Addis Abeba, Etiópia (PANA) - A União Africana (UA) está preocupada com informações relatadas e segundo as quais Africanos que estavam do lado ucraniano da fronteira estão a ser negados o direito de atravessar a fronteira para se porem em segurança.
“Relatos de que os Africanos são submetidos a um tratamento diferente e inaceitável seriam chocantes e racistas e violariam o direito internacional”, disse um comunicado divulgado segunda-feira pela UA.
De acordo com o comunicado, o atual presidente da União Africana, o chefe do Estado senegalês Macky Sall, e o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Fakir Mahamat, exortam "todos os países a respeitarem o direito internacional e mostrarem a mesma empatia e o mesmo apoio a todas as pessoas que fogem da guerra, independentemente de sua identidade racial."
O Presidente Sall e Mahamat, que estão a acompanhar de perto os acontecimentos na Ucrânia, recordam que todos têm o direito de atravessar as fronteiras internacionais durante um conflito e que, como tal, devem gozar dos mesmos direitos de atravessar a fronteira para se porem ao abrigo do conflito na Ucrânia, independentemente da nacionalidade ou identidade racial.
Os dois líderes elogiam a extraordinária mobilização dos Estados eembros da UA e as suas embaixadas nos países vizinhos da Ucrânia, para acolher e orientar cidadãos africanos e suas famílias que tentam atravessar a fronteira para um local seguro.
-0- PANA MA/NFB/JSG/MAR/DD 1março2022