PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde aprova alfabeto para escrita do crioulo
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O Conselho de Ministros de Cabo Verde aprovou quinta-feira um decreto-lei que institucionaliza o Alfabeto Unificado para a Escrita do Crioulo Cabo-verdiano (ALUPEC), soube a PANA na Praia de fonte oficial.
A porta-voz do Conselho de Ministros, Janira Almada, disse que o português continua a ser a língua oficial de Cabo Verde, mas lembrou que há um projecto de revisão constitucional (do partido que sustenta o Executivo) que prevê a inclusão do crioulo como uma das línguas oficiais do arquipélago.
O ALUPEC foi consagrado como alfabeto experimental em 1998 e no final do ano passado, durante um encontro sobre o crioulo, concluiu-se que podia ser institucionalizado em definitivo, tendo o Governo justificado agora a sua institucionalização pelo seu carácter útil e pelo seu valor cultural e social.
Janira Hopffer Almada afirmou que a institucionalização do ALUPEC não prejudica a utilização, pelos Cabo-verdianos, das variantes da língua nacional utilizadas em cada uma das ilhas de Cabo Verde.
Anunciou que será criada em breve uma instituição que vai acompanhar a implementação do ALUPEC.
A ministra da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares disse que o ALUPEC é um recurso ao dispor do povo cabo- verdiano, um instrumento para a escrita da língua cabo-verdiana que respeita cada uma das variantes da língua crioula em todo o arquipélago.
"Isto quer dizer que qualquer cidadão, da Brava do Fogo, de Santiago, do Maio, da Boa Vista, do Sal, de S.
Nicolau, de S.
Vicente e de S.
Antão, poderá fazer uso deste alfabeto da língua cabo-verdiana, mas garantindo-se, sempre, o respeito pela sua variante”, sublinhou a porta-voz do Governo.
Ao justificar a aprovação deste instrumento da língua materna cabo- verdiana pelo Governo, Janira Hopffer Almada recordou que as primeiras experiências da escrita do crioulo começaram no século XIX.
A ministra da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares lembrou que na primeira metade do século XX a escrita de base etimológica foi utilizada por vários intelectuais.
Após a conquista da independência de Cabo Verde em 1975, foi organizado em 1979 o Primeiro Colóquio Internacional para a Valorização do Crioulo Cabo-verdiano, a que se seguiu 10 anos depois o Primeiro Fórum de Alfabetização Bilingue.
Na sequência desses colóquios e fóruns, surgiu um modelo resultante de várias reformas propostas, denominado ALUPEC, que viria a ser institucionalizado como alfabeto, a título experimental, em 1988.
A porta-voz do Conselho de Ministros, Janira Almada, disse que o português continua a ser a língua oficial de Cabo Verde, mas lembrou que há um projecto de revisão constitucional (do partido que sustenta o Executivo) que prevê a inclusão do crioulo como uma das línguas oficiais do arquipélago.
O ALUPEC foi consagrado como alfabeto experimental em 1998 e no final do ano passado, durante um encontro sobre o crioulo, concluiu-se que podia ser institucionalizado em definitivo, tendo o Governo justificado agora a sua institucionalização pelo seu carácter útil e pelo seu valor cultural e social.
Janira Hopffer Almada afirmou que a institucionalização do ALUPEC não prejudica a utilização, pelos Cabo-verdianos, das variantes da língua nacional utilizadas em cada uma das ilhas de Cabo Verde.
Anunciou que será criada em breve uma instituição que vai acompanhar a implementação do ALUPEC.
A ministra da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares disse que o ALUPEC é um recurso ao dispor do povo cabo- verdiano, um instrumento para a escrita da língua cabo-verdiana que respeita cada uma das variantes da língua crioula em todo o arquipélago.
"Isto quer dizer que qualquer cidadão, da Brava do Fogo, de Santiago, do Maio, da Boa Vista, do Sal, de S.
Nicolau, de S.
Vicente e de S.
Antão, poderá fazer uso deste alfabeto da língua cabo-verdiana, mas garantindo-se, sempre, o respeito pela sua variante”, sublinhou a porta-voz do Governo.
Ao justificar a aprovação deste instrumento da língua materna cabo- verdiana pelo Governo, Janira Hopffer Almada recordou que as primeiras experiências da escrita do crioulo começaram no século XIX.
A ministra da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares lembrou que na primeira metade do século XX a escrita de base etimológica foi utilizada por vários intelectuais.
Após a conquista da independência de Cabo Verde em 1975, foi organizado em 1979 o Primeiro Colóquio Internacional para a Valorização do Crioulo Cabo-verdiano, a que se seguiu 10 anos depois o Primeiro Fórum de Alfabetização Bilingue.
Na sequência desses colóquios e fóruns, surgiu um modelo resultante de várias reformas propostas, denominado ALUPEC, que viria a ser institucionalizado como alfabeto, a título experimental, em 1988.