PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mediação norte-americana na crise líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, revelou ter decidido com o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Mohamed bin Zayed, trabalhar com os Egípcios para convencer o general Khalifa Haftar e a Câmara dos Representantes (Parlamento) da Líbia a apoiarem o Governo de União Nacional líbio presidido por Fayez al-Sarraj, visando tirar o país do atual impasse político.
Num discurso quarta-feira no « Fórum de Oslo », na capital norueguesa, Kerry afirmou que o Governo de Reconciliação Nacional na Líbia começou a impor-se.
"Encontrei-me há alguns dias com Mohamed bin Zayed nos Emirados Árabes Unidos, e esperamos, em colaboração com os Egípcios, reunir o general Haftar e a Câmara dos Representantes para tentar obter o seu apoio ao primeiro-ministro al-Sarraj. Nós vamos à contra-corrente a fim de fazer mais do que estamos a fazer agora com êxito para reduzir a expansão do Daech (Estado Islâmico)", disse.
Lembre-se que o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Paulo Gentiloni, declarou quarta-feira que se o general Khalifa Haftar reconhecer o poder político do Governo de Reconciliação Nacional, dirigido por Fayez al-Sarraj, "é possível atribuir-lhe um papel militar importante".
O chefe da diplomacia italiana acrescentou que, para se chegar a uma solução para a crise líbia, deve-se continuar « a parte restante da via », indicando que « existe uma etapa fundamental que deve ser efetuada, quer dizer chegar a um consenso com as forças existentes no leste da Líbia, dirigidas pelo general Hafter, que pode desempenhar um importante papel militar ».
O secretário de Estado americano sublinhou, do seu lado, que o mundo atual é mais complexo e que os atores não estatais estão em concorrência com os Governos nacionais pela influência e pelo poder.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 16junho2016
Num discurso quarta-feira no « Fórum de Oslo », na capital norueguesa, Kerry afirmou que o Governo de Reconciliação Nacional na Líbia começou a impor-se.
"Encontrei-me há alguns dias com Mohamed bin Zayed nos Emirados Árabes Unidos, e esperamos, em colaboração com os Egípcios, reunir o general Haftar e a Câmara dos Representantes para tentar obter o seu apoio ao primeiro-ministro al-Sarraj. Nós vamos à contra-corrente a fim de fazer mais do que estamos a fazer agora com êxito para reduzir a expansão do Daech (Estado Islâmico)", disse.
Lembre-se que o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Paulo Gentiloni, declarou quarta-feira que se o general Khalifa Haftar reconhecer o poder político do Governo de Reconciliação Nacional, dirigido por Fayez al-Sarraj, "é possível atribuir-lhe um papel militar importante".
O chefe da diplomacia italiana acrescentou que, para se chegar a uma solução para a crise líbia, deve-se continuar « a parte restante da via », indicando que « existe uma etapa fundamental que deve ser efetuada, quer dizer chegar a um consenso com as forças existentes no leste da Líbia, dirigidas pelo general Hafter, que pode desempenhar um importante papel militar ».
O secretário de Estado americano sublinhou, do seu lado, que o mundo atual é mais complexo e que os atores não estatais estão em concorrência com os Governos nacionais pela influência e pelo poder.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 16junho2016