PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA pretende recorrer à agricultura para ultrapassar desafios
Sirtes- Líbia (PANA) -- A União Africana (UA) está determinada a prosseguir com os esforços que desdobrou no sector da agricultura para dar respostas concretas às aspirações profundas da sua população, disse Jean Ping, na abertura da 13ª Cimeira dos chefes de Estado e Governo em Sirtes, na Líbia.
A escolha do lema desta Cimeira, "Investir na agricultura para realizar o crescimento económico e a segurança alimentar", não é, de facto, casual e inscreve-se nesta vontade de dar soluções aos problemas de alimentação das populações, sublinha Ping.
Com efeito, diz o diplomata gabonês ao serviço da UA, a África é obrigada a agir rapidamente para desenvolver a sua agricultura, na medida em que o crescimento que registou um ritmo mais ou menos sustentável, nestes últimos cinco anos no continente (mais de 5 por cento), sofre uma baixa preocupante.
Isto teve consequências negativas para as economias africanas que já sofrem da grande pressão suplementar sobre os orçamentos nacionais durante as crises energéticas e alimentares.
Outro efeito negativo deste "pauperismo que se caracteriza pela incapacidade de satisfazer as necessidades mais elementares, como a alimentação que é um direito fundamental, com o que isto ocasiona como agitação e tensões sociais".
No entanto, sublinha Jean Ping, a União Africana não ficou indiferente a esta situação e empreendeu, logo no início da crise, importantes acções, juntamente com a Comissão Económica Africana (CEA) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), para encontrar colectivamente as respostas susceptíveis de atenuar o impacto e os efeitos sobre o continente.
É neste âmbito que organizou uma reunião em Túnis, na Tunísia, consagrada à crise financeira mundial.
Nesta onda, levou a cabo diversas consultas para fazer conhecer a voz da África no mundo, nomeadamente no G-20 em Londres, na Inglaterra, em Abril passado onde foi elaborado um Plano de Socorro a favor dos países mais pobres.
Por outro lado, a África decidiu tomar posioção em relação às mudanças climáticas na Cimeira do G-8 que a ocorrer na próxima semana em Roma, na Itália, disse Jean Ping.
Esta decisão é ditada pelo facto de o continente africano permanecer mais vulnerável à variabilidade e às mudanças climáticas, enquanto ele contribui apenas com 3,6 por cento para as emissões mundiais de bióxido de carbono.
Neste quadro, África deverá pedir "um aumento sensível dos financiamentos atribuidos no âmbito do mecanismo de adaptação e atenuação que continua a depender das contribuições voluntárias insuficientes para enfrentar as mudanças climáticas", segundo Ping.
A África deverá também solicitar compensações para prejuízos indirectos nas economias africanas, um acesso acrescido e qualitativo no mercado financeiro do carbono e o acesso às tecnologias novas e limpas.
Apresentará igualmente na mesa dos doadores de fundos o financiamento de três projectos pilotos que são a Grande Muralha Verde do Sara, as bacias do lago Tchad e do Nilo e a iniciativa da Bacia do Rio Congo.
A escolha do lema desta Cimeira, "Investir na agricultura para realizar o crescimento económico e a segurança alimentar", não é, de facto, casual e inscreve-se nesta vontade de dar soluções aos problemas de alimentação das populações, sublinha Ping.
Com efeito, diz o diplomata gabonês ao serviço da UA, a África é obrigada a agir rapidamente para desenvolver a sua agricultura, na medida em que o crescimento que registou um ritmo mais ou menos sustentável, nestes últimos cinco anos no continente (mais de 5 por cento), sofre uma baixa preocupante.
Isto teve consequências negativas para as economias africanas que já sofrem da grande pressão suplementar sobre os orçamentos nacionais durante as crises energéticas e alimentares.
Outro efeito negativo deste "pauperismo que se caracteriza pela incapacidade de satisfazer as necessidades mais elementares, como a alimentação que é um direito fundamental, com o que isto ocasiona como agitação e tensões sociais".
No entanto, sublinha Jean Ping, a União Africana não ficou indiferente a esta situação e empreendeu, logo no início da crise, importantes acções, juntamente com a Comissão Económica Africana (CEA) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), para encontrar colectivamente as respostas susceptíveis de atenuar o impacto e os efeitos sobre o continente.
É neste âmbito que organizou uma reunião em Túnis, na Tunísia, consagrada à crise financeira mundial.
Nesta onda, levou a cabo diversas consultas para fazer conhecer a voz da África no mundo, nomeadamente no G-20 em Londres, na Inglaterra, em Abril passado onde foi elaborado um Plano de Socorro a favor dos países mais pobres.
Por outro lado, a África decidiu tomar posioção em relação às mudanças climáticas na Cimeira do G-8 que a ocorrer na próxima semana em Roma, na Itália, disse Jean Ping.
Esta decisão é ditada pelo facto de o continente africano permanecer mais vulnerável à variabilidade e às mudanças climáticas, enquanto ele contribui apenas com 3,6 por cento para as emissões mundiais de bióxido de carbono.
Neste quadro, África deverá pedir "um aumento sensível dos financiamentos atribuidos no âmbito do mecanismo de adaptação e atenuação que continua a depender das contribuições voluntárias insuficientes para enfrentar as mudanças climáticas", segundo Ping.
A África deverá também solicitar compensações para prejuízos indirectos nas economias africanas, um acesso acrescido e qualitativo no mercado financeiro do carbono e o acesso às tecnologias novas e limpas.
Apresentará igualmente na mesa dos doadores de fundos o financiamento de três projectos pilotos que são a Grande Muralha Verde do Sara, as bacias do lago Tchad e do Nilo e a iniciativa da Bacia do Rio Congo.