PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição togolesa recusa mediação da OIF na crise política no Togo
Lomé, Togo (PANA) – O líder da oposição togolesa, Jean-Pierre Fabre , recusará a mediação da chefe da missão da Organização Internacional da Francofonia (OIF), Aïchatou Mindaoudou Souleymane, esperada em Lomé de 10 a 13 de outubro corrente no Togo.
Em entrevista à imprensa local, durante manifestações de quarta-feira última, Jean-Pierre Fabre indica não ter apreciado « a título pessoal », «a arrogância» de Aïchatou Mindaoudou Souleymane e de Mohamed Ibn Chambas (então secretário executivo da CEDEAO) em 2005, durante a investidura do atual Presidente togolês, Faure Essozimna Gnassingbé.
Para Jean-Pierre Fabre, Aïchatou Mindaoudou Souleymane que, na altura, presidia ao Conselho de Ministros da CEDEAO para a Mediação e Paz, tendo dirigido a promoção da paz e da reconciliação na Côte d’Ivoire, na Guiné-Bissau e no Togo, não tem qualidade requerida para desempenhar o papel de medianeira no Togo.
« Pessoalmente, vou recusá-la. Porque ela desempenhou um papel muito mau em 2005, quando Faure Gnassingbé perpetrou o seu golpe de Estado. Atuando sob a proteção do então Presidente nigerino, Mamadou Tandja, ela veio aqui, e falou muito mal connosco. Eles (ela e Mohamed Ibn Chambas) foram muito arrogantes contra nos”, referiu-se Fabre.
Acrescentou que as duas personalidades impuseram-nos mesmo estratégias que não nos agradavam. Acho que, hoje, que cometeremos um erro ao a aceitarmo-la como medianeira. Em todo o caso, eu não aceitarei nenhuma decisão que lhe atribuir um qualquer papel na crise atual », conclui o líder do ANC.
A missão da OIF, a ser chefiada por Aïchatou Mindaoudou Souleymane, reunir-se-á com as autoridades togolesas e responsáveis das formações políticas, a fim de «analisarem o contexto sociopolítico global e identificar os setores para os quais a ação da Francofonia poderá ser útil e favorável a uma resolução da crise.
-0- PANA FAA/SSB/FK/DD 09out2017
Em entrevista à imprensa local, durante manifestações de quarta-feira última, Jean-Pierre Fabre indica não ter apreciado « a título pessoal », «a arrogância» de Aïchatou Mindaoudou Souleymane e de Mohamed Ibn Chambas (então secretário executivo da CEDEAO) em 2005, durante a investidura do atual Presidente togolês, Faure Essozimna Gnassingbé.
Para Jean-Pierre Fabre, Aïchatou Mindaoudou Souleymane que, na altura, presidia ao Conselho de Ministros da CEDEAO para a Mediação e Paz, tendo dirigido a promoção da paz e da reconciliação na Côte d’Ivoire, na Guiné-Bissau e no Togo, não tem qualidade requerida para desempenhar o papel de medianeira no Togo.
« Pessoalmente, vou recusá-la. Porque ela desempenhou um papel muito mau em 2005, quando Faure Gnassingbé perpetrou o seu golpe de Estado. Atuando sob a proteção do então Presidente nigerino, Mamadou Tandja, ela veio aqui, e falou muito mal connosco. Eles (ela e Mohamed Ibn Chambas) foram muito arrogantes contra nos”, referiu-se Fabre.
Acrescentou que as duas personalidades impuseram-nos mesmo estratégias que não nos agradavam. Acho que, hoje, que cometeremos um erro ao a aceitarmo-la como medianeira. Em todo o caso, eu não aceitarei nenhuma decisão que lhe atribuir um qualquer papel na crise atual », conclui o líder do ANC.
A missão da OIF, a ser chefiada por Aïchatou Mindaoudou Souleymane, reunir-se-á com as autoridades togolesas e responsáveis das formações políticas, a fim de «analisarem o contexto sociopolítico global e identificar os setores para os quais a ação da Francofonia poderá ser útil e favorável a uma resolução da crise.
-0- PANA FAA/SSB/FK/DD 09out2017