PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rendimentos agrícolas diminuem 50% em África
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Alguns países africanos poderão conhecer uma redução de mais de 50 porcento do rendimento das suas culturas pluviais até 2020, segundo peritos na reunião de Addis Abeba sobre as mudanças climáticas e o desenvolvimento em África.
Embora contribuindo menos para as emissões de gás de efeito estufa, África sofre enormemente os esfeitos negativos das mudanças climáticas e, até 2020, algumas regiões poderão ver o rendimento das suas culturas pluviais diminuir mais de 50 porcento, segundo o grupo intergovermanental de peritos sobre a evolução do clima.
No mesmo período, cerca de 75 a 250 milhões de pessoas estarão ameaçadas de falta de água, com incidências mais notáveis nas crianças.
Segundo o Banco Mundial, os custos da adaptação às mudanças climáticas em África estimam-se em cerca de 18 biliões de dólares americanos.
Pôr África na via dum crescimento com fraca emissão de carbono poderá custar entre 22 e 30 biliões de dólares americanos por ano até 2015 e entre 52 e 68 biliões anuais até 2030.
« Há poucas chances de que os países africanos possam mobilizar tais montantes a nível nacional e não deverão ter a fazê-lo tendo em conta a sua fraca responsabilidade (às vezes quase nenhuma) nas mudanças climáticas, e tendo em consideração os seus fracos meios financeiros e tecnológicos », sublinha o grupo de peritos.
O financiamento da atenuação das mudanças climáticas e a adaptação a estes nos países em desenvolvimento apresenta um desafio maior relativamente ao acordo sobre o regime internacional sobre as mudanças climáticas para após 2012.
Para Abeba Haile Gabriel, da Comissão da União Africana, « o pior ainda está por vir » e os meios de lutar contra as mudanças climáticas hoje já não serão os mesmos nos próximos anos. Ele deplora que as mudanças climáticas não deixem de destruir os esforços de desenvolvimento de África.
A mobilização efetiva de recursos financeiros é considerada por muitos como sendo um domínio essencial de intervenção quando se deseja estabilizar o clima, o que supõe uma redução considerável das emissões. Grossos investimentos são necessários no domínio da energia e outras infraestruturas para atingir os objetivos de desenvolvimento e a luta contra as mudanças climáticas, sublinharam os peritos.
-0- PANA IT/TBM/SOC/MAR/IZ 18out2011
Embora contribuindo menos para as emissões de gás de efeito estufa, África sofre enormemente os esfeitos negativos das mudanças climáticas e, até 2020, algumas regiões poderão ver o rendimento das suas culturas pluviais diminuir mais de 50 porcento, segundo o grupo intergovermanental de peritos sobre a evolução do clima.
No mesmo período, cerca de 75 a 250 milhões de pessoas estarão ameaçadas de falta de água, com incidências mais notáveis nas crianças.
Segundo o Banco Mundial, os custos da adaptação às mudanças climáticas em África estimam-se em cerca de 18 biliões de dólares americanos.
Pôr África na via dum crescimento com fraca emissão de carbono poderá custar entre 22 e 30 biliões de dólares americanos por ano até 2015 e entre 52 e 68 biliões anuais até 2030.
« Há poucas chances de que os países africanos possam mobilizar tais montantes a nível nacional e não deverão ter a fazê-lo tendo em conta a sua fraca responsabilidade (às vezes quase nenhuma) nas mudanças climáticas, e tendo em consideração os seus fracos meios financeiros e tecnológicos », sublinha o grupo de peritos.
O financiamento da atenuação das mudanças climáticas e a adaptação a estes nos países em desenvolvimento apresenta um desafio maior relativamente ao acordo sobre o regime internacional sobre as mudanças climáticas para após 2012.
Para Abeba Haile Gabriel, da Comissão da União Africana, « o pior ainda está por vir » e os meios de lutar contra as mudanças climáticas hoje já não serão os mesmos nos próximos anos. Ele deplora que as mudanças climáticas não deixem de destruir os esforços de desenvolvimento de África.
A mobilização efetiva de recursos financeiros é considerada por muitos como sendo um domínio essencial de intervenção quando se deseja estabilizar o clima, o que supõe uma redução considerável das emissões. Grossos investimentos são necessários no domínio da energia e outras infraestruturas para atingir os objetivos de desenvolvimento e a luta contra as mudanças climáticas, sublinharam os peritos.
-0- PANA IT/TBM/SOC/MAR/IZ 18out2011