PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Noruega extradita suposto genocida para Rwanda
Kigali, Rwanda (PANA) – A Justiça norueguesa pronunciou-se a favor da extradição dum presumível genocida rwandês para o seu país na pessoa de Eugène Nkuranyabahizi, um antigo professor de Butare, no sul do Rwanda, soube a PANA quinta-feira de fonte judicial em Kigali.
Depois de fugir do Rwanda na sequência do genocídio de 1994, Nkuranyabahizi, 41 anos, obteve desde então a nacionalidade burundesa com vista a escapar a eventuais perseguições judiciais.
O suspeito refugiou-se na Noruega em 1999 e foi detido em maio de 2013, depois de reconhecido na Embaixada do Rwanda na Suécia que representa igualmente os interesses deste país na Noruega.
Nkuranyabahizi é acusado de estar entre os líderes da milícia genocida hutu denominada "Interahamwé (Os que combatem juntos, em língua nacional Kinyarwanda), ponta de lança do genocídio, e de estar implicado no massacre de quase sete mil e 500 tutsis que se refugiaram nas paróquias de Nkawa e Cyahinda, no sul do Rwanda.
Desde 2006, o Governo rwandês continua a apelar aos países ocidentais para perseguir e extraditar as centenas de supostos genocidas em busca de asilo na Europa e na América do Norte para os julgar.
Segundo a Justiça rwandesa, pelo menos 93 cidadãos rwandeses designados como principais conspiradores do genocídio de 1994 continuam a gozar duma liberdade de movimento em vários países ocidentais.
-0- PANA TWA/BEH/FK/IZ 04set2014
Depois de fugir do Rwanda na sequência do genocídio de 1994, Nkuranyabahizi, 41 anos, obteve desde então a nacionalidade burundesa com vista a escapar a eventuais perseguições judiciais.
O suspeito refugiou-se na Noruega em 1999 e foi detido em maio de 2013, depois de reconhecido na Embaixada do Rwanda na Suécia que representa igualmente os interesses deste país na Noruega.
Nkuranyabahizi é acusado de estar entre os líderes da milícia genocida hutu denominada "Interahamwé (Os que combatem juntos, em língua nacional Kinyarwanda), ponta de lança do genocídio, e de estar implicado no massacre de quase sete mil e 500 tutsis que se refugiaram nas paróquias de Nkawa e Cyahinda, no sul do Rwanda.
Desde 2006, o Governo rwandês continua a apelar aos países ocidentais para perseguir e extraditar as centenas de supostos genocidas em busca de asilo na Europa e na América do Norte para os julgar.
Segundo a Justiça rwandesa, pelo menos 93 cidadãos rwandeses designados como principais conspiradores do genocídio de 1994 continuam a gozar duma liberdade de movimento em vários países ocidentais.
-0- PANA TWA/BEH/FK/IZ 04set2014