PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África do Sul maioritária no Banco Africano de Investimento
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A África do Sul, país mais rico do continente, será o accionista maioritário do futuro Banco Africano de Investimento, a ser criado com a assinatura dum acordo final aprovado em Addis Abeba pelos ministros africanos das Finanças.
Os ministros africanos da Economia e Finanças, reunidos quarta-feira em Addis Abeba, aprovaram um novo protocolo sobre a criação do Banco Africano de Investimento e começaram a examinar os pontos essenciais relativos à sua gestão e ao seu funcionamento.
O banco, que arranca em Novembro de 2009, terá um capital inicial de quatro biliões de dólares americanos, mas a sua capitalização completa deverá atingir 25 biliões de dólares americanos, de acordo com o governador do Banco Central da Líbia, Farhat Bengdar.
"Este banco vai ser um complemento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Ele vai funcionar em plena consulta com o BAD", declarou à PANA Bengdar, que dirige o Comité Director que supervisiona a aplicação dos acordos que criam este banco.
A África do Sul, a maior economia africana em termos de Produto Nacional Bruto (PNB), vai receber pelo menos quatro biliões 400 milhões de dólares americanos, a título das suas partes no novo banco.
A Nigéria vai receber a segunda maior parte de acções no valor de dois biliões 700 milhões de dólares americanos.
Os outros grandes accionistas são o Egipto, com dois biliões 100 milhões de dólares em acções a serem emitidas quando o banco iniciar as suas actividades; e a Argélia, terceira maior potência económica africana que deve receber dois biliões de dólares em subscrição de acções.
A Líbia, país que alberga o novo banco, vai subscrever 998 milhões de dólares de acções, concedidas com base na sua economia.
Os outros accionistas notáveis são o Sudão, com 873 milhões de dólares, Angola (733 milhões de dólares), a Tunísia (530 milhões de dólares), o Quénia (469 milhões de dólares) e o Senegal com 180 milhões de dólares americanos.
A menor economia africana, São Tomé e Príncipe, vai contribuir com dois milhões de dólares americanos ao passo que o Zimbabwe, asfixiado financeiramente, deverá subsrever 33 milhões de dólares americanos, um pouco abaixo da Somália que tem 39 milhões de dólares.
O Conselho Executivo da União Africana (UA), que integra os ministros dos Negócios Estrangeiros, vai reunir-se de 28 a 29 de Janeiro corrente para examinar o protocolo sobre a criação do novo banco na sequência da sua adopção quarta-feira.
O ministro camaronês do Orçamento, Pierre Titi, que presidia à reunião dos ministros africanos da Economia e Finanças, declarou à PANA que a adopção do protocolo sobre a criação do banco foi uma etapa crucial na sua formulação e abre a via para o seu estabelecimento o mais cedo possível.
Os ministros pediram mais tempo para examinar de maneira pormenorizada o projecto de estatutos do banco.
"Existe ainda muito trabalho a fazer sobre os estatutos do banco, mas é uma questão menor", declarou o governante camaronês pouco depois da reunião de um dia.
Os países africanos vão reexaminar os estatutos do banco e reenviar os seus comentários à Comissão da UA em Maio próximo, para dar mais tempo para a reformulação dos estatutos do banco que deverão ser aprovados durante a reunião anual dos ministros das Finanças em Novembro de 2009.
Os ministros africanos da Economia e Finanças, reunidos quarta-feira em Addis Abeba, aprovaram um novo protocolo sobre a criação do Banco Africano de Investimento e começaram a examinar os pontos essenciais relativos à sua gestão e ao seu funcionamento.
O banco, que arranca em Novembro de 2009, terá um capital inicial de quatro biliões de dólares americanos, mas a sua capitalização completa deverá atingir 25 biliões de dólares americanos, de acordo com o governador do Banco Central da Líbia, Farhat Bengdar.
"Este banco vai ser um complemento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Ele vai funcionar em plena consulta com o BAD", declarou à PANA Bengdar, que dirige o Comité Director que supervisiona a aplicação dos acordos que criam este banco.
A África do Sul, a maior economia africana em termos de Produto Nacional Bruto (PNB), vai receber pelo menos quatro biliões 400 milhões de dólares americanos, a título das suas partes no novo banco.
A Nigéria vai receber a segunda maior parte de acções no valor de dois biliões 700 milhões de dólares americanos.
Os outros grandes accionistas são o Egipto, com dois biliões 100 milhões de dólares em acções a serem emitidas quando o banco iniciar as suas actividades; e a Argélia, terceira maior potência económica africana que deve receber dois biliões de dólares em subscrição de acções.
A Líbia, país que alberga o novo banco, vai subscrever 998 milhões de dólares de acções, concedidas com base na sua economia.
Os outros accionistas notáveis são o Sudão, com 873 milhões de dólares, Angola (733 milhões de dólares), a Tunísia (530 milhões de dólares), o Quénia (469 milhões de dólares) e o Senegal com 180 milhões de dólares americanos.
A menor economia africana, São Tomé e Príncipe, vai contribuir com dois milhões de dólares americanos ao passo que o Zimbabwe, asfixiado financeiramente, deverá subsrever 33 milhões de dólares americanos, um pouco abaixo da Somália que tem 39 milhões de dólares.
O Conselho Executivo da União Africana (UA), que integra os ministros dos Negócios Estrangeiros, vai reunir-se de 28 a 29 de Janeiro corrente para examinar o protocolo sobre a criação do novo banco na sequência da sua adopção quarta-feira.
O ministro camaronês do Orçamento, Pierre Titi, que presidia à reunião dos ministros africanos da Economia e Finanças, declarou à PANA que a adopção do protocolo sobre a criação do banco foi uma etapa crucial na sua formulação e abre a via para o seu estabelecimento o mais cedo possível.
Os ministros pediram mais tempo para examinar de maneira pormenorizada o projecto de estatutos do banco.
"Existe ainda muito trabalho a fazer sobre os estatutos do banco, mas é uma questão menor", declarou o governante camaronês pouco depois da reunião de um dia.
Os países africanos vão reexaminar os estatutos do banco e reenviar os seus comentários à Comissão da UA em Maio próximo, para dar mais tempo para a reformulação dos estatutos do banco que deverão ser aprovados durante a reunião anual dos ministros das Finanças em Novembro de 2009.