dos quais os Estados Unidos.
Tratou-se de buscar juntos vias e meios de responder mais eficazmente às ameaças terroristas após os recentes atentados no centro de Kampala, imputados aos insurretos islamitas somalís do movimento Al-Shabab, e que fizeram 76 mortos e dezenas de feridos.
O Burundi receia atualmente ataques terroristas após os insurretos islamitas somalís terem atacado a presença militar dos dois países supracitados que apoiam o poder central em Mogadíscio, a capital da Somália, revelou.
Segundo o ministro burundês da Defesa, a reunião de Kampala foi um sucesso e os doadores de fundos estrangeiros estariam dispostos a dar a assistência material necessária, como helicópteros de combate, às tropas burundesas e ugandesas presentes no terreno.
A revisão do mandato das forças da AMISOM figurou igualmente na agenda deste encontro ministerial de Kampala, disse.
As novas regras de intervenção permitiriam à AMISOM exercer o direito de perseguição em caso de ataque dos insurretos islamitas, de acordo com o governante burundês.
Ele descartou no entanto qualquer ideia de retirada dos contingentes burundeses da Somália, mesmo se os doadores de fundos estrangeiros tardarem a fornecer equipamentos militares mais sofistificados.
"Os parceiros estrangeiros não podem recusar-se a dar dinheiro visto que o terrorismo não tem fronteira", concluiu o ministro burundês da Defesa.
Um quarto batalhão já está pronto para se deslocar à capital somalí e isto depende apenas da aquisição do material de guerra necessário junto dos parceiros estrangeiros, precisou o general Niyoyonakana numa entrevista segunda-feira à PANA, à margem da cimeira da UA, em Kampala, a capital ugandesa.
O Burundi e o Uganda são por enquanto os únicos países africanos a terem aceite fornecer forças militares à AMISOM cujo efetivo se eleva atualmente para cerca de seis mil homens.
Uma reunião agrupou, segunda-feira, em Kampala, os ministros da Defesa do Uganda, do Burundi e da Somália, bem como seus parceiros estrangeiros, dos quais os Estados Unidos.
Tratou-se de buscar juntos vias e meios de responder mais eficazmente às ameaças terroristas após os recentes atentados no centro de Kampala, imputados aos insurretos islamitas somalís do movimento Al-Shabab, e que fizeram 76 mortos e dezenas de feridos.
O Burundi receia atualmente ataques terroristas após os insurretos islamitas somalís terem atacado a presença militar dos dois países supracitados que apoiam o poder central em Mogadíscio, a capital da Somália, revelou.
Segundo o ministro burundês da Defesa, a reunião de Kampala foi um sucesso e os doadores de fundos estrangeiros estariam dispostos a dar a assistência material necessária, como helicópteros de combate, às tropas burundesas e ugandesas presentes no terreno.
A revisão do mandato das forças da AMISOM figurou igualmente na agenda deste encontro ministerial de Kampala, disse.
As novas regras de intervenção permitiriam à AMISOM exercer o direito de perseguição em caso de ataque dos insurretos islamitas, de acordo com o governante burundês.
Ele descartou no entanto qualquer ideia de retirada dos contingentes burundeses da Somália, mesmo se os doadores de fundos estrangeiros tardarem a fornecer equipamentos militares mais sofistificados.
"Os parceiros estrangeiros não podem recusar-se a dar dinheiro visto que o terrorismo não tem fronteira", concluiu o ministro burundês da Defesa.