PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Não há bons golpes de Estado, diz responsável da União Afriana
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Os assentos da Guiné-Conakry e da Mauritânia na União Africana (UA) permanecerão vacantes "enquanto a ordem constitucional não for restabelecida nestes países", reafirmou quinta-feira, em Addis Abeba, o presidente do Conselho Executivo da UA, Bernard Membe, para quem "não existe bons golpes de Estado".
Membe, actual ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros, preconizou a firmeza face a estes países, considerando que um golpe de Estado "é sempre injustificável sejam quais forem as suas razões.
A sua declaração foi saudada por aplausos intensos dos seus colegas e outros delegados de outros países presentes na sala.
A UA decidiu manter as sanções contra estes dois Estados em conformidade com os seus estatutos e com o regulamento que condenam qualquer golpe de Estado e excluem da organização continental qualquer país dirigido por um poder saído dum golpe de força.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, corroborou com a mesma ideia, qualificando de "recuo democrático" o que ocorreu na Mauritânia e na Guiné-Conakry, e recomendando a manutenção das sanções contra estes dois países da África Ocidental.
Lembre-se que o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, qualificou de "bom golpe de Estado" a tomada do poder na Guiné-Conakry pelos militares e apelou à comunidade internacional para apoiar o novo poder conakry-guineense.
Mas o presidente do Conselho Executivo pediu aos ministros dos Negócios Estrangeiros presentes em Addis Abeba para aceitar discutir com os representantes dos dois países que estão em hotéis.
"É preciso ir ao seu encontro e senbilizá-los à necessidade de regressar à ordem constitucional", desejou, o chefe da diplomacia tanzaniana.
Membe, actual ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros, preconizou a firmeza face a estes países, considerando que um golpe de Estado "é sempre injustificável sejam quais forem as suas razões.
A sua declaração foi saudada por aplausos intensos dos seus colegas e outros delegados de outros países presentes na sala.
A UA decidiu manter as sanções contra estes dois Estados em conformidade com os seus estatutos e com o regulamento que condenam qualquer golpe de Estado e excluem da organização continental qualquer país dirigido por um poder saído dum golpe de força.
O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, corroborou com a mesma ideia, qualificando de "recuo democrático" o que ocorreu na Mauritânia e na Guiné-Conakry, e recomendando a manutenção das sanções contra estes dois países da África Ocidental.
Lembre-se que o Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, qualificou de "bom golpe de Estado" a tomada do poder na Guiné-Conakry pelos militares e apelou à comunidade internacional para apoiar o novo poder conakry-guineense.
Mas o presidente do Conselho Executivo pediu aos ministros dos Negócios Estrangeiros presentes em Addis Abeba para aceitar discutir com os representantes dos dois países que estão em hotéis.
"É preciso ir ao seu encontro e senbilizá-los à necessidade de regressar à ordem constitucional", desejou, o chefe da diplomacia tanzaniana.