PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde lança campanha para eliminar transmissão de sida de mãe para filho
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde lançou sábado uma campanha nacional para eliminar a transmissão do HIV/Sida de mãe para filho, para apoiar a candidatura do arquipélago à sua certificação como país que conseguiu eliminar, até 2020, esse tipo de contágio.
Segundo fonte oficial, a campanha denominada “Nascer Livre para Brilhar”, é apadrinhada pela Primeira-Dama do país, Lígia Fonseca, e está integrada no âmbito das atividades que assinalam, em Cabo Verde, o Dia Mundial de Luta Contra a Sida.
Este ano, as atividades do Dia Mundial de Luta contra a Sida decorrem sob o lema “conheça o seu estatuto serológico”, uma vez que, conhecendo cedo o estado da doença, o tratamento é muito mais eficaz.
Trata-se de um projeto promovido pelo Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCCS) com o propósito de consciencializar as pessoas sobre a epidemia do HIV na infância e a necessidade de priorizar as crianças e mães para garantir que os resultados alcançados sejam estendidos a esse grupo mais vulnerável.
O facto de, nos últimos anos, Cabo Verde ter registado uma taxa de transmissão do HIV de mãe para filho entre zero e três porcento leva as autoridades sanitárias do país a acreditar que a meta será atingida nos próximos dois anos.
Segundo o diretor nacional da Saúde, Artur Correia, a taxa de prevalência do HIV/Sida, em Cabo Verde, é fraca, tendo o arquipélago conhecido ainda assinaláveis avanços na luta contra o flagelo.
O registo de incidência do HIV/Sida em Cabo Verde ronda à volta de 0,8 porcento da população, sendo 2,3 porcento nas pessoas com deficiência, 3,1 porcento nos usuários de drogas, 4,6 porcento entre as profissionais do sexo e 6,1 porcento entre homens.
Também a taxa de prevenção do HIV/Sida nos jovens em Cabo Verde (75%) é “muito alta”, quando comparada com a dos outros países da sub-região oeste-africana onde se situa o arquipélago.
De acordo com a representante do Secretariado Executivo do Comité de Coordenação do Combate à Sida, Maria Celina Ferreira, estes dados foram recolhidos em 2012, após o inquérito Aids Prevention Survey Indicators (APIS, sigla em inglês), que indicou ainda que 71,3 porcento dos homens e 61,7 porcento das mulheres inquiridos declararam conhecer todos as formas de prevenção de HIV/Sida e de tratamento da doença.
“Isso nos encoraja muito, pois, a taxa a nível do país revela que mais de 90 porcento da população cabo-verdiana sabe como prevenir e como o vírus se transmite”, realçou.
-0- PANA CS/IZ 02dez2018
Segundo fonte oficial, a campanha denominada “Nascer Livre para Brilhar”, é apadrinhada pela Primeira-Dama do país, Lígia Fonseca, e está integrada no âmbito das atividades que assinalam, em Cabo Verde, o Dia Mundial de Luta Contra a Sida.
Este ano, as atividades do Dia Mundial de Luta contra a Sida decorrem sob o lema “conheça o seu estatuto serológico”, uma vez que, conhecendo cedo o estado da doença, o tratamento é muito mais eficaz.
Trata-se de um projeto promovido pelo Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCCS) com o propósito de consciencializar as pessoas sobre a epidemia do HIV na infância e a necessidade de priorizar as crianças e mães para garantir que os resultados alcançados sejam estendidos a esse grupo mais vulnerável.
O facto de, nos últimos anos, Cabo Verde ter registado uma taxa de transmissão do HIV de mãe para filho entre zero e três porcento leva as autoridades sanitárias do país a acreditar que a meta será atingida nos próximos dois anos.
Segundo o diretor nacional da Saúde, Artur Correia, a taxa de prevalência do HIV/Sida, em Cabo Verde, é fraca, tendo o arquipélago conhecido ainda assinaláveis avanços na luta contra o flagelo.
O registo de incidência do HIV/Sida em Cabo Verde ronda à volta de 0,8 porcento da população, sendo 2,3 porcento nas pessoas com deficiência, 3,1 porcento nos usuários de drogas, 4,6 porcento entre as profissionais do sexo e 6,1 porcento entre homens.
Também a taxa de prevenção do HIV/Sida nos jovens em Cabo Verde (75%) é “muito alta”, quando comparada com a dos outros países da sub-região oeste-africana onde se situa o arquipélago.
De acordo com a representante do Secretariado Executivo do Comité de Coordenação do Combate à Sida, Maria Celina Ferreira, estes dados foram recolhidos em 2012, após o inquérito Aids Prevention Survey Indicators (APIS, sigla em inglês), que indicou ainda que 71,3 porcento dos homens e 61,7 porcento das mulheres inquiridos declararam conhecer todos as formas de prevenção de HIV/Sida e de tratamento da doença.
“Isso nos encoraja muito, pois, a taxa a nível do país revela que mais de 90 porcento da população cabo-verdiana sabe como prevenir e como o vírus se transmite”, realçou.
-0- PANA CS/IZ 02dez2018