PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África quer influenciar fixação de preços de produtos agrícolas
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) mobiliza-se para reunir os produtores agrícolas a fim de controlar efectivamente a fixação dos produtos agrícolas e contrapor à dominação dos países ricos que se ocupam desta situação desde sempre, declarou sexta-feira em Addis Abeba a comissária para o Comércio e Indústria, Elizabeth Tankeu.
Falando à margem da reunião do Conselho Executivo da União Africana, que reúne os ministros africanos dos Negócios Estrangeiros, Tankeu disse que os países ricos utilizam o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) como instrumentos para estabilizar os preços dos produtos básicos em detrimento dos fazendeiros.
"A UA começou a convencer a América Latina de que os produtores devem propor mecanismos que possam permitir aos Estados Unidos e a outros países consumidores dos nossos produtos básicos oferecerem-nos preços melhores", declarou a comissária da UA para o Comércio.
"Nós devemos unir os nossos esforços para nos impormos.
Os países consumidores são os que ditam os preços.
É uma ideia contra a qual nos lutamos actualmente, não apenas para os nossos produtos agrícolas mas igualmente para os nossos minérios", sublinhou à imprensa Tankeu.
Segundo ela, a maioria dos países africanos produtores de minérios de petróleo e de outros produtos de consumo sofrem junto das companhias multinacionais que exploram as riquezas mineiras de África e pagam ninharia aos países que os autorizam a explorar estes recursos.
"Os preços do petróleo foram negociados menos de 10 vezes quando os preços atingiram 100 dólares americanos e os produtores africanos suplicavam às multinacionais a pagar pelo menos um pouco mais caro.
Estas companhias recusaram e isto é um problema", lembrou Tankeu à imprensa.
Ela revelou que a UA está a repartir os produtores africanos de algodão, de cacau, de café e de chá em diferentes grupos para lhes permitir serem mais fortes durante as negociações sobre os preços dos seus produtos a nível dos mercados mundiais dos produtos agrícolas.
"Tentamos igualmente levar os países produtores de cobre a organizarem-se.
É o único meio para os países africanos grangear o máximo de lucros", estimou a comissária da UA para o Comércio e Indústria.
Falando à margem da reunião do Conselho Executivo da União Africana, que reúne os ministros africanos dos Negócios Estrangeiros, Tankeu disse que os países ricos utilizam o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) como instrumentos para estabilizar os preços dos produtos básicos em detrimento dos fazendeiros.
"A UA começou a convencer a América Latina de que os produtores devem propor mecanismos que possam permitir aos Estados Unidos e a outros países consumidores dos nossos produtos básicos oferecerem-nos preços melhores", declarou a comissária da UA para o Comércio.
"Nós devemos unir os nossos esforços para nos impormos.
Os países consumidores são os que ditam os preços.
É uma ideia contra a qual nos lutamos actualmente, não apenas para os nossos produtos agrícolas mas igualmente para os nossos minérios", sublinhou à imprensa Tankeu.
Segundo ela, a maioria dos países africanos produtores de minérios de petróleo e de outros produtos de consumo sofrem junto das companhias multinacionais que exploram as riquezas mineiras de África e pagam ninharia aos países que os autorizam a explorar estes recursos.
"Os preços do petróleo foram negociados menos de 10 vezes quando os preços atingiram 100 dólares americanos e os produtores africanos suplicavam às multinacionais a pagar pelo menos um pouco mais caro.
Estas companhias recusaram e isto é um problema", lembrou Tankeu à imprensa.
Ela revelou que a UA está a repartir os produtores africanos de algodão, de cacau, de café e de chá em diferentes grupos para lhes permitir serem mais fortes durante as negociações sobre os preços dos seus produtos a nível dos mercados mundiais dos produtos agrícolas.
"Tentamos igualmente levar os países produtores de cobre a organizarem-se.
É o único meio para os países africanos grangear o máximo de lucros", estimou a comissária da UA para o Comércio e Indústria.