Marrocos condena continuação de caricaturas contra Islão
Rabat, Marrocos (PANA) - Marrocos condenou veementemente a publicação contínua, em França, de "caricaturas ultrajantes" contra o Islã e o seu profeta Maomé.
Numa declaração emitida domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos residentes no Exterior diz tratar-se de uma provocação à religião muçulmana.Marrocos considera que estes atos "refletem a imaturidade dos seus autores" e que "a liberdade de expressão não pode, sob nenhum motivo, justificar a provocação injuriosa e a ofensa injuriosa da religião muçulmana que conta mais de dois biliões de fiéis em todo o Mundo ”.
"Por mais que condene toda violência obscurantista e bárbara supostamente perpetrada em nome do Islã, o Reino do Marrocos se levanta contra estas provocações abusivas da santidade da religião muçulmana", sublinha o comunicado.
“O Reino de Marrocos, como outros países árabes e muçulmanos, exorta (os autores) a parar de atiçar o ressentimentos e a mostrar discernimento e respeito pela alteridade, como pré-requisito para a convivência e para o diálogo pacífico das religiões", refere o comunicado.
Este comunicado de imprensa segue-se à morte, em França, do professor Samuel Paty, decapitado por um suposto agressor islâmico, porque ele teria mostrado caricaturas do Profeta Maomé aos seus alunos.
Reagindo ao ato, o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse que França não desistirá das caricaturas, causando uma reação indignada no Mundo muçulmano.
-0- PANA AT/IN/JSG/SOC/MAR/IZ 26out2020