PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidentes do Burundi e do Ruanda discutem segurança fronteiriça
Bujumbura, Burundi (PANA) - Os Presidentes burundês, Pierre Nkurunziza, e ruandês, Paul Kagame, abordaram a segurança fronteiriça no fim-de-semana em Ngozi, província do norte do Burundi fronteiriça com o Ruanda, soube-se de fonte oficial em Bujumbura.
Segundo o porta-voz da Presidência da República do Burundi, Léonidas Hatungimana, os dois estadistas centraram as suas discussões na colaboração em termos de segurança nas fronteiras comuns e no relançamento das atividades pilotadas pela Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos (CEPGL), a qual pertence igualmente a República Democrática do Congo (RDC).
É a primeira reunião do género em 2011 entre os dois estadistas que tiveram contactos regulares através das trocas de visitas de alto nível no ano passado.
A coabitação é considerada geralmente boa entre os dois países que apenas têm alguns diferendos fronteiriços menores a resolver e é, sobretudo, do lado da RDC que as atenções estão viradas.
Os dois pequenos vizinhos da RD Congo estavam no mesmo campo durante a primeira grande guerra civil dos anos de 1997, na qual participaram pelo menos sete Exércitos e tantas rebeliões da sub-região no ex-Zaíre.
A Cimeira de Ngozi foi precedida da dos chefes dos Estados-Maiores Generais dos Exércitos burundês, congolês e ruandês em Kigali.
O comunicado final da reunião denunciou uma nova rebelião em gestação no leste da RDC para intentar contra a segurança interna do Ruanda.
Vários dissidentes no exílio, incluindo o antigo ministro ruandês da Defesa, Kayumba Nyamwasa, foram citados entre os instigadores da suposta rebelião dirigida contra o regime do general Kagame.
Sabia-se até agora da existência residual no solo congolês de combatentes das Forças Democráticas para a Rebelião do Ruanda (FDLR).
Uma rebelião em gestação está igualmente a em destaque nas fronteiras comuns entre o Burundi e a RDC.
Os rumores sobre a rebelião intensificaram-se depois das recentes eleições gerais, cuja regularidade ainda é hoje objeto de contestação no seio da classe política nacional.
Pelo menos cinco ataques contra posições da Polícia em diversos locais isolados do país foram noticiados pela imprensa e pelas forças de segurança nos últimos dias no Burundi onde, atualmente, eles são reduzidos oficialmente a simples atos de banditismo à mão armada.
-0- PANA FB/TBM/MAR/TON 24janv2011
Segundo o porta-voz da Presidência da República do Burundi, Léonidas Hatungimana, os dois estadistas centraram as suas discussões na colaboração em termos de segurança nas fronteiras comuns e no relançamento das atividades pilotadas pela Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos (CEPGL), a qual pertence igualmente a República Democrática do Congo (RDC).
É a primeira reunião do género em 2011 entre os dois estadistas que tiveram contactos regulares através das trocas de visitas de alto nível no ano passado.
A coabitação é considerada geralmente boa entre os dois países que apenas têm alguns diferendos fronteiriços menores a resolver e é, sobretudo, do lado da RDC que as atenções estão viradas.
Os dois pequenos vizinhos da RD Congo estavam no mesmo campo durante a primeira grande guerra civil dos anos de 1997, na qual participaram pelo menos sete Exércitos e tantas rebeliões da sub-região no ex-Zaíre.
A Cimeira de Ngozi foi precedida da dos chefes dos Estados-Maiores Generais dos Exércitos burundês, congolês e ruandês em Kigali.
O comunicado final da reunião denunciou uma nova rebelião em gestação no leste da RDC para intentar contra a segurança interna do Ruanda.
Vários dissidentes no exílio, incluindo o antigo ministro ruandês da Defesa, Kayumba Nyamwasa, foram citados entre os instigadores da suposta rebelião dirigida contra o regime do general Kagame.
Sabia-se até agora da existência residual no solo congolês de combatentes das Forças Democráticas para a Rebelião do Ruanda (FDLR).
Uma rebelião em gestação está igualmente a em destaque nas fronteiras comuns entre o Burundi e a RDC.
Os rumores sobre a rebelião intensificaram-se depois das recentes eleições gerais, cuja regularidade ainda é hoje objeto de contestação no seio da classe política nacional.
Pelo menos cinco ataques contra posições da Polícia em diversos locais isolados do país foram noticiados pela imprensa e pelas forças de segurança nos últimos dias no Burundi onde, atualmente, eles são reduzidos oficialmente a simples atos de banditismo à mão armada.
-0- PANA FB/TBM/MAR/TON 24janv2011