PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Delegação do TPIR esperada no Ruanda
Kagali- Ruanda (PANA) -- Uma delegação dos magistrados do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) é esperada quarta-feira próxima neste país centro-africano no quadro dum processo judicial que envolve quatro altos responsáveis das ex-Forças Armadas Ruandesas (FAR), soube a PANA este fim-de-semana de fonte judiciária.
A delegação do TPIR é composta por juízes, procuradores e advogados que trabalham para a esta jurisdição onusina, indica um comunicado oficial transmitido à PANA em Kigali.
Entre os locais que a delegação deverá visitar figura o ex-quartel militar do Campo Kigali situado no centro da capital ruandesa onde 10 capacetes azuis belgas da Missão das Nações Unidas no Ruanda foram assassinados a 8 de Abril de 1994.
A delegação visitará igualmente outros locais, nomeadamente a ex- prefeitura de Ruhengeri (norte do país) onde um dos acusados do TPIR, o general Augustin Bizimungu, teria dado a ordem de execução contra militares Tusis (a etnia minoritária do Ruanda), refere a mesma nota.
Também está prevista uma deslocação à ex-comuna de Nyaruhengeri (sul do país) onde os magistrados onusinos deverão ouvir os testemunhos da população local concernente ao papel desempenhado neste genocídio pelo ex-comandante da Gendarmaria Nacional das ex-Forças Armadas Ruandesas, general Augustin Ndidiliyilmana, originário desta região.
Outras altas patentes das ex-FAR perseguidas pelo TPIR no processo denominado "Militar II" são o ex-comandante do Batalhão de Reconhecimento, major François-Xavier Nzuwonemeye, e o capitão Innocent Sagahutu que comandava a companhia de elite do mesmo Batalhão, segundo a mesma fonte.
Durante 13 anos de julgamentos, 25 processos de genocídio foram examinados pelo TPIR, dos quais 74 presumíveis planificadores do genocídio encontram-se em fuga.
Esta jurisdição onusina pronunciou 32 condenações e ordenou cinco absolvições, segundo o balanço das suas actividades.
A delegação do TPIR é composta por juízes, procuradores e advogados que trabalham para a esta jurisdição onusina, indica um comunicado oficial transmitido à PANA em Kigali.
Entre os locais que a delegação deverá visitar figura o ex-quartel militar do Campo Kigali situado no centro da capital ruandesa onde 10 capacetes azuis belgas da Missão das Nações Unidas no Ruanda foram assassinados a 8 de Abril de 1994.
A delegação visitará igualmente outros locais, nomeadamente a ex- prefeitura de Ruhengeri (norte do país) onde um dos acusados do TPIR, o general Augustin Bizimungu, teria dado a ordem de execução contra militares Tusis (a etnia minoritária do Ruanda), refere a mesma nota.
Também está prevista uma deslocação à ex-comuna de Nyaruhengeri (sul do país) onde os magistrados onusinos deverão ouvir os testemunhos da população local concernente ao papel desempenhado neste genocídio pelo ex-comandante da Gendarmaria Nacional das ex-Forças Armadas Ruandesas, general Augustin Ndidiliyilmana, originário desta região.
Outras altas patentes das ex-FAR perseguidas pelo TPIR no processo denominado "Militar II" são o ex-comandante do Batalhão de Reconhecimento, major François-Xavier Nzuwonemeye, e o capitão Innocent Sagahutu que comandava a companhia de elite do mesmo Batalhão, segundo a mesma fonte.
Durante 13 anos de julgamentos, 25 processos de genocídio foram examinados pelo TPIR, dos quais 74 presumíveis planificadores do genocídio encontram-se em fuga.
Esta jurisdição onusina pronunciou 32 condenações e ordenou cinco absolvições, segundo o balanço das suas actividades.