PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
União Europeia mobiliza 77 milhões de euros de ajuda humanitária para RDC
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A União Europeia (UE) mobilizou 77 milhões de euros em ajuda humanitária de emergência para a República Democrática do Congo (RDC), anunciou o comissário europeu para a Gestão de Crises e Ajuda Internacional, Christos Stylianides.
Stylianides falava na abertura, sexta-feira, em Genebra (Suíça) da Conferência Internacional sobre Ajuda Humanitária para a RDC, co-organizada pela UE e pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"Estamos comprometidos em ajudar populações vulneráveis e salvar vidas no terreno. Precisamos de acesso ininterrupto e sem entraves a todas as regiões, pois a situação humanitária continua a piorar", sublinhou o comissário europeu.
Esta conferência foi aberta na ausência do país beneficiário, a RDC, que decidiu boicotar a reunião.
O seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Leonard She Okitundu, alertou que as organizações humanitárias que aceitarem financiamentos belgas ou outras formas de apoio não serão autorizadas a operar no território congolês.
As Nações Unidas estimam que 13 milhões de Congoleses precisam de ajuda humanitária de emergência, um número contestado pelas autoridades em Kinshasa que avançam a cifra de 230 mil pessoas carentes de auxílio.
O Presidente Kabila anunciou a imediata mobilização de 100 milhões de euros de seus próprios recursos para ajudar na reintegração de refugiados regressados ao país e deslocados internos.
As organizações humanitárias questionam a capacidade do Governo congolês de gerir uma estrutura de apoio para as pessoas necessitadas em Kasai, Kivu e Tanganyica, áreas que alcançaram um grau máximo de emergência humanitária por causa da violência.
Elas acusam o Governo congolês de viloar o Direito Humanitário Internacional, ao impedir que a assistência chegue às populações.
De acordo com documentos enviados à imprensa, a ONU, a UE e outros doadores esperam mobilizar pelo menos um bilião e 680 milhões de dólares americanos a favor da RDC durante o encontro de Genebra.
Sabe-se, no entanto, que os Emirados Árabes Unidos, que anunciaram a sua participação na reunião, retiraram-se finalmente por causa das ameaças do Governo congolês de cancelar o contrato que lhes garante a construção do porto de águas profundas de Banana, sobre o Atlântico, no Baixo Congo, uma vez que o porto de Matadi se situa sobre o rio Congo.
-0- PANA AK/DIM/IZ 13abril2018
Stylianides falava na abertura, sexta-feira, em Genebra (Suíça) da Conferência Internacional sobre Ajuda Humanitária para a RDC, co-organizada pela UE e pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"Estamos comprometidos em ajudar populações vulneráveis e salvar vidas no terreno. Precisamos de acesso ininterrupto e sem entraves a todas as regiões, pois a situação humanitária continua a piorar", sublinhou o comissário europeu.
Esta conferência foi aberta na ausência do país beneficiário, a RDC, que decidiu boicotar a reunião.
O seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Leonard She Okitundu, alertou que as organizações humanitárias que aceitarem financiamentos belgas ou outras formas de apoio não serão autorizadas a operar no território congolês.
As Nações Unidas estimam que 13 milhões de Congoleses precisam de ajuda humanitária de emergência, um número contestado pelas autoridades em Kinshasa que avançam a cifra de 230 mil pessoas carentes de auxílio.
O Presidente Kabila anunciou a imediata mobilização de 100 milhões de euros de seus próprios recursos para ajudar na reintegração de refugiados regressados ao país e deslocados internos.
As organizações humanitárias questionam a capacidade do Governo congolês de gerir uma estrutura de apoio para as pessoas necessitadas em Kasai, Kivu e Tanganyica, áreas que alcançaram um grau máximo de emergência humanitária por causa da violência.
Elas acusam o Governo congolês de viloar o Direito Humanitário Internacional, ao impedir que a assistência chegue às populações.
De acordo com documentos enviados à imprensa, a ONU, a UE e outros doadores esperam mobilizar pelo menos um bilião e 680 milhões de dólares americanos a favor da RDC durante o encontro de Genebra.
Sabe-se, no entanto, que os Emirados Árabes Unidos, que anunciaram a sua participação na reunião, retiraram-se finalmente por causa das ameaças do Governo congolês de cancelar o contrato que lhes garante a construção do porto de águas profundas de Banana, sobre o Atlântico, no Baixo Congo, uma vez que o porto de Matadi se situa sobre o rio Congo.
-0- PANA AK/DIM/IZ 13abril2018