PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA preocupada com persistência de crises no continente
Cotonou, Benin (PANA) – O Presidente em exercício da União Africana, Yayi Boni, disse sábado em Cotonou estar “preocupado pela persistência das crises no continente”.
O chefe de Estado beninense falava no âmbito de uma mini-cimeira da UA iniciada sábado em Cotonou, consagrada à situação de segurança em África.
Ele manifestou igualmente a sua preocupação com a « persistência das crises e a execução de novas ameaças à segurança dos Estados e das populações ».
Yayi Boni fazia alusão à « insegurança endémica e persistente na região sahelo-sariana com o seu lote de refugiados e os seus efeitos colaterais em países como o Burkina Faso, o Níger e a Nigéria, bem como ao recrudescimento do terrorismo e dos narcotraficantes nalgumas regiões do continente".
Foram também motivos da sua inquietude a pirataria marítima no Golfo da Guiné e ao largo das costas somalís e o atraso do continente em matéria dos Objetivos de Desenvolvimento para o Milénio (ODM) que, segundo ele, revelam os limites das ações da organização pan-africana.
« As situações pré e pós-eleitorais nos nossos países são igualmente fontes de angústia e de preocupações » , lamentou Yayi Boni que exortou os seus pares a « mais compromissos e determinação na gestão dos assuntos do continente para o bem-estar das populalções e para erguer África na fileira dos continentes respeitados pela comunidade internacional ».
A mini-cimeira de Cotonou, destinada a refletir sobre a situação de segurança do continente, deve passar em revista a situação do Sudão e do Sudão-Sul, a rebelião no norte do Mali, as ameaças da seita islamita Boko Haram na Nigéria e a questão da Líbia com a circulação de armas pesadas e ligeiras que favorecem as rebeliões nos países vizinhos.
As reuniões vão desembocar na adoção dum roteiro de paz com base no qual o Presidente da UA trabalhará em colaboração com os antigos regimes de África a fim de buscar soluções para a situação atual do continente.
Por outro lado, os chefes de Estado da UA vão abordar a boa governação, a democracia e a criação de uma zona de livre comércio no continente para desenvolver o comércio entre entre Africanos.
Além do Presidente Yayi Boni, os chefes de Estado presentes em Cotonou são Idriss Déby Itno du Tchad, Denis Sassou Nguesso do Congo, Alassane Dramane Ouattara da Côte d’Ivoire, Paul Kagamé do Rwanda, Jacob Zuma da África do Sud, Ellen Johnson Sirleaf da Libéria, Faure Essozima Gnassingbé do Togo, Issifou Mahamadou do Niger, Ali Bongo Odimba do Gabão e Jonathan Goodluck da Nigéria.
Nota-se igualmente a presença do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, e do presidente cessante da Comissão da UA, Jean Ping.
-0- PANA IT/JSG/SOC/MAR/DD 19fev2012
O chefe de Estado beninense falava no âmbito de uma mini-cimeira da UA iniciada sábado em Cotonou, consagrada à situação de segurança em África.
Ele manifestou igualmente a sua preocupação com a « persistência das crises e a execução de novas ameaças à segurança dos Estados e das populações ».
Yayi Boni fazia alusão à « insegurança endémica e persistente na região sahelo-sariana com o seu lote de refugiados e os seus efeitos colaterais em países como o Burkina Faso, o Níger e a Nigéria, bem como ao recrudescimento do terrorismo e dos narcotraficantes nalgumas regiões do continente".
Foram também motivos da sua inquietude a pirataria marítima no Golfo da Guiné e ao largo das costas somalís e o atraso do continente em matéria dos Objetivos de Desenvolvimento para o Milénio (ODM) que, segundo ele, revelam os limites das ações da organização pan-africana.
« As situações pré e pós-eleitorais nos nossos países são igualmente fontes de angústia e de preocupações » , lamentou Yayi Boni que exortou os seus pares a « mais compromissos e determinação na gestão dos assuntos do continente para o bem-estar das populalções e para erguer África na fileira dos continentes respeitados pela comunidade internacional ».
A mini-cimeira de Cotonou, destinada a refletir sobre a situação de segurança do continente, deve passar em revista a situação do Sudão e do Sudão-Sul, a rebelião no norte do Mali, as ameaças da seita islamita Boko Haram na Nigéria e a questão da Líbia com a circulação de armas pesadas e ligeiras que favorecem as rebeliões nos países vizinhos.
As reuniões vão desembocar na adoção dum roteiro de paz com base no qual o Presidente da UA trabalhará em colaboração com os antigos regimes de África a fim de buscar soluções para a situação atual do continente.
Por outro lado, os chefes de Estado da UA vão abordar a boa governação, a democracia e a criação de uma zona de livre comércio no continente para desenvolver o comércio entre entre Africanos.
Além do Presidente Yayi Boni, os chefes de Estado presentes em Cotonou são Idriss Déby Itno du Tchad, Denis Sassou Nguesso do Congo, Alassane Dramane Ouattara da Côte d’Ivoire, Paul Kagamé do Rwanda, Jacob Zuma da África do Sud, Ellen Johnson Sirleaf da Libéria, Faure Essozima Gnassingbé do Togo, Issifou Mahamadou do Niger, Ali Bongo Odimba do Gabão e Jonathan Goodluck da Nigéria.
Nota-se igualmente a presença do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, e do presidente cessante da Comissão da UA, Jean Ping.
-0- PANA IT/JSG/SOC/MAR/DD 19fev2012