PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cortejo de soldados rwandeses da MISCA atacado na RCA
Kigali, Rwanda (PANA) – Uma caravana de veículos do contingente rwandês da Missão Internacional de Apoio à República Centroafricana sob a Liderança da União Africana (MISCA) foi atacada por milícias antibalaka esta semana perto da fronteira com os Camarões, fazendo pelo menos três vítimas entre civis, anunciou o Exército rwandês num comunicado transmitido terça-feira à PANA em Kigali.
Segundo o porta-voz do Exército rwandês, o brigadeiro Joseph Nzabamwita, trata-se duma caravana humanitária composta por camiões que transportava mercadorias e refugiados centroafricanos para os Camarões, e que caiu numa emboscada montada por antibalakas numa estrada perto da fronteira.
"Este ataque, ocorrido de noite numa localidade denominada Beloko, perto da fronteira entre os dois países, fez pelo menos três vítimas entre cerca de dois mil civis na estrada conducente aos Camarões", acrescentou o general Nzabamuita, precisando que houve igualmente vários feridos que foram imediatamente evacuados para um hospital vizinho.
Num comunicado, o Exército rwandês condena firmemente este ataque, lançando um apelo a todos os grupos armados na República Centroafricana (RCA) para deporem as armas e cessarem a violência que apenas visa "civis inocentes".
Desde o seu desdobramento na RCA, em janeiro último, o contingente rwandês da MISCA, composto por cerca de 850 homens, conseguiu abrir o corredor humanitário de 700 quilómetros que liga a capital centroafricana, Bangui, à fronteira com os Camarões.
A milícia antibalaka, integrada essencialmente por camponeses cristãos armados de facas e fuzis, monta constantemente emboscada nas estradas entre a cidade de Bangui e outros pontos do território nacional, semeando o caos neste país.
Segundo um recente relatório divulgado pela organização Human Right Watch (HRW), este conflito centroafricano foi fomentado nomeadamente por ataques punitivos levados a cabo pelos ex-rebeldes Seleka (maioritariamente muçulmanos) de Michel Djotodia contra aldeias povoadas maioritariamente por cristãos e a que se seguiram agressões de represália contra muçulmanos, dando assim uma nova dimensão sectária ao conflito.
-0- PANA TWA/TBM/IBA/MAR/DD 19Fev20
Segundo o porta-voz do Exército rwandês, o brigadeiro Joseph Nzabamwita, trata-se duma caravana humanitária composta por camiões que transportava mercadorias e refugiados centroafricanos para os Camarões, e que caiu numa emboscada montada por antibalakas numa estrada perto da fronteira.
"Este ataque, ocorrido de noite numa localidade denominada Beloko, perto da fronteira entre os dois países, fez pelo menos três vítimas entre cerca de dois mil civis na estrada conducente aos Camarões", acrescentou o general Nzabamuita, precisando que houve igualmente vários feridos que foram imediatamente evacuados para um hospital vizinho.
Num comunicado, o Exército rwandês condena firmemente este ataque, lançando um apelo a todos os grupos armados na República Centroafricana (RCA) para deporem as armas e cessarem a violência que apenas visa "civis inocentes".
Desde o seu desdobramento na RCA, em janeiro último, o contingente rwandês da MISCA, composto por cerca de 850 homens, conseguiu abrir o corredor humanitário de 700 quilómetros que liga a capital centroafricana, Bangui, à fronteira com os Camarões.
A milícia antibalaka, integrada essencialmente por camponeses cristãos armados de facas e fuzis, monta constantemente emboscada nas estradas entre a cidade de Bangui e outros pontos do território nacional, semeando o caos neste país.
Segundo um recente relatório divulgado pela organização Human Right Watch (HRW), este conflito centroafricano foi fomentado nomeadamente por ataques punitivos levados a cabo pelos ex-rebeldes Seleka (maioritariamente muçulmanos) de Michel Djotodia contra aldeias povoadas maioritariamente por cristãos e a que se seguiram agressões de represália contra muçulmanos, dando assim uma nova dimensão sectária ao conflito.
-0- PANA TWA/TBM/IBA/MAR/DD 19Fev20