PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bispos advogam reformas urgentes da Constituição no Togo
Lomé, Togo (PANA) - Os bispos do Togo apelaram ao Governo para operar rapidamente "as reformas exigidas pelo povo em conformidade com a Constituição de 1992".
Numa declaração lida no fim de semana último pelo Monsenhor Denis Amouzou Dzakpa, arcebispo de Lomé, os prelados dizem que "a conferência dos bispos do Togo dá uma importância particular a reformas sem as quais é impossível trazer de volta a paz e a coesão social ao nosso país".
Os bispos do Togo consideram que estas reformas são "indispensáveis à nossa convivência" e convidando assim "os protagonistas a inscreverem-se num processo responsável, sincero e construtivo".
Muito determinada, a conferência episcopal denuncia ainda a onda de repressão contra as populações e "condena o uso excessivo da força contra concidadãos, às vezes até às suas próprias residências e insurge-se contra os apelos ao ódio étnico através das redes sociais".
"Vivamente preocupada pela situação", a conferência dos bispos exortou, em particular, o Exército a adotar uma "atitude republicana de neutralidade evitando qualquer ingerência no debate político, em conformidade com a Constituição".
Também convida "os responsáveis das Instituições da República a evitarem ostentar publicamente a sua pertença política".
Os bispos aconselharam aos líderes de partidos políticos a "evitarem organizar no mesmo dia manifestações antagonistas suscetíveis de culminar em confrontos com consequências imprevisíveis".
Apelaram aos cristãos para fazerem uma oração de suplicação " a favor da paz, mais precisamente a favor das reformas institucionais e constitucionais" para que "uma paz duradoura se estabeça nos corações dos concidadãos e que se acalmem as tensões sócio-polĩticas que abalam o país".
Desde a 19 de agosto, o Togo atravessa situações difíceis, em que militantes da oposição reclamam pelo regresso à Constituição de 1992, pelo restabelecimento do escrutínio uninominal de duas voltas, pela limitação do mandato presidencial a dois e pelo voto dos Togoleses da diáspora.
Na última semana, um texto relativo à revisão constitucional foi adotado sem consenso no Parlamento entre os deputados da oposição e os do partido no poder.
-0- PANA FAA/JSG/MAR/DD 19set2017
Numa declaração lida no fim de semana último pelo Monsenhor Denis Amouzou Dzakpa, arcebispo de Lomé, os prelados dizem que "a conferência dos bispos do Togo dá uma importância particular a reformas sem as quais é impossível trazer de volta a paz e a coesão social ao nosso país".
Os bispos do Togo consideram que estas reformas são "indispensáveis à nossa convivência" e convidando assim "os protagonistas a inscreverem-se num processo responsável, sincero e construtivo".
Muito determinada, a conferência episcopal denuncia ainda a onda de repressão contra as populações e "condena o uso excessivo da força contra concidadãos, às vezes até às suas próprias residências e insurge-se contra os apelos ao ódio étnico através das redes sociais".
"Vivamente preocupada pela situação", a conferência dos bispos exortou, em particular, o Exército a adotar uma "atitude republicana de neutralidade evitando qualquer ingerência no debate político, em conformidade com a Constituição".
Também convida "os responsáveis das Instituições da República a evitarem ostentar publicamente a sua pertença política".
Os bispos aconselharam aos líderes de partidos políticos a "evitarem organizar no mesmo dia manifestações antagonistas suscetíveis de culminar em confrontos com consequências imprevisíveis".
Apelaram aos cristãos para fazerem uma oração de suplicação " a favor da paz, mais precisamente a favor das reformas institucionais e constitucionais" para que "uma paz duradoura se estabeça nos corações dos concidadãos e que se acalmem as tensões sócio-polĩticas que abalam o país".
Desde a 19 de agosto, o Togo atravessa situações difíceis, em que militantes da oposição reclamam pelo regresso à Constituição de 1992, pelo restabelecimento do escrutínio uninominal de duas voltas, pela limitação do mandato presidencial a dois e pelo voto dos Togoleses da diáspora.
Na última semana, um texto relativo à revisão constitucional foi adotado sem consenso no Parlamento entre os deputados da oposição e os do partido no poder.
-0- PANA FAA/JSG/MAR/DD 19set2017