Abuja, Nigéria (PANA) – Os professores das universidades públicas da Nigéria entram esta quarta-feira no terceiro dia de uma greve de advertência de duas semanas para denunciar o não pagamento dos salários dos docentes não inscritos no sistema informático de gestão dos recursos humanos do Governo Federal.
A paralisação foi convocada pelo Sindicato do Pessoal Universitário das Universidades (ASUU).
Atualmente, a Nigéria possui 174 universidades das quais 43 universidades federais, 52 estaduais e 79 privadas.
O presidente nacional do Sindicato, Biodun Ogunyemi, disse que esta greve de advertência iniciada segunda-feira visa obrigar o Governo Federal nigeriano a aplicar os acordos e protocolos de acordo assinados com o sindicato em 2009, 2013, 2017 e 2019.
"Tendo analisado as disposições do acordo entre o ASUU e o Governo Federal nigeriano, os protocolos de acordo de 2013 e de 2017, o sindicato decidiu lançar uma greve de duas semanas, com efeito imediato desde segunda-feira, 9 de março de 2020", declarou Ogunyemi.
O líder sindical falava no termo de uma reunião do Conselho Nacional Executivo (NEC) do ASUU, organizado em Enugu, no sudeste do país.
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