PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Xenofobia susceptível de ser debatida na Cimeira da UA
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A xenofobia deverá ser um tema de debate da Cimeira da União Africana (UA) prevista de 13 a 15 de junho corrente em Joanesburgo, na África do Sul.
Ironia do destino, o país anfitrião da Cimeira da UA dominou a imprensa mundial nos últimos anos devido a uma onda de violências xenófobas que causaram várias mortes entre imigrantes africanos, enquanto milhares de outros buscaram refúgio nos campos ou regressaram aos seus países.
A África do Sul acolhe esta Cimeira da UA na última hora após o fracasso do Tchad por causa da ameaça representada pela seita islamita Boko Haram.
O Conselho de Paz e Segurança da UA realizou em abril uma reunião especial em Adis Abeba, na Etiópia, dedicada a esta crise.
A ministra sul-africana das Relações e Cooperação Internacionais, Maite Nkoana-Mashabane, lançou mensagens de apaziguamento esta semana, lembrando que o Presidente Jacob Zuma atacou as consequências desta violência ao pronunciar um discurso perante os líderes africanos em abril último em Harare durante a Cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O secretário-geral da Comissão da União Africana (CUA), Jean Mfasoni, disse durante uma conferência de imprensa antes da cimeira quarta-feira que "os acontecimentos recentes ocorridos aqui" poderiam acontecer em qualquer lugar em África.
Todavia, a África do Sul está totalmente consciente do ressentimento que este caso suscitou em todo o continente e no resto do mundo.
A Polícia e o Exército sul-africanos continuam a procurar os autores das violências, particularmente nas províncias de Gauteng e KwaZulu-Natal, palco das últimas violências xenófobas.
-0- PANA CU/SEG/NFB/DIM/TON 12junho2015
Ironia do destino, o país anfitrião da Cimeira da UA dominou a imprensa mundial nos últimos anos devido a uma onda de violências xenófobas que causaram várias mortes entre imigrantes africanos, enquanto milhares de outros buscaram refúgio nos campos ou regressaram aos seus países.
A África do Sul acolhe esta Cimeira da UA na última hora após o fracasso do Tchad por causa da ameaça representada pela seita islamita Boko Haram.
O Conselho de Paz e Segurança da UA realizou em abril uma reunião especial em Adis Abeba, na Etiópia, dedicada a esta crise.
A ministra sul-africana das Relações e Cooperação Internacionais, Maite Nkoana-Mashabane, lançou mensagens de apaziguamento esta semana, lembrando que o Presidente Jacob Zuma atacou as consequências desta violência ao pronunciar um discurso perante os líderes africanos em abril último em Harare durante a Cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O secretário-geral da Comissão da União Africana (CUA), Jean Mfasoni, disse durante uma conferência de imprensa antes da cimeira quarta-feira que "os acontecimentos recentes ocorridos aqui" poderiam acontecer em qualquer lugar em África.
Todavia, a África do Sul está totalmente consciente do ressentimento que este caso suscitou em todo o continente e no resto do mundo.
A Polícia e o Exército sul-africanos continuam a procurar os autores das violências, particularmente nas províncias de Gauteng e KwaZulu-Natal, palco das últimas violências xenófobas.
-0- PANA CU/SEG/NFB/DIM/TON 12junho2015