PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Solução para xenofobia exige liderança firme na África do Sul, segundo ISS
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) - O Instituto de Estudos de Segurança (ISS), um think tank sediado em Pretória, considerou que a África do Sul deveria reagir de maneira firme face à xenofobia e aos ataques contra estrangeiros, adotando soluções baseadas na unidade e na coesão e não na segregração.
Num comunicado enviado à PANA, o responsável da divisão de governação, crime e justiça do ISS, Gareth Newham, nota que estes ataques são alimentadas por mitos errados a respeito dos estrangeiros, nomeadamente que eles ocupam os empregos dos Sul-africanos e que são os autores da criminalidade observada.
Segundo ele, a África do Sul evolui perigosamente para a instituição duma nova forma de apartheid que separa os estrangeiros das comunidades autótones e na qual eles são submetidos a tratamento de segunda categoria.
Gareth Newham propõe quatro modalidades de intervenção para ajudar a África do Sul a evitar este cenário vergonhoso.
A primeira modalidade é que os dirigentes sul-africanos, do topo à escala local, devem falar em uníssono para dissipar os mitos sobre os cidadãos estrangeiros.
O segundo pede às agências de informações para concentrar os seus esforços numa melhor compreensão devido aos ataques violentos para melhor prever onde decorrem e a sua amplidão.
A terceira recomenda falta de impunidade para os autores de ataques e de pilhagens contra cidadãos estrangeiros e ao invés de fechar os olhos a estes crimes a Polícia deve agrupar as provas contra os autores e detê-los.
A última proposta sublinha que os cidadãos estrangeiros devem ser vistos como recursos de valor e serem integrados no tecido económico em vez de os excluir e isto requer uma revisão da política e da prática da imigração.
Segundo dados estatísticos de 2014, apenas quatro porcento da população ativa é estrangeira.
Dados dum inquérito junto de 30 famílias vítimas de crimes em 2014 indicam que 95 porcento deles foram cometidos por Sul-africanos.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 17abril2015
Num comunicado enviado à PANA, o responsável da divisão de governação, crime e justiça do ISS, Gareth Newham, nota que estes ataques são alimentadas por mitos errados a respeito dos estrangeiros, nomeadamente que eles ocupam os empregos dos Sul-africanos e que são os autores da criminalidade observada.
Segundo ele, a África do Sul evolui perigosamente para a instituição duma nova forma de apartheid que separa os estrangeiros das comunidades autótones e na qual eles são submetidos a tratamento de segunda categoria.
Gareth Newham propõe quatro modalidades de intervenção para ajudar a África do Sul a evitar este cenário vergonhoso.
A primeira modalidade é que os dirigentes sul-africanos, do topo à escala local, devem falar em uníssono para dissipar os mitos sobre os cidadãos estrangeiros.
O segundo pede às agências de informações para concentrar os seus esforços numa melhor compreensão devido aos ataques violentos para melhor prever onde decorrem e a sua amplidão.
A terceira recomenda falta de impunidade para os autores de ataques e de pilhagens contra cidadãos estrangeiros e ao invés de fechar os olhos a estes crimes a Polícia deve agrupar as provas contra os autores e detê-los.
A última proposta sublinha que os cidadãos estrangeiros devem ser vistos como recursos de valor e serem integrados no tecido económico em vez de os excluir e isto requer uma revisão da política e da prática da imigração.
Segundo dados estatísticos de 2014, apenas quatro porcento da população ativa é estrangeira.
Dados dum inquérito junto de 30 famílias vítimas de crimes em 2014 indicam que 95 porcento deles foram cometidos por Sul-africanos.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 17abril2015