PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
UA defende segurança alimentar para erradicar pobreza
Sirtes- Líbia (PANA) -- A comissária da União Africana (UA) para a Economia Rural e Agricultura, Tumusiine Rhoda Peace, defendeu, durante uma conferência de imprensa segunda-feira em Sirtes, a necessidade da segurança alimentar para erradicar a pobreza.
Neste quadro, os Governos africanos se comprometeram em 2003, através do Programa Pormenorizado para a Agricultura e Desenvolvimento em África (PDDAA), a aumentar os seus investimentos públicos de 4,5 para 10 por cento do seu orçamento nacional.
Este aumento dos orçamentos deverá causar um crescimento de 6 por cento no sector agrícola, que ocupa entre 50 e 80 por cento da população africana.
Para tal, a comissária da UA para a Agricultura afirmou que a segurança alimentar apenas pode ser atingida que se houver investimento e pesquisa agrícola, em relação com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Comissão Económica Africana (CEA).
Estratégias foram instauradas pelo PDDAA para produzir mais e permitir à população africana enfrentar o desafio da fome e da pobreza.
Mas, constatou Tumusiine Rhoda Peace, os investimentos públicos destinados à agricultura baixaram e os preços aumentaram num contexto de mudança climática.
"É preciso inverter a tendência porque a factura das importações agrícolas é muito importante e corre o risco de impedir o desenvolvimento da agricultura em África", recomendou.
"Inundamos os mercados estrangeiros ao invés de nos orientarmos para as trocas intraafricanas.
Os produtos produzidos em África destinam- se aos países ocidentais onde eles são transformados e revendidos muito caro em África", deplorou.
A comissária da União Africana para a Economia Rural e Agricultura preconizou uma política de integração através dum sistema de troca dos produtos agrícolas entre os países africanos.
Neste quadro, os Governos africanos se comprometeram em 2003, através do Programa Pormenorizado para a Agricultura e Desenvolvimento em África (PDDAA), a aumentar os seus investimentos públicos de 4,5 para 10 por cento do seu orçamento nacional.
Este aumento dos orçamentos deverá causar um crescimento de 6 por cento no sector agrícola, que ocupa entre 50 e 80 por cento da população africana.
Para tal, a comissária da UA para a Agricultura afirmou que a segurança alimentar apenas pode ser atingida que se houver investimento e pesquisa agrícola, em relação com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Comissão Económica Africana (CEA).
Estratégias foram instauradas pelo PDDAA para produzir mais e permitir à população africana enfrentar o desafio da fome e da pobreza.
Mas, constatou Tumusiine Rhoda Peace, os investimentos públicos destinados à agricultura baixaram e os preços aumentaram num contexto de mudança climática.
"É preciso inverter a tendência porque a factura das importações agrícolas é muito importante e corre o risco de impedir o desenvolvimento da agricultura em África", recomendou.
"Inundamos os mercados estrangeiros ao invés de nos orientarmos para as trocas intraafricanas.
Os produtos produzidos em África destinam- se aos países ocidentais onde eles são transformados e revendidos muito caro em África", deplorou.
A comissária da União Africana para a Economia Rural e Agricultura preconizou uma política de integração através dum sistema de troca dos produtos agrícolas entre os países africanos.