PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola e Cabo Verde assinam acordo de cooperação no domínio da aquacultura
Praia, Cabo Verde (PANA) - A visita do primeiro-ministro de Cabo Verde a Angola a 5 de maio corrente ficou marcada pela assinatura de um memorando de entendimento no domínio da aquacultura, apurou a PANA, sexta-feira, na cidade da Praia, de fonte ligada ao empreendimento.
O entendimento entre a empresa cabo-verdiana AquaMaio e a Sociedade de Desenvolvimento Especial de Luanda e de Bengo, de Angola, vai permitir às duas partes levarem a cabo um projeto comum que, a longo prazo, irá empregar cerca de sete mil pessoas.
O empreendimento convém aos vai aos governos dos dois países para o estabelecimento de uma cooperação económica-empresarial protagonizada por agentes económicos privados angolanos e cabo-verdianos.
Este entendimento entre as duas partes é um dos resultados da visita que um grupo de empresários de Angola efetuou no início deste ano a Cabo Verde para estudar oportunidades de investimentos nas áreas portuária, industrial e imobiliária.
Na ocasião, a AquaMaio apresentou aos visitantes o programa que está a desenvolver no arquipélago cabo-verdiano, tendo estes últimos mostrado interesse em desenvolver o mesmo projeto em Angola.
Para o efeito, um parceiro angolano disponibilizou 13 mil hectares de terreno que, de acordo com o Master Plan apresentado na cerimónia de assinatura do memorando, vão ser divididos em diversos lotes para produzir produtos agrícolas que servirão de base para a ração e
construção de viveiros para a produção de espécies como o camarão, tilápias, ostras, entre outros produtos.
O presidente do conselho de administração da Sociedade de Desenvolvimento Especial de Luanda e do Bengo, António Lemos, disse, depois de assinar o memorando com o representante da Aqua Maio, Rui Amante da Rosa, que se pretende, através dste “ambicioso” projeto, denominado AquaAmbriz, obter resultados concretos, nomeadamente o aumento da segurança alimentar e nutricional e contribuir para a redução da pobreza.
Com a implementação do projeto, as duas artes propõem-se também alavancar o surgimento de pequenas e médias empresas neste setor, contribuir para o desenvolvimento social e económico da região e o desenvolvimento inclusivo, acrescentou.
Para Cabo Verde, o projeto AquaAmbriz vai trazer “grandes inovações” para os dois países e transformar substancialmente as produções na área da aquacultura, uma atividade que, segundo Amante da Rosa, tem vindo a ganhar um “grande incremento” a nível internacional.
O mar já não dá o suficiente para o consumo humano e daí a procura de outras alternativas à produção de produtos marinhos em viveiros, disse Amante Rosa, acrescentando que se trata de um grande desafio que "estamos prontos para enfrentar”.
-0- PANA CS/DD 07jun2014
O entendimento entre a empresa cabo-verdiana AquaMaio e a Sociedade de Desenvolvimento Especial de Luanda e de Bengo, de Angola, vai permitir às duas partes levarem a cabo um projeto comum que, a longo prazo, irá empregar cerca de sete mil pessoas.
O empreendimento convém aos vai aos governos dos dois países para o estabelecimento de uma cooperação económica-empresarial protagonizada por agentes económicos privados angolanos e cabo-verdianos.
Este entendimento entre as duas partes é um dos resultados da visita que um grupo de empresários de Angola efetuou no início deste ano a Cabo Verde para estudar oportunidades de investimentos nas áreas portuária, industrial e imobiliária.
Na ocasião, a AquaMaio apresentou aos visitantes o programa que está a desenvolver no arquipélago cabo-verdiano, tendo estes últimos mostrado interesse em desenvolver o mesmo projeto em Angola.
Para o efeito, um parceiro angolano disponibilizou 13 mil hectares de terreno que, de acordo com o Master Plan apresentado na cerimónia de assinatura do memorando, vão ser divididos em diversos lotes para produzir produtos agrícolas que servirão de base para a ração e
construção de viveiros para a produção de espécies como o camarão, tilápias, ostras, entre outros produtos.
O presidente do conselho de administração da Sociedade de Desenvolvimento Especial de Luanda e do Bengo, António Lemos, disse, depois de assinar o memorando com o representante da Aqua Maio, Rui Amante da Rosa, que se pretende, através dste “ambicioso” projeto, denominado AquaAmbriz, obter resultados concretos, nomeadamente o aumento da segurança alimentar e nutricional e contribuir para a redução da pobreza.
Com a implementação do projeto, as duas artes propõem-se também alavancar o surgimento de pequenas e médias empresas neste setor, contribuir para o desenvolvimento social e económico da região e o desenvolvimento inclusivo, acrescentou.
Para Cabo Verde, o projeto AquaAmbriz vai trazer “grandes inovações” para os dois países e transformar substancialmente as produções na área da aquacultura, uma atividade que, segundo Amante da Rosa, tem vindo a ganhar um “grande incremento” a nível internacional.
O mar já não dá o suficiente para o consumo humano e daí a procura de outras alternativas à produção de produtos marinhos em viveiros, disse Amante Rosa, acrescentando que se trata de um grande desafio que "estamos prontos para enfrentar”.
-0- PANA CS/DD 07jun2014