PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
"Barco África" confrontado com tempestade em 2011, diz Jean Ping
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – O presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping, declarou segunda-feira em Addis Abeba que o barco África esteve confrontado em 2011 com uma tempestade.
Falando na abertura da fase preliminar da Cimeira da União Africana (UA), Ping disse que "tivemos um ano difícil", aludindo à "primavera árabe".
Ele explicou nessa ocasião que as iniciativas tomadas pela organização continental visavam a "defesa do espírito da democratização, que implicavam a condenação firme das respostas violentas às primeiras manifestações pacíficas na Líbia".
"A UA apoiou os diversos movimentos até ao fim. Contribuímos para o alcance e a consolidação da democratização no Egito e na Tunísia", indicou Ping.
Segundo ele, quando a revolta na Líbia começou com uma manifestação pacífica, a resposta "severa" do então regime no país suscitou fortes condenações dos diferentes órgãos da UA.
O roteiro de paz da UA, acrescentou, para encontrar uma solução para a revolta líbia era pertinente apesar de ter sido largamente ignorado.
No seu roteiro, a UA reconhecia a validade das reivindicações dos manifestantes e preconizava a realização de eleições para pôr termo à crise.
Ping mencionou igualmente a sua recente visita à Líbia e à África do Norte "para transmitir a mensagem segundo o qual a UA está pronta para contribuir para a normalização das relações entre os vizinhos norte-africanos".
A organização continental homenageou os chefes de Estado, figuras e membros da Comissão da UA que perderam a vida nestes últimos seis meses e os "que morreram durante a primavera árabe".
Na sua avaliação da situação da paz e da segurança em África, Ping constatou evoluções positivas na Côte d'Ivoire, onde um conflito pós-eleitoral findou, sublinhando que a UA "não deixou nada por acaso" para o efeito.
O Sudão-Sul, o 54º Estado oficial de África, enviou uma delegação pela primeira vez para participar no Conselho dos Representantes Permanentes (COREP) - que agrupa os embaixadores acreditados junto da UA - regozijou-se o presidente da CUA.
Os novos dirigentes líbios e o novo Presidente tunisino são esperados nesta cimeira da UA, prevista para 23 a 30 de janeiro corrente.
A fase preliminar da Cimeira da União Africana (UA) iniciou-se esta segunda-feira em Addis Abeba, onde a organização panafricana defendeu com força as suas ações durante a revolta árabe.
A sessão de abertura do Comité dos Representantes Permanentes (CRP) foi dominada por discussões sobre a crise na África do Norte e os conflitos que assolaram o continente em 2011.
A cimeira dos chefes de Estado e de Governo da UA prepara-se para um grande debate sobre o lugar da organização continental na resolução de crises como a "primavera árabe".
-0- PANA AO/VAO/NFB/JSG/CJB/DD 23jan2012
Falando na abertura da fase preliminar da Cimeira da União Africana (UA), Ping disse que "tivemos um ano difícil", aludindo à "primavera árabe".
Ele explicou nessa ocasião que as iniciativas tomadas pela organização continental visavam a "defesa do espírito da democratização, que implicavam a condenação firme das respostas violentas às primeiras manifestações pacíficas na Líbia".
"A UA apoiou os diversos movimentos até ao fim. Contribuímos para o alcance e a consolidação da democratização no Egito e na Tunísia", indicou Ping.
Segundo ele, quando a revolta na Líbia começou com uma manifestação pacífica, a resposta "severa" do então regime no país suscitou fortes condenações dos diferentes órgãos da UA.
O roteiro de paz da UA, acrescentou, para encontrar uma solução para a revolta líbia era pertinente apesar de ter sido largamente ignorado.
No seu roteiro, a UA reconhecia a validade das reivindicações dos manifestantes e preconizava a realização de eleições para pôr termo à crise.
Ping mencionou igualmente a sua recente visita à Líbia e à África do Norte "para transmitir a mensagem segundo o qual a UA está pronta para contribuir para a normalização das relações entre os vizinhos norte-africanos".
A organização continental homenageou os chefes de Estado, figuras e membros da Comissão da UA que perderam a vida nestes últimos seis meses e os "que morreram durante a primavera árabe".
Na sua avaliação da situação da paz e da segurança em África, Ping constatou evoluções positivas na Côte d'Ivoire, onde um conflito pós-eleitoral findou, sublinhando que a UA "não deixou nada por acaso" para o efeito.
O Sudão-Sul, o 54º Estado oficial de África, enviou uma delegação pela primeira vez para participar no Conselho dos Representantes Permanentes (COREP) - que agrupa os embaixadores acreditados junto da UA - regozijou-se o presidente da CUA.
Os novos dirigentes líbios e o novo Presidente tunisino são esperados nesta cimeira da UA, prevista para 23 a 30 de janeiro corrente.
A fase preliminar da Cimeira da União Africana (UA) iniciou-se esta segunda-feira em Addis Abeba, onde a organização panafricana defendeu com força as suas ações durante a revolta árabe.
A sessão de abertura do Comité dos Representantes Permanentes (CRP) foi dominada por discussões sobre a crise na África do Norte e os conflitos que assolaram o continente em 2011.
A cimeira dos chefes de Estado e de Governo da UA prepara-se para um grande debate sobre o lugar da organização continental na resolução de crises como a "primavera árabe".
-0- PANA AO/VAO/NFB/JSG/CJB/DD 23jan2012