PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal belga examina queixa de dois generais ruandeses
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- O Tribunal de Bruxelas examinou a queixa apresentada por dois generais ruandeses, Jack Nziza e Charles Kayonga, que figuram na lista das nove personalidades ruandesas contra quem o juiz anti-terrorista francês Jean-Louis Bruguière emitiu mandados de captura internacionais, soube-se de fonte oficial.
Ao estimarem que os mandados de captura os impedem de se deslocar em missão à Bélgica, nomeadamente à sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e à União Europeia, os dois generais pedem à Justiça belga para anular tais mandados, indica um comunicado do Tribunal de Bruxelas transmitido terça-feira à imprensa.
A Justiça belga preveniu que os dois homens serão imediatamente detidos se se deslocarem imediatamente ao território belga, em aplicação dos mandados de captura emitidos pelo juiz francês Jean- Louis Bruguière que os acusa de terem participado no atentado contra o Presidente Juvénal Habyarimana cujo avião foi abatido por um míssil a 6 de Abril de 1994 em Kigali, a capital ruandesa.
Os dois generais exigem indemnizações do Estado francês pelo opróbrio qye mancha o seu nome bem como o da Bélgica por ter decidido aplicar os mandados de captura emitidos por Jean-Louis Bruguière.
Por duas vezes, em Maio e Setembro de 2008, a ministra ruandesa dos Negócios Estrangeiros, Rosemary Muselinali, teve de anular uma visita à Bélgica porque o chefe da diplomacia belga, Karel de Gucht, preveniu que o número dois dos Serviços de segurança de Kigali, o coronel Joseh Nzabimwita, que acompanhava a missão seria imediatamente detido se pisasse o território belga.
Rose Kabuye, directora do serviço de protocolo do Presidente ruandês, Paul Kagame, foi detida em Dezembro último na Alemanha, sempre no quadro dos mandados de captura emitidos pelo juiz Jean-Louis Bruguière, mas foi transferida para França onde ela foi posta em liberdade condicional.
Ela tinha sido autorizada a regressar ao Ruanda para passar as festas de fim de ano com seus filhos, sob a condição de voltar a França o mais tardar 10 de Janeiro de 2009.
Ao estimarem que os mandados de captura os impedem de se deslocar em missão à Bélgica, nomeadamente à sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e à União Europeia, os dois generais pedem à Justiça belga para anular tais mandados, indica um comunicado do Tribunal de Bruxelas transmitido terça-feira à imprensa.
A Justiça belga preveniu que os dois homens serão imediatamente detidos se se deslocarem imediatamente ao território belga, em aplicação dos mandados de captura emitidos pelo juiz francês Jean- Louis Bruguière que os acusa de terem participado no atentado contra o Presidente Juvénal Habyarimana cujo avião foi abatido por um míssil a 6 de Abril de 1994 em Kigali, a capital ruandesa.
Os dois generais exigem indemnizações do Estado francês pelo opróbrio qye mancha o seu nome bem como o da Bélgica por ter decidido aplicar os mandados de captura emitidos por Jean-Louis Bruguière.
Por duas vezes, em Maio e Setembro de 2008, a ministra ruandesa dos Negócios Estrangeiros, Rosemary Muselinali, teve de anular uma visita à Bélgica porque o chefe da diplomacia belga, Karel de Gucht, preveniu que o número dois dos Serviços de segurança de Kigali, o coronel Joseh Nzabimwita, que acompanhava a missão seria imediatamente detido se pisasse o território belga.
Rose Kabuye, directora do serviço de protocolo do Presidente ruandês, Paul Kagame, foi detida em Dezembro último na Alemanha, sempre no quadro dos mandados de captura emitidos pelo juiz Jean-Louis Bruguière, mas foi transferida para França onde ela foi posta em liberdade condicional.
Ela tinha sido autorizada a regressar ao Ruanda para passar as festas de fim de ano com seus filhos, sob a condição de voltar a França o mais tardar 10 de Janeiro de 2009.