PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guia líbio propõe criação de Conselho de Segurança dos Não-Alinhados
Charm El Cheikh- Egipto (PANA) -- O guia líbio, Muamar Kadafi, propõe a criação de um Conselho de Segurança e Paz no seio do Movimento dos Não-Alinhados (MNA) com a missão de resolver democraticamente problemas entre membros em vez de os expor continuamente ao Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) dominado por um só país, representando assim um perigo permanente para a paz no mundo.
Falando durante a cerimónia de abertura da XV cimeira do MNA decorrida na estação balnear de Charm El Sheikh, no Egipto, Kadafi sublinhou a necessidade de que o Escritório de Coordenação do Movimento servisse de "mecanismo único" de coordenação a fim de marcar a diferença entre a natureza do MNA e a de outras instituições como a ONU.
O também presidente em exercício da União Africana (UA) estimou ainda que o MNA deve servir-se do peso político que lhe conferem os seus 118 Estados membros para influenciar as decisões favoráveis ao equilíbrio das relações entre as nações e erguer uma voz forte diante do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (BM), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) com o fito de realizar um verdadeiro equilíbrio no mundo, em termos de segurança, política e economia.
Tendo em conta o facto de o Sul inteiro, composto pela África, pela América do Sul e pela Ásia, não ter nenhuma presença no CS da ONU, Muamar Kadafi disse estar persuadido de que a UA beneficiará do apoio colectivo do MNA no seio da Assembleia Geral da ONU, quando expuser em Setembro próximo o seu pedido para obter um assento permanente no CS da ONU, com todas as competências inerentes a este assento.
Na sua óptica, a América do Sul igualmente merece um assento permanente no CS da ONU.
O guia líbio frisou que o equilíbrio mundial será restabelecido logo que a África e a América do Sul (uma vez esta última dotada de estruturas federais, à semelhança das da UA) obterão dois assentos no CS da ONU.
Quanto à assimetria grave que afecta actualmente o equilíbrio internacional, "por causa de acções levadas a cabo à revelia da Carta das Nações Unidas, da não aplicação de decisões do Tribunal Internacional de Justiça", o líder líbio afirmou que esta situação transformou o CS da ONU "numa espada suspensa acima das cabeças das populações do Terceiro Mundo, porque a ONU não tem autoridade perante as grandes potências".
Kadafi sublinhou finalmente a necessidade de se reabilitar o Tribunal Internacional de Justiça, cujas sentenças são desprezadas, e se reforçar a cooperação entre os membros do MNA a favor da luta contra doenças, estupafacientes e efeitos das mudanças climáticas.
Falando durante a cerimónia de abertura da XV cimeira do MNA decorrida na estação balnear de Charm El Sheikh, no Egipto, Kadafi sublinhou a necessidade de que o Escritório de Coordenação do Movimento servisse de "mecanismo único" de coordenação a fim de marcar a diferença entre a natureza do MNA e a de outras instituições como a ONU.
O também presidente em exercício da União Africana (UA) estimou ainda que o MNA deve servir-se do peso político que lhe conferem os seus 118 Estados membros para influenciar as decisões favoráveis ao equilíbrio das relações entre as nações e erguer uma voz forte diante do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (BM), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) com o fito de realizar um verdadeiro equilíbrio no mundo, em termos de segurança, política e economia.
Tendo em conta o facto de o Sul inteiro, composto pela África, pela América do Sul e pela Ásia, não ter nenhuma presença no CS da ONU, Muamar Kadafi disse estar persuadido de que a UA beneficiará do apoio colectivo do MNA no seio da Assembleia Geral da ONU, quando expuser em Setembro próximo o seu pedido para obter um assento permanente no CS da ONU, com todas as competências inerentes a este assento.
Na sua óptica, a América do Sul igualmente merece um assento permanente no CS da ONU.
O guia líbio frisou que o equilíbrio mundial será restabelecido logo que a África e a América do Sul (uma vez esta última dotada de estruturas federais, à semelhança das da UA) obterão dois assentos no CS da ONU.
Quanto à assimetria grave que afecta actualmente o equilíbrio internacional, "por causa de acções levadas a cabo à revelia da Carta das Nações Unidas, da não aplicação de decisões do Tribunal Internacional de Justiça", o líder líbio afirmou que esta situação transformou o CS da ONU "numa espada suspensa acima das cabeças das populações do Terceiro Mundo, porque a ONU não tem autoridade perante as grandes potências".
Kadafi sublinhou finalmente a necessidade de se reabilitar o Tribunal Internacional de Justiça, cujas sentenças são desprezadas, e se reforçar a cooperação entre os membros do MNA a favor da luta contra doenças, estupafacientes e efeitos das mudanças climáticas.