PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África atrasada em ODM sobre redução da mortalidade infantil
Kigali- Ruanda (PANA) -- Apenas poucos países africanos estão no bom caminho para atingir o quarto Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que fixa a redução de dois terços da taxa de mortalidade infantil até 2015, anunciou segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) num comunicado.
"A melhoria dos cuidados de saúde para os recém-nascidos continua um elemento indispensável para reduzir a mortalidade infantil, nomeadamente na África Subsariana", afirmou a agência onusina num comunicado transmitido à PANA em Kigali.
"Embora haja países como a Libéria, a Serra Leoa, Moçambique e Ruanda, que registaram progressos neste domínio (de saúde pública), há ainda uma necessidade urgente de outras nações instaurarem sistemas de saúde adaptados que permitam inverter as tendências actuais para reduzir o número de crianças que morrem antes do seu quinto aniversário", sublinha a OMS.
Segundo estatísticas oficiais, a taxa de recém-nascidos que sofrem de doenças infeciosas como o paludismo e a cólera baixou sensivelmente, passando de 25 porcento em 1990 para 16 porcento em 2010, nos países com fracos rendimentos, nomeadamente na África Subsariana.
"Esta situação explica-se pelo facto de que alguns países em África nada investiram em programas sanitários como as campanhas de vacinação (para os recém-nascidos)", prossegue o comunicado.
Boerma Jan Ties, responsável do Departamento de Estatístias na OMS, disse em entrevista à PANA que a prestação de cuidados de saúde materna bem como o tratamento eficaz das doenças infeciosas como a pneumonia atípica, a diarreia e a não distribuição de mosquiteiros impregnados para prevenir a malária tornam-se numa prioridade para reduzir esta tendência alarmante.
Segundo ele, alguns países em África conseguiram porém reduzir a mortalidade infantil de maneira rápida e num curto período, mas espera-se que outras nações do continente, que apresentam resultados fracos, sejam encorajadas pelas realizações dos seus vizinhos.
"A melhoria dos cuidados de saúde para os recém-nascidos continua um elemento indispensável para reduzir a mortalidade infantil, nomeadamente na África Subsariana", afirmou a agência onusina num comunicado transmitido à PANA em Kigali.
"Embora haja países como a Libéria, a Serra Leoa, Moçambique e Ruanda, que registaram progressos neste domínio (de saúde pública), há ainda uma necessidade urgente de outras nações instaurarem sistemas de saúde adaptados que permitam inverter as tendências actuais para reduzir o número de crianças que morrem antes do seu quinto aniversário", sublinha a OMS.
Segundo estatísticas oficiais, a taxa de recém-nascidos que sofrem de doenças infeciosas como o paludismo e a cólera baixou sensivelmente, passando de 25 porcento em 1990 para 16 porcento em 2010, nos países com fracos rendimentos, nomeadamente na África Subsariana.
"Esta situação explica-se pelo facto de que alguns países em África nada investiram em programas sanitários como as campanhas de vacinação (para os recém-nascidos)", prossegue o comunicado.
Boerma Jan Ties, responsável do Departamento de Estatístias na OMS, disse em entrevista à PANA que a prestação de cuidados de saúde materna bem como o tratamento eficaz das doenças infeciosas como a pneumonia atípica, a diarreia e a não distribuição de mosquiteiros impregnados para prevenir a malária tornam-se numa prioridade para reduzir esta tendência alarmante.
Segundo ele, alguns países em África conseguiram porém reduzir a mortalidade infantil de maneira rápida e num curto período, mas espera-se que outras nações do continente, que apresentam resultados fracos, sejam encorajadas pelas realizações dos seus vizinhos.