PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Grupos rivais da República Centroafricana rubricam acordo de paz
Cartum, Sudão (PANA) - Grupos rivais da República Centroafricana (RCA), o Governo e 14 movimentos rebeldes assinaram terça-feira um acordo de paz após negociações árduas sob a égide da União Africana (UA) e com a facilitação do Sudão.
"O tempo chegou para nós virarmos uma nova página a fim de que as populações da RCA possam viver bem", sublinhou o Presidente centroafricano, Faustin-Archange Touadera, na sua declaração em previsão da cerimónia.
Presenciaram ato organizações regionais e internacionais, bem como representantes do corpo diplomático acreditado em Cartum.
Touadera saudou "o grande apoio dado a este acordo por parceiros regionais e internacionais", apelando aos grupos armados para voltarem a Bangui e começarem a aplicar o acordo no terreno.
Declarou que o acordo abre largamente a via a um futuro promissor para o povo da República Centroafricana.
Janwa Hapuan, representante dos 14 movimentos rebeldes, declarou, por sua vez, desejar ver o acordo concluído no terreno e que é tempo deo país viver em paz.
Do seu lado, o ministro sudanês dos Negócios Estrangeiros, Dirdiri Mohamed Ahmed, afirmou que o acordo representa uma concretização do sonho dos pais fundadores da União Africana, segundo o qual "África resolve os seus problemas sozinha".
O Presidente sudanês, Omar el-Bashir, cujo país foi palco destas negociações, saudou o papel da UA e da Organização Económica da África Oriental que contribuíram para facilitar as negociações e deram o seu apoio.
Apelou à União Europeia (UE) e aos Estados Unidos para traduzirem as suas palavras em atos e contribuírem para a aplicação do acordo no terreno, dando financiamentos e apoios logísticos prometidos.
Por sua vez, o presidente da Comissão da União Africana, Mousa Faki, indicou que o acordo rubricado se inscreve no quadro da promessa da UA de fazer calar as armas no continente antes do início do ano de 2020.
O acordo foi rubricado no Soudanian Friendship Hall, no centro de Cartum, no confluente dos dois rios Nilo, o que permitiu à equipa negocial sair do isolamento da província de Souba onde estava confinada, a quase 50 quilómetros de Cartum.
A equipa negocial esteve a trabalhar ali em segredo há três semanas.
-0- PANA MO/MA/AKA/BEH/SOC/FK/DD 7fev2019
"O tempo chegou para nós virarmos uma nova página a fim de que as populações da RCA possam viver bem", sublinhou o Presidente centroafricano, Faustin-Archange Touadera, na sua declaração em previsão da cerimónia.
Presenciaram ato organizações regionais e internacionais, bem como representantes do corpo diplomático acreditado em Cartum.
Touadera saudou "o grande apoio dado a este acordo por parceiros regionais e internacionais", apelando aos grupos armados para voltarem a Bangui e começarem a aplicar o acordo no terreno.
Declarou que o acordo abre largamente a via a um futuro promissor para o povo da República Centroafricana.
Janwa Hapuan, representante dos 14 movimentos rebeldes, declarou, por sua vez, desejar ver o acordo concluído no terreno e que é tempo deo país viver em paz.
Do seu lado, o ministro sudanês dos Negócios Estrangeiros, Dirdiri Mohamed Ahmed, afirmou que o acordo representa uma concretização do sonho dos pais fundadores da União Africana, segundo o qual "África resolve os seus problemas sozinha".
O Presidente sudanês, Omar el-Bashir, cujo país foi palco destas negociações, saudou o papel da UA e da Organização Económica da África Oriental que contribuíram para facilitar as negociações e deram o seu apoio.
Apelou à União Europeia (UE) e aos Estados Unidos para traduzirem as suas palavras em atos e contribuírem para a aplicação do acordo no terreno, dando financiamentos e apoios logísticos prometidos.
Por sua vez, o presidente da Comissão da União Africana, Mousa Faki, indicou que o acordo rubricado se inscreve no quadro da promessa da UA de fazer calar as armas no continente antes do início do ano de 2020.
O acordo foi rubricado no Soudanian Friendship Hall, no centro de Cartum, no confluente dos dois rios Nilo, o que permitiu à equipa negocial sair do isolamento da província de Souba onde estava confinada, a quase 50 quilómetros de Cartum.
A equipa negocial esteve a trabalhar ali em segredo há três semanas.
-0- PANA MO/MA/AKA/BEH/SOC/FK/DD 7fev2019