PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comité para Proteção de Jornalistas quer libertação de jornalistas detidos na Etiópia
Nairóbi, Quênia (PANA) - O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) pede às autoridades etíopes para libertarem cinco jornalistas detidos desde domingo último em Addis Abeba, a capital etíope, por elementos das Forças de Segurança, soube-se de fonte oficial em Nairobi.
Trata-se de Eskinder Nega, Temesghen Desalegn, blogueiro da Zona 9, Befekadu Hailu e Mahlet Fantahun e Zelalem Workagegnehu, capturados durante uma reunião profissional em Temesghen, em Addis Ababa, de acordo com informações obtidas e um comunicado da Associação para os Direitos Humanos na Etiópia, baseada na Suíça.
Todos os cinco jornalistas já tinham sido presos algumas semanas antes. As autoridades não anunciaram nenhuma acusação contra os jornalistas, de acordo com o CPJ.
"Pedimos às autoridades que divulguem o crime de que são acusados esses jornalistas ou, então, que os liberte", declarou Angela Quintal, coordenadora do Programa do CPJ África em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
"A Etiópia não deve usar o Estado de emergência como pretexto para amordaçar qualquer jornalista crítico, particularmente aqueles que já sofreram de maneira inimaginável nas cadeias", indignou-se.
Essas detenções fazem parte de uma onda de outras ocorridas nos últimos dias na Etiópia, de acordo com a Associação de Direitos Humanos na Etiópia.
Em virtude do Estado de emergência instaurado na Etiópia em fevereiro último, uma autorização é necessária para se realizar grandes manifestações e as autoridades podem proceder a detenções sem mandado, de acordo com uma informação dada pela Agência Etópe de Notícias, refere-se no local.
-0- PANA MA/NFB/JSG/DIM/DD 28março2018
Trata-se de Eskinder Nega, Temesghen Desalegn, blogueiro da Zona 9, Befekadu Hailu e Mahlet Fantahun e Zelalem Workagegnehu, capturados durante uma reunião profissional em Temesghen, em Addis Ababa, de acordo com informações obtidas e um comunicado da Associação para os Direitos Humanos na Etiópia, baseada na Suíça.
Todos os cinco jornalistas já tinham sido presos algumas semanas antes. As autoridades não anunciaram nenhuma acusação contra os jornalistas, de acordo com o CPJ.
"Pedimos às autoridades que divulguem o crime de que são acusados esses jornalistas ou, então, que os liberte", declarou Angela Quintal, coordenadora do Programa do CPJ África em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
"A Etiópia não deve usar o Estado de emergência como pretexto para amordaçar qualquer jornalista crítico, particularmente aqueles que já sofreram de maneira inimaginável nas cadeias", indignou-se.
Essas detenções fazem parte de uma onda de outras ocorridas nos últimos dias na Etiópia, de acordo com a Associação de Direitos Humanos na Etiópia.
Em virtude do Estado de emergência instaurado na Etiópia em fevereiro último, uma autorização é necessária para se realizar grandes manifestações e as autoridades podem proceder a detenções sem mandado, de acordo com uma informação dada pela Agência Etópe de Notícias, refere-se no local.
-0- PANA MA/NFB/JSG/DIM/DD 28março2018