PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde adere a programa de monitorização de medicamentos da OMS
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde acaba de se tornar membro de pleno direito do Programa Internacional de Monitorização de Reações Adversas a Medicamentos da Organização Mundial de Saúde (OMS), soube a PANA segunda-feira na cidade da Praia de fonte oficial.
Trata-se de um programa criado pela Assembleia Mundial da Saúde em 1966 que tem como função fazer a gestão da base de dados de notificações de Reações Adversas à Medicamentos (RAM) recebidas de todos os centros nacionais dos países membros.
De acordo com a Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos (ARFA), a adesão de Cabo Verde a este programa coordenado pelo UPPSALA Monitoring Centre (UMC/OMS) vai traduzir-se em ganhos na gestão dos riscos relacionados com os medicamentos e no acesso aos resultados das avaliações feitas por peritos do UMC.
O estatuto de membro de pleno direito do programa permitirá também a Cabo Verde ter acesso ao perfil de segurança e da qualidade de medicamentos provenientes de outros países através do VigiFlow (base de dados e de notificação da OMS).
Este é um fator considerado “crítico” pela Agência Nacional de Segurança Alimentar de Cabo Verde (ANSA) “por causa dependência do mercado nacional à importação de medicamentos”.
Enquanto Centro Nacional de Farmacovigilância em Cabo Verde, a ANSA dirigiu o processo de adesão ao Programa da UMC/OMS, o que esteve dependente da assunção e do alcance de vários objetivos e metas.
Neste sentido, a ARFA promoveu várias ações de capacitação e sensibilização com o apoio e a participação de vários parceiros nacionais e internacionais, nomeadamente o Hospital Agostinho Neto (HAN), o Hospital Regional de Santiago Norte (HRSN), o Hospital Baptista de Sousa (HBS) em São Vicente, a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (ANVISA) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde de Portugal (INFARMED).
Em termos de desafios para o próximo biénio, Cabo Verde propõe a formalização do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), através da publicação do anteprojeto de diploma submetido à consulta técnica e ao Governo no primeiro semestre de 2012.
Cabo Verde traça ainda como desafios a promoção da notificação pelos profissionais de saúde, através de procedimentos e ferramentas informáticas que simplifiquem a notificação.
A gestão das notificações de reações adversas a medicamentos e de problemas relacionados com medicamentos recebidas dos profissionais de saúde públicos e privados figuram igualmente no conjunto das metas a serem alcançadas nos próximos dois anos.
-0- PANA CS/TON 12 nov 2012
Trata-se de um programa criado pela Assembleia Mundial da Saúde em 1966 que tem como função fazer a gestão da base de dados de notificações de Reações Adversas à Medicamentos (RAM) recebidas de todos os centros nacionais dos países membros.
De acordo com a Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos (ARFA), a adesão de Cabo Verde a este programa coordenado pelo UPPSALA Monitoring Centre (UMC/OMS) vai traduzir-se em ganhos na gestão dos riscos relacionados com os medicamentos e no acesso aos resultados das avaliações feitas por peritos do UMC.
O estatuto de membro de pleno direito do programa permitirá também a Cabo Verde ter acesso ao perfil de segurança e da qualidade de medicamentos provenientes de outros países através do VigiFlow (base de dados e de notificação da OMS).
Este é um fator considerado “crítico” pela Agência Nacional de Segurança Alimentar de Cabo Verde (ANSA) “por causa dependência do mercado nacional à importação de medicamentos”.
Enquanto Centro Nacional de Farmacovigilância em Cabo Verde, a ANSA dirigiu o processo de adesão ao Programa da UMC/OMS, o que esteve dependente da assunção e do alcance de vários objetivos e metas.
Neste sentido, a ARFA promoveu várias ações de capacitação e sensibilização com o apoio e a participação de vários parceiros nacionais e internacionais, nomeadamente o Hospital Agostinho Neto (HAN), o Hospital Regional de Santiago Norte (HRSN), o Hospital Baptista de Sousa (HBS) em São Vicente, a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (ANVISA) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde de Portugal (INFARMED).
Em termos de desafios para o próximo biénio, Cabo Verde propõe a formalização do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), através da publicação do anteprojeto de diploma submetido à consulta técnica e ao Governo no primeiro semestre de 2012.
Cabo Verde traça ainda como desafios a promoção da notificação pelos profissionais de saúde, através de procedimentos e ferramentas informáticas que simplifiquem a notificação.
A gestão das notificações de reações adversas a medicamentos e de problemas relacionados com medicamentos recebidas dos profissionais de saúde públicos e privados figuram igualmente no conjunto das metas a serem alcançadas nos próximos dois anos.
-0- PANA CS/TON 12 nov 2012