PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Africana explica razões da suspensão do Egito
Kuwait City, Kuwait (PANA) - A União Africana (UA) explicou que as sanções impostas contra o Egito deveram-se à transferência ilegal de poder neste país da África do Norte "e não por razões supérfluas como se especulou nalguns meios".
"A decisão de suspender o Egito da UA foi tomada pelo Conselho de Paz e Segurança (CPS)", declarou quarta-feira à imprensa a presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma.
Falando à margem da Cimeira Afroárabe que decorre na Cidade do Kuwait, capital do Kuwait, ela afirmou que não se trata de uma decisão tomada em função da dimensão do país.
"É uma questão de princípio e as autoridades egípcias o sabem", frisou Zuma.
Em julho passado, a UA suspendeu o Egito de todas as suas atividades depois que o Exército destituiu o primeiro Presidente democraticamente eleito do país, Mohamed Morsi.
"Em conformidade com o mandato definido pelos instrumentos pertinentes da UA, o Conselho de Paz e Segurança decidiu suspender a participação do Egito de todas as atividades da UA até ao restabelecimento da ordem constitucional", declarou na altura o CPS.
Segundo alguns, esta suspensão visa impedir o Egito de se candidatar ao posto de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"Seria deplorável começar a batermo-nos por um assento que não existe. O Conselho de Segurança da ONU não concedeu assento permanente a África. Espero que, enquanto Africanos, trabalhemos para obter o assento antes de decidir quem vai ocupá-lo", disse Zuma.
Ela garantiu que a UA colabora com o Egito para obter um regresso rápido à ordem constitucional neste país para que a suspensão seja levantada.
-0- PANA AO/SEG/NFB/AAS/MAR/IZ 20nov2013
"A decisão de suspender o Egito da UA foi tomada pelo Conselho de Paz e Segurança (CPS)", declarou quarta-feira à imprensa a presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma.
Falando à margem da Cimeira Afroárabe que decorre na Cidade do Kuwait, capital do Kuwait, ela afirmou que não se trata de uma decisão tomada em função da dimensão do país.
"É uma questão de princípio e as autoridades egípcias o sabem", frisou Zuma.
Em julho passado, a UA suspendeu o Egito de todas as suas atividades depois que o Exército destituiu o primeiro Presidente democraticamente eleito do país, Mohamed Morsi.
"Em conformidade com o mandato definido pelos instrumentos pertinentes da UA, o Conselho de Paz e Segurança decidiu suspender a participação do Egito de todas as atividades da UA até ao restabelecimento da ordem constitucional", declarou na altura o CPS.
Segundo alguns, esta suspensão visa impedir o Egito de se candidatar ao posto de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"Seria deplorável começar a batermo-nos por um assento que não existe. O Conselho de Segurança da ONU não concedeu assento permanente a África. Espero que, enquanto Africanos, trabalhemos para obter o assento antes de decidir quem vai ocupá-lo", disse Zuma.
Ela garantiu que a UA colabora com o Egito para obter um regresso rápido à ordem constitucional neste país para que a suspensão seja levantada.
-0- PANA AO/SEG/NFB/AAS/MAR/IZ 20nov2013