PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA impõe sanções contra regime malgaxe
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A União Africana (UA) votou sanções contra o Presidente autoproclamado de Madagáscar, Andry Rajoelina, e 108 membros do seu círculo, incluindo oficiais superiores do Exército, juízes e responsáveis do seu partido político por ter negligenciado as pressões internaiconais para o regresso a um poder legalmente eleito.
Eles estão proibidos de viagem no estrangeiro e as suas contas bancárias e outros bens foram congelados.
A UA recorreu às Nações Unidas para solicitar a recusa de acreditações aos diplomatas malgaxes.
"É um momento histórico.
Há um ano que o Governo foi mudado de maneira anticonstitucional", declarou o representante da Zâmbia no Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA, Albert Muchanga.
Um comité de peritos da UA recebeu igualmente mandato de apresentar a lista dos organismos económicos que apoiaram o regime para impor sanções contra eles.
"A nossa paciência tem limites.
Pensamos que as sanções vão levar as partes a negociar", declarou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, afirmando que a organização panafricana deveria ter imposto sanções há muito tempo, mas ela deu tempo para o alcance dum acordo.
"Os acordos (intermalgaxes) de Maputo e de Addis Abeba foram assinados seis meses depois do golpe de Estado.
Não votamos sanções porque desejamos dar oportunidades à aplicação destes acordos", acrescentou Lamamra durante uma conferência de imprensa.
O comissário da UA para a Paz e Segurança afirmou que estas sanções foram infligidas ao Presidente Rajoelina porque ele declarou publicamente que rejeitava estes acordos.
Eles estão proibidos de viagem no estrangeiro e as suas contas bancárias e outros bens foram congelados.
A UA recorreu às Nações Unidas para solicitar a recusa de acreditações aos diplomatas malgaxes.
"É um momento histórico.
Há um ano que o Governo foi mudado de maneira anticonstitucional", declarou o representante da Zâmbia no Conselho de Paz e Segurança (CPS) da UA, Albert Muchanga.
Um comité de peritos da UA recebeu igualmente mandato de apresentar a lista dos organismos económicos que apoiaram o regime para impor sanções contra eles.
"A nossa paciência tem limites.
Pensamos que as sanções vão levar as partes a negociar", declarou o comissário da UA para a Paz e Segurança, Ramtane Lamamra, afirmando que a organização panafricana deveria ter imposto sanções há muito tempo, mas ela deu tempo para o alcance dum acordo.
"Os acordos (intermalgaxes) de Maputo e de Addis Abeba foram assinados seis meses depois do golpe de Estado.
Não votamos sanções porque desejamos dar oportunidades à aplicação destes acordos", acrescentou Lamamra durante uma conferência de imprensa.
O comissário da UA para a Paz e Segurança afirmou que estas sanções foram infligidas ao Presidente Rajoelina porque ele declarou publicamente que rejeitava estes acordos.