PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi detém cidadã rwandesa acusada "de espionagem"
Kigali, Rwanda (PANA) – A Rwandesa Florence Uwimana está detida há três semanas na Província Central de Gitega, no Burundi, por suposta “espionagem”, revelou esta quarta-feira a imprensa local em Kigali, citando um alto responsável da administração local burundesa.
Uwimana vivia até à sua detenção em Gitega com o seu marido burundês, segundo o presidente da Câmara Municipal de Ryansoro, um distrito da província de Gitega, Seconde Ndayisenga.
A sua detenção aconteceu após a de um outro cidadão rwandês identificado como Goreth Kayiranga, que trabalhava na Volcano, uma empresa privada de transporte público, e que foi
repatriado em janeiro passado pela mesma alegação de espionagem.
Em abril último, Christine Nkomesa, uma pastora rwandesa residente no Burundi, foi declarada "persona non grata" pela sua presumível implicação em "atividades subversivas no exercício de atividades religiosas ilegais".
Pelo menos 75 mil Burundeses estão refugiados no Rwanda, segundo as cifras do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A violência política no Burundi persiste desde abril de 2015, causando a morte de quase 400 pessoas, enquanto quatro mil outras são objeto de detenção.
O atual Presidente da República, Pierre Nkurunziza, foi reeleito em julho de 2015 durante uma eleição largamente boicotada pela oposição que afirma que a sua presidência vitalícia viola a Constituição e os termos do acordo que pôs termo a uma anterior revolta.
-0- PANA TWA/MA/NFB/BEH/FK/IZ 10out2018
Uwimana vivia até à sua detenção em Gitega com o seu marido burundês, segundo o presidente da Câmara Municipal de Ryansoro, um distrito da província de Gitega, Seconde Ndayisenga.
A sua detenção aconteceu após a de um outro cidadão rwandês identificado como Goreth Kayiranga, que trabalhava na Volcano, uma empresa privada de transporte público, e que foi
repatriado em janeiro passado pela mesma alegação de espionagem.
Em abril último, Christine Nkomesa, uma pastora rwandesa residente no Burundi, foi declarada "persona non grata" pela sua presumível implicação em "atividades subversivas no exercício de atividades religiosas ilegais".
Pelo menos 75 mil Burundeses estão refugiados no Rwanda, segundo as cifras do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A violência política no Burundi persiste desde abril de 2015, causando a morte de quase 400 pessoas, enquanto quatro mil outras são objeto de detenção.
O atual Presidente da República, Pierre Nkurunziza, foi reeleito em julho de 2015 durante uma eleição largamente boicotada pela oposição que afirma que a sua presidência vitalícia viola a Constituição e os termos do acordo que pôs termo a uma anterior revolta.
-0- PANA TWA/MA/NFB/BEH/FK/IZ 10out2018