PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
WaterAid saúda promessas de ministros africanos de prestar serviços básicos no continente
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – Uma agência internacional de desenvolvimento, WaterAid, congratulou-se sábado com promessas feitas por ministros africanos e que, a seu ver, se elas se concretizarem, permitirão a 85 milhões e 400 mil Africanos terem acesso a serviços vitais no seu continente.
Estas promessas foram feitas pelos ministros dos países em desenvolvimento que participam na reunião de alto nível sobre o Saneamento e Água para Todos (SWA), em Washington, nos Estados Unidos.
Para horarem estes compromissos, os Governos deverão fazer o seu possível nos próximos dois anos para aumentar o acesso à água em cinco porcento e ao saneamento em sete porcento nos seus respetivos países.
As cifras para um acesso acrescido à água de 35 milhões 600 mil pessoas e ao saneamento para 49 milhões 800 mil foram calculados por WaterAid, uma parceira da iniciativa SWA, no termo da reunião de alto nível que agrupou mais de uma centena de ministros dos países em desenvolvimento e dos países doadores de fundos e de responsáveis de mais de 50 países do mundo.
O documento de trabalho de WaterAid, Saving Lives, mostra que, ao atingir o Objetivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM), em matéria de saneamento até 2015, será possível salvar as vidas de 280 mil crianças menores de cinco anos de idade na África Subsariana.
Com a taxa de progressão atual, o continente não deverá alcançar os ODM em matéria de saneamento antes de 2175, ou seja dentro de 160 anos.
« A falta de água potável e de sistema de saneamento e o seu corolário, nomeadamente a diarreia, são os maiores fatores de mortalidade para as crianças na África Subsariana », declarou a diretora executiva de WaterAid, Barbara Frost.
«Os ministros africanos comprometem-se, cada vez mais, a permitir o acesso das populações a serviços de abastecimento de água e de saneamento, e as suas promessas concernentes a mais de 856 milhões de pessoas são bem-vindas", acrescentou Frost.
Ela frisou que o principal desafio a ultrapassar consiste em criar atempadamene programas nacionais que permitam a estas promessas concretizarem-se.
Um estudo recente do Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID) mostrou que as intervenções nos domínios da água, da higiene e saneamento são um meio rentável de melhorar a saúde, o bem-estar e as condições de vida das pessoas pobres residentes nos países em desenvolvimento.
No entanto, até ao momento, estas intervenções mobilizaram apenas dois porcento da ajuda orçamental britânica.
«Estamos satisfeitos que o Governo britânico se comprometa a duplicar de 30 milhões para 60 milhões, o número de pessoas que pretende ajudar neste sentido», prosseguiu Frost.
«Instamos outros doadores de fundos e os Governos a seguirem o exemplo do Governo britânico, envidando esforços para permitir o acesso de todos à água e ao saneamento ».
Além das promessas de aumentar o acesso à água e ao saneamento em cinco e sete porcento respetivamente, feitas por todos os participantes da reunião de alto nível, os Governos apresentaram igualmente os compromissos dos seus próprios países no quadro desta reunião.
No Uganda, por exemplo, o Governo comprometeu-se a fornecer a quatro milhões 800 mil pessoas um melhor acesso ao saneamento e a dois milhões 236 mil 544 pessoas um melhor acesso a uma água potável.
Enquanto a Zâmbia, entre outras promessas, decidiu instalar pelos menos mil latrinas públicas gratuitas até 2014.
O Governo do Burkina Faso mobilizou-se para alocar pelo menos 17 biliões 500 milhões de francos CFA (cerca de 35 milhões de dólares americanos) por ano à melhoria do acesso à água e ao saneamento.
-0- PANA AR/VAO/FJG/AAS/FK/DD 22abril2012
Estas promessas foram feitas pelos ministros dos países em desenvolvimento que participam na reunião de alto nível sobre o Saneamento e Água para Todos (SWA), em Washington, nos Estados Unidos.
Para horarem estes compromissos, os Governos deverão fazer o seu possível nos próximos dois anos para aumentar o acesso à água em cinco porcento e ao saneamento em sete porcento nos seus respetivos países.
As cifras para um acesso acrescido à água de 35 milhões 600 mil pessoas e ao saneamento para 49 milhões 800 mil foram calculados por WaterAid, uma parceira da iniciativa SWA, no termo da reunião de alto nível que agrupou mais de uma centena de ministros dos países em desenvolvimento e dos países doadores de fundos e de responsáveis de mais de 50 países do mundo.
O documento de trabalho de WaterAid, Saving Lives, mostra que, ao atingir o Objetivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM), em matéria de saneamento até 2015, será possível salvar as vidas de 280 mil crianças menores de cinco anos de idade na África Subsariana.
Com a taxa de progressão atual, o continente não deverá alcançar os ODM em matéria de saneamento antes de 2175, ou seja dentro de 160 anos.
« A falta de água potável e de sistema de saneamento e o seu corolário, nomeadamente a diarreia, são os maiores fatores de mortalidade para as crianças na África Subsariana », declarou a diretora executiva de WaterAid, Barbara Frost.
«Os ministros africanos comprometem-se, cada vez mais, a permitir o acesso das populações a serviços de abastecimento de água e de saneamento, e as suas promessas concernentes a mais de 856 milhões de pessoas são bem-vindas", acrescentou Frost.
Ela frisou que o principal desafio a ultrapassar consiste em criar atempadamene programas nacionais que permitam a estas promessas concretizarem-se.
Um estudo recente do Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID) mostrou que as intervenções nos domínios da água, da higiene e saneamento são um meio rentável de melhorar a saúde, o bem-estar e as condições de vida das pessoas pobres residentes nos países em desenvolvimento.
No entanto, até ao momento, estas intervenções mobilizaram apenas dois porcento da ajuda orçamental britânica.
«Estamos satisfeitos que o Governo britânico se comprometa a duplicar de 30 milhões para 60 milhões, o número de pessoas que pretende ajudar neste sentido», prosseguiu Frost.
«Instamos outros doadores de fundos e os Governos a seguirem o exemplo do Governo britânico, envidando esforços para permitir o acesso de todos à água e ao saneamento ».
Além das promessas de aumentar o acesso à água e ao saneamento em cinco e sete porcento respetivamente, feitas por todos os participantes da reunião de alto nível, os Governos apresentaram igualmente os compromissos dos seus próprios países no quadro desta reunião.
No Uganda, por exemplo, o Governo comprometeu-se a fornecer a quatro milhões 800 mil pessoas um melhor acesso ao saneamento e a dois milhões 236 mil 544 pessoas um melhor acesso a uma água potável.
Enquanto a Zâmbia, entre outras promessas, decidiu instalar pelos menos mil latrinas públicas gratuitas até 2014.
O Governo do Burkina Faso mobilizou-se para alocar pelo menos 17 biliões 500 milhões de francos CFA (cerca de 35 milhões de dólares americanos) por ano à melhoria do acesso à água e ao saneamento.
-0- PANA AR/VAO/FJG/AAS/FK/DD 22abril2012