PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Quadros diplomados manifestam-se contra desemprego na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - Várias centenas de diplomados desempregados tunisinos manifestaram-se sábado em Túnis para reclamar pelo trabalho e denunciar “as promessas eleitorais não mantidas”, constatou a PANA no local.
Proibida na véspera pelo Ministério do Interior, a manifestação foi autorizada no último minuto diante da insistência dos dirigentes da União dos Diplomados Desempregados (UDC) de desfilar na avenida Bourguiba, principal artéria da capital.
"Quando serão realizadas as promessas feitas aos desempregados? Governo mentiroso ! ,Coitadinho cidadão, eles te enganaram em nome da região !”, gritavam os manifestantes em referência ao programa eleitoral do movimento islamita Ennhdha, no poder, que prometeu a criação de mais de 500 mil empregos.
Os protestadores desabafavam diante do Minsitério do Interior apelando à "queda do Governo" gritando "deixa o poder”, o slogan da revolução popular que destituiu em janeiro de 2011 o então regime ditatorial do Presidente Zine EL Abidine Ben Ali depois de 23 anos de poder sem partilha.
Partindo da sede da União Geral Tunisina do Trabalho (UGTT, principal central sindical), a manifestação decorreu sem incidentes sob o controlo de um importante dispostiivo policial, indica-se.
Verdadeiro flagelo social na Tunísia, o desemprego afeta cerca de 800 mil pessoas, ou seja mais de 15 porcento da população ativa, dos quais cerca de 200 mil técnicos superiores.
Numa entrevista televisada sexta-feira última à noite, o chefe do Governo, o islamita Hamadi Jebali, falou de cerca de 60 mil postos de emprego criados em nove meses, prevendo atingir os 100 mil antes do fim do ano 2012.
"Temos enormes desafios a enfrentar devido a situação deterioriada herdada do regime destituido", disse Jebali exortanto os seus concidadãos a "dar prova de compreensão e paciência".
-0- PANA BB/AAS/MAR/DD 30set2012
Proibida na véspera pelo Ministério do Interior, a manifestação foi autorizada no último minuto diante da insistência dos dirigentes da União dos Diplomados Desempregados (UDC) de desfilar na avenida Bourguiba, principal artéria da capital.
"Quando serão realizadas as promessas feitas aos desempregados? Governo mentiroso ! ,Coitadinho cidadão, eles te enganaram em nome da região !”, gritavam os manifestantes em referência ao programa eleitoral do movimento islamita Ennhdha, no poder, que prometeu a criação de mais de 500 mil empregos.
Os protestadores desabafavam diante do Minsitério do Interior apelando à "queda do Governo" gritando "deixa o poder”, o slogan da revolução popular que destituiu em janeiro de 2011 o então regime ditatorial do Presidente Zine EL Abidine Ben Ali depois de 23 anos de poder sem partilha.
Partindo da sede da União Geral Tunisina do Trabalho (UGTT, principal central sindical), a manifestação decorreu sem incidentes sob o controlo de um importante dispostiivo policial, indica-se.
Verdadeiro flagelo social na Tunísia, o desemprego afeta cerca de 800 mil pessoas, ou seja mais de 15 porcento da população ativa, dos quais cerca de 200 mil técnicos superiores.
Numa entrevista televisada sexta-feira última à noite, o chefe do Governo, o islamita Hamadi Jebali, falou de cerca de 60 mil postos de emprego criados em nove meses, prevendo atingir os 100 mil antes do fim do ano 2012.
"Temos enormes desafios a enfrentar devido a situação deterioriada herdada do regime destituido", disse Jebali exortanto os seus concidadãos a "dar prova de compreensão e paciência".
-0- PANA BB/AAS/MAR/DD 30set2012