PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA saúda acordo de paz para Darfur
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, felicitou-se quarta-feira, na sede da instituição em Addis Abeba, pela assinatura dum acordo de paz entre o Governo sudanês e os rebeldes de Darfur e instou os negociadores a manter a pressão para uma resolução definitiva do conflito nesta região do oeste do Sudão.
Ping declarou que a assinatura do acordo de boa vontade entre as duas facções rivais de Darfur vai ajudar a preparar o terreno para um diálogo positivo sobre um cessar-fogo na região e constitui "uma iniciativa feliz que deve ser encorajada".
O presidente da UA afirmou que a assinatura deste acordo deverá abrir a via a um diálogo que inclui todas as partes com o Movimento Justiça e Igualdade (JEM) e o Governo do Sudão, em guerra na região ocidental há seis anos.
O acordo assinado pelas duas partes prepara o terreno para as negociações sobre a natureza duma solução global para pôr termo aos combates em Darfur, que prosseguiram nos últimos meses apesar do início das negociações.
Os medianeiros disseram que a intensificação dos combates durante as negociações sempre foi um meio de reforçar uma das partes e de se servir do poder militar para obter mais poder político na mesa das discussões.
A assinatura do acordo de boa vontade no Qatar tem por objectivo instaurar um clima de confiança após o início das negociações entre os rebeldes e o Governo.
O JEM recusou-se a assinar um acordo precedente concluído com os rebeldes de Darfur em 2006 em Abuja, na Nigéria, apesar dos apelos da comunidade internacional para a necessidade de pôr termo a este conflito que eclodiu em 2003 antes da assinatura dum acordo de paz no Sudão Sul.
As facções sudanesas levam a cabo há meses combates nas diversas regiões do país, principalmente contra a sua exclusão do Governo central e da direcção dos assuntos do país, que segundo elas, foram dominados por Cartum.
A insurreição em Darfur eclodiu em 2003 vários meses antes da assinatura em 2005 dum acordo de paz global entre o Governo e os ex- rebeldes do sul, o Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA), que dirige o Sudão Sul actualmente.
Cerca de dois milhões e 500 mil pessoas foram deslocadas de Darfur e milhares de outras foram mortas durante bombardeamentos aéreos e outros ataques militares em redor das suas aldeias.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) deve pronunciar-se sobre a emissão dum mandado de captura contra o Presidente sudanês, Omar El Bechir, por alegados crimes de guerra e genocídio em Darfur.
Ping declarou que a assinatura do acordo de boa vontade entre as duas facções rivais de Darfur vai ajudar a preparar o terreno para um diálogo positivo sobre um cessar-fogo na região e constitui "uma iniciativa feliz que deve ser encorajada".
O presidente da UA afirmou que a assinatura deste acordo deverá abrir a via a um diálogo que inclui todas as partes com o Movimento Justiça e Igualdade (JEM) e o Governo do Sudão, em guerra na região ocidental há seis anos.
O acordo assinado pelas duas partes prepara o terreno para as negociações sobre a natureza duma solução global para pôr termo aos combates em Darfur, que prosseguiram nos últimos meses apesar do início das negociações.
Os medianeiros disseram que a intensificação dos combates durante as negociações sempre foi um meio de reforçar uma das partes e de se servir do poder militar para obter mais poder político na mesa das discussões.
A assinatura do acordo de boa vontade no Qatar tem por objectivo instaurar um clima de confiança após o início das negociações entre os rebeldes e o Governo.
O JEM recusou-se a assinar um acordo precedente concluído com os rebeldes de Darfur em 2006 em Abuja, na Nigéria, apesar dos apelos da comunidade internacional para a necessidade de pôr termo a este conflito que eclodiu em 2003 antes da assinatura dum acordo de paz no Sudão Sul.
As facções sudanesas levam a cabo há meses combates nas diversas regiões do país, principalmente contra a sua exclusão do Governo central e da direcção dos assuntos do país, que segundo elas, foram dominados por Cartum.
A insurreição em Darfur eclodiu em 2003 vários meses antes da assinatura em 2005 dum acordo de paz global entre o Governo e os ex- rebeldes do sul, o Exército Popular de Libertação do Sudão (SPLA), que dirige o Sudão Sul actualmente.
Cerca de dois milhões e 500 mil pessoas foram deslocadas de Darfur e milhares de outras foram mortas durante bombardeamentos aéreos e outros ataques militares em redor das suas aldeias.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) deve pronunciar-se sobre a emissão dum mandado de captura contra o Presidente sudanês, Omar El Bechir, por alegados crimes de guerra e genocídio em Darfur.